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Atps De Psicologia 3 Semestre

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Por:   •  14/5/2014  •  2.927 Palavras (12 Páginas)  •  402 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

PSICOLOGIA

3°Semestre

Polo: Fortaleza CE Professor EAD: Helenrose A. da S. Pedroso Coelho Tutora presencial: Antônia Eliana Sampaio de Freitas

Alunos: Joselene Andrade Costa - RA 405538 Maria Geane Rodrigues Soares - RA 420158 Adélia Neta Nascimento Costa e Sousa - RA 409268 Inácia Maria de Lima – RA 413462

Fortaleza, 26 de Abril de 2014.

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INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste num desafio, onde será apresentada a fundamentação teórica- prática referente aos conceitos de humilhação social e invisibilidade pública, e na alteração desses acontecimentos na vida cotidiana. Através da psicologia, que mostra às origens do fenômeno da invisibilidade social que está totalmente ligado a humilhação social, serão esclarecidos os porquês, de tanto sofrimento por grande parte da sociedade. Argumentações teóricas ultrapassadas e influenciadas politicamente, com ideologias arcaicas causando problemas psíquicos em pessoas socialmente excluídas, principalmente as que desenvolvem profissões consideradas desqualificadas. Os garis serão público alvo deste trabalho mediante as pesquisas feitas pelo psicólogo e pesquisador Fernando Braga da Costa.

No decorrer do estudo faremos comparações sobre os métodos de investigações do marxismo, do sociólogo Jessé Sousa, do psicólogo Fernando Braga, José Moura, e tentar chegar a respostas plausíveis das questões abordadas e vivenciadas por parte destes autores.

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RELATÓRIO

O texto de José Moura Gonçalves Filho retrata uma realidade de nosso cotidiano, onde a humilhação social está relacionada às fases da vida do indivíduo, das classes menos favorecidas, colocando em evidência a vida do ser humano em pressões diversas e de várias formas, tais como: atitudes, palavras, gestos, olhares e até mesmo no silêncio. Estamos vivendo quase de forma remota, no tempo da escravidão, sendo com outra roupagem, em plena era da modernidade. Parece que vivenciamos um ciclo de forma contínua e sem dá trégua ao passado. A cada instante deparamos de maneira bem visível, a desigualdade, a humilhação e a inferioridade social, abrindo brechas a enormes ferimentos que não cicatrizam na vida do indivíduo. Deixando transparecer que a vida da pessoa não tem sentido e nem valor e que sua dignidade foi totalmente descartada, dando a entender que seus princípios estão deixados de lado e esquecidos.

Segundo Well, 1979, p.347, o ser humano possui uma raiz por sua participação real, ativa e natural na existência de uma coletividade que conserva viva certos tesouros do passado e certos pressentimentos do futuro. Que as circunstancias desenraizaram podem ser esclarecidas pela maneira como foram prejudicadas a liberdade, a igualdade e a pluralidade, e ser esclarecidas pela maneira como foi prejudicado o vínculo com o passado.

Este texto da humilhação social trata-se de um fenômeno histórico. A humilhação crônica, que vem sofrendo o pobre e seus ancestrais. Tudo isso sendo fruto de uma desigualdade política. Pois tanto em Marx quanto Freud, encontramos essa situação ambígua da humilhação. Em Marx a mercantilização das relações e em Freud com a formação das pressões inconscientes. A humilhação social não marca apenas este ou aquele sujeito mais susceptível, mas atinge, de alguma forma, todos os integrantes de determinados grupos ou classes que vivem a realidade da dominação e recebem cotidianamente uma mensagem misteriosa de rebaixamento moral que eles não conseguem traduzir. Tal mensagem pode vim a qualquer tempo e de qualquer um, por isto o sujeito sofre humilhação, nas mais diversas maneiras e de modo especial os pobres que frequentemente sofrem maus tratos tanto psicologicamente, moralmente e até fisicamente. E quantas vezes o trabalhador seja ele qual for, sai de seu lar para o trabalho e se depara com situações de humilhação, de injustiça e de desigualdade social, encontrando um mundo bem diferente ao seu e que acarreta daí consequência de tristeza

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e de amargura para sua vida e a de seus familiares também. Essa humilhação fere, destrói a particularidade do ser desse sujeito, a sua subjetividade.

A sociedade em que vivemos faz acepção de pessoas, reconhece de modo especial, em primeiro lugar, aquela pessoa de boa aparência, pela sua estética e não ver o ser como pessoa, como gente em sua totalidade. Dessa maneira a pessoa se sente rejeitada e fica sem crédito na sua capacidade como individuo. E quantas vezes ao procurar um emprego, um trabalho para sua sobrevivência e a de sua família, e devido a sua aparência e até mesmo sua idade, não é aceito no mercado de trabalho. . Consequentemente vem a insegurança, o sofrimento a ansiedade por ser rejeitado. Dá a entender, que somos tratados não como gente, mas com o que possuímos.

Para Gonçalves Filho (2004), a humilhação social atinge de tal forma determinados grupos e classes que pode ser considerada como traumática. O autor resgata a história do Brasil e lembra a humilhação sofrida pelos escravos. A desigualdade é uma ameaça constante e permanente, e esta ameaça produz sofrimento na vida das pessoas e também na sociedade. Portanto, vivemos numa sociedade desigual, injusta e capitalista. Tudo isso como consequência dos interesses econômicos, girando tudo em torno do dinheiro e do poder.

A desigualdade e a invisibilidade social foram temas de muitos escritores. Alguns clássicos da sociologia brasileira falavam da desigualdade social, mais deixavam de expor a real situação a qual causava a desigualdade no País. Dessa forma, foram criticados por Jessé Souza (sociólogo) e Fernando Braga da Costa (psicólogo), que tinham o mesmo objetivo de estudo. Suas intenções eram mostrar uma teoria sólida, que explicasse o verdadeiro sentido da palavra Desigualdade Social Brasileira. Jessé Souza (sociólogo) estuda as classes sociais e defende o uso de critérios que vai além da renda. A classe média, classe dominante são formadas por status social, enquanto a classe trabalhadora, classe dominada são formados por trabalhadores em situações de muita dificuldade.

Fernando Braga da Costa, psicólogo, formado pela Universidade de São Paulo (USP), durante uma disciplina (psicologia social II) a qual estava cursando foi necessário fazer um estagio para a formação da disciplina que cursava, e foi à profissão de gari, que ele resolveu estudar. Acompanhou a rotina dos garis da própria

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Universidade

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