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Complexo De Édipo E Electra

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Por:   •  1/11/2014  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  1.331 Visualizações

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Complexo de Édipo

O conceito Complexo de Édipo surge em 1897, na teoria de Freud sobre a sexualidade infantil, desenvolvendo-se através de um investimento no primeiro objeto erótico de desejo de uma criança – o seio materno.

A origem do amor está relacionada à necessidade de nutrição. Logo este desejo é ampliado à figurada da mãe da criança, que alimentará e cuidará dela despertando-lhe sensações físicas, tanto agradáveis quanto desagradáveis.

Na fase fálica , que ocorre ao mesmo passo do complexo de Édipo, o órgão genital (o pênis) assume o papel principal. O menino interessa-se por seus órgãos genitais manipulando o mesmo. Logo, descobre que os adultos reprovam tal comportamento à medida que inferem a ele uma punição – a castração.

Em pouco tempo, os desejos incestuosos do menino pela mãe se tornam mais intensos, e o pai passa a ser visto como um obstáculo a eles. A identificação com o pai carrega-se de hostilidade, e o desejo de livrar-se dele predomina, bem como a idéia de ocupar seu lugar junto à mãe. Sendo assim, ocorre a ambivalência (rivalidade x ternura) inerente à identificação com o pai.

Em geral, o complexo de Édipo proporciona um aumento da curiosidade de saber como os bebês nascem; começasse a reparar nas diferenças anatômicas entre homens e mulheres; ocorre comportamento exibicionista e intromissão entre pai e mãe; preferência pela mãe do que pelo pai; constantemente dizer que vai casar com a mãe e representar a família excluindo a figura do pai.

A ambivalência entre os sentimentos gerados pelo pai impede de realizar o desejo inconsciente de ter a mãe como ele quer. Nesta situação conflituosa surge o sentimento de ser castrado pelo pai (complexo de castração). O menino começa a desistir de sua paixão incestuosa, iniciando o processo pelo qual acabará por identificar-se com a autoridade do pai assumindo a severidade do pai e a proibição do incesto.

A não resolução do complexo de Édipo pode gerar falta de maturidade no plano afetivo, dificuldade nos relacionamentos sexuais, personalidade bipolar (promiscuidade x castidade / sedução x recusa), obsessão por sedução, procura pela imagem da mãe nos relacionamentos.

Esta fase pode ser superada com o desenvolvimento de um processo formativo educacional com participação intensa da família, evitando, por exemplo, as mãos da criança manuseando constantemente no peito da mãe; mantendo a criança em sua cama na hora de dormir; não permitindo beijo na boca da mãe; menções e brincadeiras referentes ao órgão sexual do menino durante o banho e preferencialmente contar histórias cujo os sentimentos nobre começam a ter valor na mente da criança.

Quando superada esta fase, ocorre uma identificação com o progenitor, aproximando as características do pai ou da mãe. A criança passa para a fase latente , cujos meninos e meninas modificam a forma de se relacionar afetivamente com os pais, e focalizam suas energias nas interações sociais que começam a estabelecer com outras crianças, e nas atividades esportivas e escolares.

Complexo de Electra

Freud denominou como Complexo de Édipo Feminino, Jung como "Complexo de Electra , quando a menina na fase fálica sente-se frustrada e ressentida para com a mãe, culpabilizando-a por não possuir o pênis.

Semelhante como ocorre com os meninos, é para a mãe que são dirigidos os impulsos eróticos da menina. Por considerar-se castrada pela mãe, ela busca nas excitações clitorianas a resposta para o que a diferencia anatomicamente do menino, mas a expectativa de que o clitóris cresça e se transforme num pênis é logo descartada. Essa constatação gera frustração para com a mãe, quando ela sente que precisa abandonar o foco do clitóris para a vagina e canalizar o amor que sentia pela mãe no amor paterno.

Somente por volta dos três anos instintivamente, a menina se apaixona pelo pai, e se sente traindo a mãe que foi seu primeiro amor, o que provoca um sentimento de culpa que pode marcar a menina pelo resto da vida.

Salientamos que, no complexo de Édipo, o primeiro amor do filho é heterossexual (a mãe) e ele disputa com o pai. Já na questão feminina (Electra), o primeiro amor é homossexual (a mãe).

A partir daí, é possível visualizar três linhas de desenvolvimento: a inibição sexual ou neurose; modificação do caráter no sentido de um complexo de masculinidade e, por fim, a feminilidade normal.

Por exemplo, quando um casal tem uma relação desequilibrada afetivamente, pode ocorrer um Complexo de Electra Disfuncional, ou seja, a filha vai seduzir o pai e a mãe não faz rompimento, porque ela não se importa com o pai. Assim, as possíveis conseqüências seriam: A mãe projetar na filha que ela seja a filha/esposa que o pai idealiza. Nesse caso, a filha deixa de ter um referencial no papel de pai, podendo ocorrer um envolvimento sexual que pode chegar

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