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Cuidados paliativos com crianças

Por:   •  16/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  272 Visualizações

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Título

 Cuidados paliativos em criança e ao adolescente com câncer.

Problema

 Como a psicologia pode auxiliar nos cuidados paliativos em crianças com câncer terminal?

Pressuposto

Estima-se que 9.000 casos de câncer infanto-juvenil apareçam anualmente, com base em referencias de registros populacionais, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade entre crianças e jovens, perdendo apenas para os acidentes e a violência. Cada vez mais o câncer vem ganhando destaque na sociedade porque a cada dia vem se inovando mais possibilidades para a  cura da doença, mais as vezes a cura se torna impossível e a morte inevitável, quando ficamos doente temos o sofrimento físico da manifestação da doença no corpo, e o sofrimento emocional, familiar e espiritual, nesse momento é preciso não apenas cuidar da doença mais cuidar desse momento dela, o que nos levou a essa pesquisa é como a psicologia pode ajudar a intervir nos cuidados paliativos, visando garantir ao paciente uma melhor qualidade de vida ao paciente e principalmente a família, e que possa contribuir a prática desse profissional nessa área que é tão escassa.

Objetivo geral

Analisar as possibilidades de ajuda que um psicólogo pode dar em caso de câncer ou alguma doença terminal em crianças e adolescentes. A intervenção do psicólogo junto ao paciente e familiares nos momentos complicados da doença tanto quanto a adaptação do paciente e família junto a nova etapa de vida acompanhada com tratamento. Como pode a psicologia ajudar a aliviar os sintomas, a dor e o sofrimento em pacientes portadores de doenças crônicas.

Objetivo Especifico

No Brasil não há uma posição estruturada para cuidados paliativos infanto-juvenil, o câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que tem em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo, os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias( que afeta os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático), os familiares se tornam os maiores participantes ativos no cuidado da criança e do adolescente com câncer, a descoberta do câncer na família além de dor e sofrimento traz também muitas dúvidas em relação ao futuro, principalmente quando a cura se torna impossível, quando o câncer surge de forma inesperada ele afeta as relações, o crescimento a rotina, os hábitos, principalmente para uma criança ou um jovem que estão vivendo uma construção de laços familiares e sociais, e se construindo como sujeitos. Suas idas aos hospitais e as longas internações que o tratamento contra a doença impõe modificam seu brincar com os amigos e as aulas na escola ficam limitadas, a família acaba ficando afetada pelo desespero e a não aceitação da doença, a  é nesse momento que o laço familiar precisa ficar mais forte, no seio familiar a mãe que antes era responsável por todos os filhos, agora passa a dar total atenção ao filho doente, e o papel de esposa e dona do lar também passam a serem deixados de lado, quando visitei o hospital Albert Sabin( Peter pan) localizado em fortaleza tive a oportunidade de conversar com algumas mães, algumas chegaram a relatar que o casamento acabou e muitos pais abandonam os filhos doentes porque não sabem compreender a doença, fornecer apoio familiar é o motivo principal da luta contra a doença seja no caminhar da cura ou da morte, o apoio a mãe e a divisão de tarefas é essencial, foi pensando nessa realidade que os cuidados paliativos foram definidos pela organização de saúde como um tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares quando se deparam com doenças que acometem a continuidade da vida.

Alguns historiadores apontam que os cuidados paliativos surgiram na antiguidade, com as primeiras definições sobre o cuida, na idade média durante as cruzadas, era achar hospedarias que abrigavam não somente doentes, mais também famintos, mulheres em trabalho de parto, pobres órfãos e leprosos, esta forma de hospitalidade tinha como característica o acolhimento e a proteção, o alivio do sofrimento mais do que a busca pela cura. Na modernidade destacou-se como pioneira cicely saunders, ela dedicou sua vida ao alivio do sofrimento humano, ela fundou o st christopher’s hospice, o primeiro a oferecer cuidado integral ao paciente, desde o controle de sintomas,alivio da dor e do sofrimento psicológico, até hoje esse hospital é reconhecido com um dois principais serviços no mundo em cuidados paliativos.

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