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Crianças portadoras do autismo

Por:   •  10/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.557 Palavras (7 Páginas)  •  425 Visualizações

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Introdução

Nos últimos anos, cada vez mais as pessoas vem mostrando interesse no estudo da Análise do comportamento (ABA) para o tratamento do autismo. Vamos inserir nesse contexto toda a importância de abranger e acatar cada vez mais esse estudo tão valioso. Também veremos o quanto e favorável para a família buscar esses métodos para um melhor desempenho do portador de deficiência do autismo a ter um melhor convívio social, pois essa análise investiga os melhores recursos a serem aplicados de acordo com a capacidade do mesmo.

ABA-Análise do Comportamento aplicada

O método ABA consiste em dados científicos com o objetivo de mudar os vários tipos de comportamento, como indivíduos autistas, sejam eles sociais, acadêmicos ou excessivos como (agressividade verbal, fuga etc.).

 O autismo vem sendo uma área em que a análise do comportamento vem obtendo resultados de sucesso. A origem da análise do comportamento nos destaca alguns filósofos que influenciaram nesse pensamento, dando um dos maiores colaboradores da área B.F.Sckinner (1904-1990). Embora Michael (1993) revela que essa análise não restringe somente a B.F.Sckinner, mais que o mesmo teve um papel importante no desenvolvimento da área. Desde os anos 60, vem utilizando estudos específicos, obtidos por laboratório, e vários outros métodos científicos estudados por esses filósofos, só então concluíram o desafio de conhecer os vários tipos de comportamento humano, podendo analisar e lidar com os mesmos.

A ABA vem desenvolvendo um papel muito importante nas escolas especiais para a aprendizagem e desenvolvimento do individuo, tendo profissionais capacitados para observar e avaliar, podendo favorecer uma diminuição dos comportamentos inadequados e problemáticos, ajudando o mesmo a se relacionar socialmente. A ABA, portanto, oferece ferramentas essenciais, foi a partir desse surgimento, que muitas escolas especiais seguem esse princípio (método), visando ensino de habilidades, correções de comportamentos falhos, e buscando se adaptar a maneira do individuo, sendo avaliados e supervisionados sempre.

  O autismo é uma doença crônica, caracterizado pela presença de importantes prejuízos na área do desenvolvimento, por isso o tratamento deve ser contínuo e envolver uma equipe de profissionais multidisciplinar (schwartzman, 2013).

Estrutura educacional em escolas especializada no método ABA

Na área da educação especial, o primeiro passo é encontrar profissionais eficientes que conseguem trabalhar em equipes, para que juntos desenvolvam um ensino de qualidade para cada aluno individualmente, pois cada um deles apresenta uma necessidade diferenciada. A primeira análise deve ser feita com o aluno e o professor para que o profissional conheça o seu aluno, e todos os tipos de comportamentos exercidos por ele. A escola deve ter um espaço amplo e bem equipado para adaptar esses indivíduos, a cada necessidade. Após essa analise, os profissionais devem sempre levar o individuo a progressão, ou seja, introduzir ele a vida natural, podendo conviver bem com sua família, escolas (seja publica ou privada) etc. O objetivo da escola especial é ajudar a criança a aprender as tarefas realizadas do dia-a-dia, para que a mesma desenvolva suas habilidades motoras, aprenda a dialogar com o meio, desenvolvendo tudo o que ela é capaz de fazer, mesmo portando deficiência, podendo dar oportunidade de descoberta e aprendizagem ao decorrer de sua vida. Vale lembrar que para uma escola especial progredir na vida de uma criança, é de suma importância ter professores de qualidade, bem preparados e treinados, além de serem supervisionados frequentemente.

Enfim a análise do comportamento aplicada é uma área muito ampla, e exigem bons profissionais capacitados para que a escola apresente um desempenho progressivo.

Alguns pressupostos básicos adotados pelas escolas

O objetivo do profissional na escola é trabalhar todo tipo de comportamento, não levando apenas o diagnóstico, eles precisam identificar a causa do problema, ou seja, comportamentos inadequados para então ensiná-lo a desempenhar as atividades adequadas. A avaliação utilizada pelos profissionais é nada mais que avaliar tudo de incomum e comum que tem no individua, então usa recursos apresentados dentro da ABA que são úteis e podem ser aplicados na vida daquela criança. Os erros do comportamento do aluno não podem ser visto como um problema, e deve ser tratado como erros de comportamentos aprendidos e que podem ser mudados ao decorrer do tempo, conforme a criança for se adaptando aos recursos oferecidos pela escola especial. Visto também nas pesquisas utilizadas, que é muito importante os profissionais trabalharem junto à família do individuo, pois a mesma pode trazer informações importantes para a melhoria do desempenho da criança, é através da família, (pessoas próximas), que a análise vai ser bem sucedida com todos os procedimentos necessários.

Análise funcional do comportamento e ensino de respostas alternativas

Uma das propostas na análise do comportamento é a de identificar relações funcionais entre comportamentos problemáticos e ambientes específicos. O analista avalia se aquele evento emitido pelo indivíduo é causado pelos sintomas do problema, ou se é um comportamento errado, uma forma de chamar a atenção de alguém, ou conquistar aquele objeto desejado. A conclusão da necessidade de conhecer os variáveis modos de comportamento, e os métodos aplicados, é a resposta se naquele momento, aquela tarefa vai ser bem sucessiva por aquele aluno. O analista também vai conseguir identificar se aquele comportamento e problemático, ou se o mesmo usa esse comportamento para conquistar o que deseja.

Por meio do conhecimento dos profissionais nesse caso de comportamento inadequado, o profissional vai ensinar que, ela pode conseguir o seu alvo, (atenção dos pais, objetos,) sem se prejudicar como (birras, agressão, fuga), e que a mesma, poderá conquistar o que deseja ,emitindo comportamentos civilizados naquela situação.

Não parece ser uma tarefa fácil para a escola especial, pois além de observar e entender todos os comportamentos emitidos por aquela criança (individual), eles precisam identificar a causa que levou a ter esse comportamento, e o profissional precisa saber qual a análise aplicada e ensino funcional será apropriado para mudança e desempenho naquele individuo. Essa análise funcional é realizada de várias maneiras, o modo mais científico e preciso, tem sido denominado como ``análise experimental´´ ou ``análise funcional análoga´´. A ideia básica da análise é controlar o comportamento preciso, para uma vida natural, dando oportunidade para o individuo controlar e manter o bom comportamento naquele ambiente (casa, escola, parque, etc.) Existe outros procedimentos que também colaboram para essa análise, menos experimentais, mais todas buscando facilitar na expressão dos alunos diante de seus professores, ou pais, no ambiente. O importante é que juntos possam contribuir para um bom relacionamento e boa convivência na vida dos portadores de deficiência do autismo, sem o uso de comportamentos prejudiciais.

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