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Atps neurociencias

Por:   •  17/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  237 Visualizações

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DEPRESSÃO NA SOCIEDADE MODERNA

Conhecida como Transtorno de Humor, a depressão, apesar da investigação existente, ainda faz persistir muitas dúvidas quanto a sua origem devido às várias causas envolvidas no seu aparecimento. Seguem teorias referenciadas na genética, outras baseadas em estudos de propensão ligadas à solidão, e, ainda, teorias comprovadas pelo desequilíbrio de neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina.

Com a estimativa de que 30% da população mundial sofra de depressão, o transtorno tornou-se um problema de saúde pública.

Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios. Está intimamente ligada à disfunção na quantidade e utilização de neurotransmissores que são substâncias químicas produzidas e liberadas pelos neurônios, utilizadas para transferência de informações entre eles.

Os neurônios são as principais células que compõem os sistemas responsáveis pela maioria das funções do controle do organismo: o sistema nervoso e o sistema endócrino.

Os sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) captam informações e despertam estímulos nervosos que são transmitidos pelos dentritos, que são diversos prolongamentos do neurônio, ou pelo axônio, prolongamento único e mais extenso do neurônio, para outro neurônio ou tecido muscular ou, ainda, para outras glândulas. A transmissão do impulso nervoso é feita em um único sentido – dendrito, corpo celular e axônio, respectivamente – para outros neurônios.

O meio pelo qual os impulsos nervosos são conduzidos de um neurônio a outro ou de um neurônio a uma célula (muscular ou glandular, por exemplo) é chamado de Sinapse. Nessa região, chamada de fenda sináptica, as células estão muito próximas, mas não se tocam e a transmissão do impulso é feita pela liberação de substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que são armazenados em vesículas neuronais que decaem na fenda sinápticas no momento dessa liberação.

Um determinado neurotransmissor pode produzir uma transmissão excitatória, que resulta em um novo impulso nervoso, ou transmissão inibitória, que impede a passagem de impulsos subseqüentes. Essa diferença química resulta na atuação diferente dos neurotransmissores, controlando a condução de impulsos nervosos, resultando na locomoção, no pensamento, na manifestação de alegria ou de preocupação.

Os neurônios precisam ter neurotransmissores sempre à disposição para serem sintetizados, em substituição àqueles que foram liberados e, quando não são utilizados, os neurotransmissores são armazenados até um novo impulso requisitá-lo.

Quando existe algum problema nestes neurotransmissores a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelamento, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples. Algumas vezes aparecem ataques de ansiedade como sudorese, agitação e tremor, verdadeiros ataques de pânico. Alguns casos se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou na cabeça, com vários exames laboratoriais normais. O intestino pode ficar preso a boca amarga, a pele envelhecida, os cabelos e as unhas fracos e sem brilho. É apresentada ideias fixas, como achar a vida financeira ruim e sem perspectiva, se sente culpado por coisas que fez e que não fez, o passado volta carregado de auto recriminações, de arrependimentos, e coisas erradas, que fora da depressão a pessoa nem se lembraria que existiram.

Entre os principais neurotransmissores está a acetilcolina que é o neurotransmissor encontrado em maior quantidade no organismo e estimula o impulso a ser transmitido. Impulso

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