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Diagnosticando Autismo

Por:   •  10/11/2015  •  Seminário  •  1.438 Palavras (6 Páginas)  •  365 Visualizações

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Infância II – 6

Autismo:

  1. Estudar Autismo ( etiologia, epidemiologia, diagnóstico e tratamento).

Conceito:

É caracterizado por integração social recíproca anormal, habilidades de comunicação atrasadas e disfuncionais e um repertório limitado de atividades e interesse.

autismo (ou transtorno global de desenvolvimento)

A primeira descrição clínica do autismo infantil foi realizada pelo pediatra Leo Kanner, em 1943, baseado nas observações feitas com um grupo de crianças. A partir de então, os estudos realizados a respeito do autismo nas mais diferentes áreas científicas resultaram em vários desdobramentos. Apesar disso, ainda não existe um esclarecimento definitivo das causas do autismo.

***** Para a Psicanálise, o autismo é uma forma de defesa do indivíduo exposto a situações adversas, como pontua Guedes (2002). O autor cita que, para os estudiosos da Psicanálise de Melanie Klein, o autismo é uma defesa do momento traumático do nascimento, ou seja, o contato forçado com o mundo externo causaria um retraimento profundo no indivíduo. Menciona ainda que, para os estudiosos da Psicanálise de Jacques Lacan, o autismo é ocasionado por uma falha da figura materna em antecipar ou investir, a nível satisfatório, afeto no bebê. Explica que o indivíduo procura defender-se dessa falha elidindo-se, ou seja, embotando o seu sistema perceptivo, eliminando a percepção dos objetos e suas relações funcionais (e afetivas).

Epidemiologia:

cinco casos para 10.000 crianças (0,05%);

É 4 a 5 vezes mais frequentes em meninos. Meninas com autismo tem maior probabilidade de apresentar um retardo mental mais grave.

 

Etiologia:

Muitas evidências apoiam um substrato biológico, base biológica para o transtorno;

Fatores psicossociais e familiares: nenhuma evidência demostrou essa relação;

Fatores genéticos pode ser;

Fatores imunológicos  podem contribuir;

Fatores neuroanatômicos.

O autismo é um distúrbio de desenvolvimento que incapacita severamente uma pessoa por toda a vida e que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida. Ocorre em aproximadamente cinco entre 10.000 nascimentos e é quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. Tem sido encontrado por todo o mundo em famílias de todos antecedentes racionais, étnicos e sociais. (apud KIRK; GALLAGHER, 1996, p. 421)

**Trata-se de uma definição que aborda principalmente a epidemiologia do transtorno autista, não contribuindo, de fato, ao questionamento sobre a sua origem.

Diagnóstico:

Critérios diagnóstico do DSM IV

Comprometimento qualitativo da interação social;

Comprometimento qualitativo da comunicação;

Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades;

Atrasos ou funcionamento anormal em pelo menos uma das áreas, com início antes dos 3 anos: interação social, linguagem para fins de comunicação social, jogos imaginativos ou simbólicos;

A perturbação não é a melhor explicada pelo transtorno de Rett ou transtorno desintegrativo da infância.

Tratamento:

Os objetivos da criança com autismo é aumentar o comportamento socialmente aceitável e pró-social, diminuir sintomas comportamentais bizarros e melhorar a comunicação verbal e não verbal.

No momentos intervenções educacionais e comportamentais são considerados os tratamentos de escolha. Treinamento em sala de aula estruturada em combinação com métodos comportamentais é o tratamento mais efetivo para muitas crianças.

Programas comportamentais consistentes indicam ganhos nas áreas de linguagem e cognição e diminuição dos comportamentos mal adaptativos;

Não há medicamentos específicos para tratar autismo, todavia os psicofármacos são utilizados como tratamento adjunto valioso para melhorar os sintomas comportamentais associados. Antipsicóticos pode reduzir comportamento agressivo e automutilador. Os ISRS  (inibidores seletivos de receptação de serotonina) são utilizados para diminuir e modificar comportamentos obsessivos-compulsivos e estereotipados.

 

  1. Identificar os sintomas e os tipos de transtornos invasivos do desenvolvimento (autismo, asperger, rett, desintegrativo).

Sintomas Autismo:

Características comportamentais: prejuízos qualitativos na interação social. Crianças autistas não apresentam sinais sutis de interação social com seus pais e ouras pessoas. Contato visual menos frequente e pobre é comum. Não podem desenvolver empatia.

Transtornos da comunicação e linguagem: déficits no desenvolvimento da linguagem e dificuldade em usar a linguagem para comunicar ideias estão entre os principais critérios para diagnosticar autismo.

Comportamento estereotipado: jogo exploratório espontâneo ausente nos primeiros anos de vida. Manipulação de maneira ritualística. Estereotipias, maneirismos e caretas quando a criança é deixada sozinha. Crianças autistas são geralmente resistentes a mudanças.

Respostas a estímulos sensoriais: algumas crianças reagem de forma exagerada a certos estímulos e não respondem a outros, ex som e dor.

Sintomas comportamentais associados: hipercinesia; comportamento automutilador inclui bater a cabeça, morder, arranhar e puxar o cabelo.

Sintomas Rett:

É o desenvolvimento de diversos déficits específicos depois de um período de funcionamento normal após o nascimento.

Dos 6 meses em diante desenvolvem encefalopatia progressiva;

Perda de movimentos intencionais das mãos que são substituídos por movimentos estereotipados como torcer as mãos, lamber, morder os dedos;

Perda da fala anteriormente adquirida, retardo psicomotor a ataxia;

O crescimento da cabeça desacelera e produz microencefalia;

Todas as habilidades de linguagem são perdidas e habilidades de comunicação receptiva e expressiva e sociais parecem estacionar em níveis de desenvolvimento entre 6 meses a 1 ano;

Coordenação muscular pobre e marcha apráxica instável e rígida.

Sintomas de Asperger:

Prejuízo grave e contínuo na interação social e padrões de comportamento, interesses e atividades limitados e repetitivos;

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