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Definições: Ansiedade, Medo e Pânico

Por:   •  24/9/2020  •  Resenha  •  875 Palavras (4 Páginas)  •  110 Visualizações

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Ansiedade, Medo e Pânico: Definições

Ansiedade

É um estado de humor negativo caracterizado por sintomas corporais de tensão física e apreensão em relação ao futuro. Pode ser entendida como um sentido subjetivo de inquietação, um conjunto de comportamentos como parecer preocupado, ansioso ou inquieto, ou uma resposta fisiológica originada no cérebro e refletida no batimento cardíaco elevado e na tensão muscular.

Surpreendentemente, em quantidade moderada, a ansiedade é boa para nós. O desempenho social, físico e intelectual é orientado e ampliado pela ansiedade. Sem ela, poucas pessoas realizariam seus feitos.

Howard Liddell (1949) propôs essa ideia quando chamou a ansiedade de “sombra da inteligência”. Ele acreditava que a capacidade do ser humano de planejar em detalhes o futuro tem relação com aquele sentimento corrosivo de que as coisas podem dar errado e que temos de estar bem preparados para elas. Em razão disso, a ansiedade é um estado de humor orientado para o futuro.

O que torna a situação pior é que a ansiedade grave geralmente não desaparece, ou seja, mesmo “sabendo” que não há nada a temer, continuamos ansiosos.

Medo

É a reação de alarme imediata ao perigo. Ele nos protege ativando uma resposta do sistema autônomo central (aumento das batidas cardíacas e da pressão sanguínea, por exemplo) que, juntamente com outros sentidos subjetivos de terror, nos motiva a escapar (fugir) ou, se for preciso, atacar (lutar). Essa reação de emergência é chamada reação de fuga ou luta.

Pânico

A reação de experimentar a resposta de alarme de medo quando não há nada a temer se tornou conhecida como pânico.

Na psicopatologia, o ataque de pânico é definido como uma experiência abrupta de medo intenso ou desconforto agudo, acompanhada por sintomas físicos que geralmente incluem palpitações no coração, dor no peito, falta de ar e, possivelmente, vertigens.

Dois tipos básicos de ataques de pânico estão descritos no DSM-5:

  • Ataque de pânico esperado: se você̂ sabe que tem medo de lugares altos ou de dirigir em pontes longas, você̂ pode ter um ataque de pânico nessas situações, mas não em qualquer outro lugar; são mais comuns em fobias específicas ou social.

  • Ataque de pânico inesperado: em contrapartida, você̂ pode ter ataques de pânico inesperados se você̂ não tiver uma pista de quando ou onde o próximo ataque vai ocorrer, são comuns no transtorno do pânico.

Causas da Ansiedade e Transtornos Relacionados

  1. Contribuições Biológicas

Evidencias crescentes mostram que nós herdamos uma tendência a sermos tensos, irritados e ansiosos. A tendência ao pânico também parece acontecer em famílias e provavelmente tem um componente genético que difere um pouco das contribuições genéticas para a ansiedade.

Uma vulnerabilidade genética não causa ansiedade e/ou pânico diretamente. Ou seja, estresse e outros fatores no ambiente podem “ativar” esses genes.

  1. Contribuições Psicológicas

Na infância, podemos adquirir a consciência de que os acontecimentos nem sempre estão sob nosso controle.  O continuum dessa percepção pode variar da confiança total em nosso controle sobre todos os aspectos da vida à profunda incerteza sobre nós mesmos e sobre nossa capacidade de lidar com eventos futuros.

As ações dos pais no início da infância parecem contribuir em muito para fomentar o senso de controle ou de falta de controle. O senso de controle, ou falta dele, que se desenvolve com essas experiências precoces é o fator psicológico que nos torna mais ou menos vulneráveis à ansiedade mais tarde.

Uma forte resposta de medo inicialmente acontece durante estresse extremo ou talvez como resultado de uma situação perigosa no ambiente (um alarme verdadeiro). Essa resposta emocional, então, associa-se com uma variedade de avisos internos e externos.

Os avisos externos são lugares ou situações semelhantes aquelas em que o ataque de pânico inicial ocorreu. Os avisos internos são o aumento dos batimentos cardíacos ou da respiração que estão associados ao ataque de pânico inicial, mesmo que sejam devidos a circunstancias perfeitamente normais, como a prática de atividade física.

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