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Cultura De Massa

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Por:   •  18/3/2014  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  587 Visualizações

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Cultura de Massa

A expressão ‘cultura de massa’, posteriormente trocada por ‘indústria cultural’, é aquela criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, maioria no interior de uma população, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa.

Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.

Mas, com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.

Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa.

Cultura de massa é, em nossos dias, conceito dos mais amplos, abrangendo, muitas vezes, toda e qualquer manifestação de atividades ditas populares. Do carnaval ao rock and roll, do jeans à coca-cola, das novelas da televisão às revistas em quadrinhos, tudo, hoje, pode ser inserido no cômodo e amplo conceito de cultura de massa.

Exatamente por não partir genuinamente dos povos, mas ser sempre uma imposição de cima para baixo, a pseudo-cultura se mostra indiferente e imune às profundas diferenças existentes, por exemplo, entre japoneses e italianos, ou entre norte-americanos e árabes: todos consomem os mesmos hamburgueres e coca-colas..

-Homogeneidade social, etária, étnica, sexual ou psicológica;

-associada pelo fanatismo por um ídolo, modismo, histeria coletiva;

- despersonalização: a multidão permite que o individuo faça coisas que não faria fora dela – gera contágio e impossibilidade de reconhecimento individual;

- regressão: sensação de onipotência

- como indivíduo a pessoa reconhece que não pode tudo e não há possibilidade de perfeição; em massa, a pessoa retoma ao seu estado narcisista e acredita em sua onipotência;

- os meios de comunicação de massa (TV, rádio, jornal, revistas, internet) podem fornecer informações úteis ou alienar – indução de comportamentos – imposição de um padrão de vida e felicidade a ser alcançado;

- aqueles que não a acompanham são tratados como excluídos, isolados -> espiral do silêncio

Industrial Cultural:

- transformação da cultura em mercadoria -> sociedade industrializada e alienada -> consumismo -> todos querem aderir à moda para se sentirem parte da sociedade (hits de sucesso)

- Formadores de cultura de massa

1. Veículos de massa: Telenovelas

2. Governo

3. Classes sociais dominantes, financeira e culturalmente

4. Interesse, muitas vezes mercadológico, de poucos é passado a massa que o absorve.

- A cultura de massa é efêmera.

http://pt.slideshare.net/cqcampos/seminario-culturade-massa

Narcisismo

Narcisismo é um conceito da psicanálise que define o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão por si mesmo.

Na linha psicanalítica de Freud, o narcisismo como perversão sexual é uma fixação de uma fase de transição da infância, em si normal. Está correlacionado, em parte com a homossexualidade e o exibicionismo, entre outras características da conduta sexual.

O narcisismo se transforma em patologia, ou seja, passa do estado normal para o doentio, quando entra em conflito com ideias culturais e éticas tornando-se excessivo e dificultando as relações normais do indivíduo no meio social.

O narcisismo, portanto, retrata a tendência do indivíduo de alimentar uma paixão por si mesmo. Segundo Freud, isso acontece com todos até um certo ponto, a partir do qual deixa de ser saudável e se torna doentio, conforme os parâmetros psicológicos e psiquiátricos.

Este termo, como tantos outros emigrados do campo psíquico, tornou-se vulgarmente usado para indicar alguém vaidoso ou egoísta.

Segundo Freud, os narcisistas incidem sobre si mesmos a escolha do objeto sexual, projetando sobre seus parceiros características que são próprias de sua personalidade, buscando neles pontos que coincidam com sua forma de ser, para que possam amar estas pessoas como foram amados por suas mães. Em outra obra, Caso Schreber, Freud define o narcisismo como um processo inserido entre o auto-erotismo e o amor direcionado para um objeto externo.

Em Psicanálise, narcisismo

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