Dinamica Em Grupo

RELAÇÕES DO FILME ORAÇÕES PARA BOBBY COM A DINÂMICA EM GRUPO

No filme “Orações para Bobby”, um jovem se se suicida após se sentir rejeitado pela mãe religiosa. O fato provoca um grande abalo na família conservadora, e conceitos e valores passam a ser refletidos por essa mãe e por toda a família que de certa forma cultivava preconceitos para com o homossexualismo. Remorsos, verdades e culpas aparecem com o desdobramento do filme.

O filme é bem intenso e provoca emoções profundas. A história em si mostra a realidade vivida por milhares de famílias. È uma sequência de descobertas e conflitos, como por exemplo, entre a mãe e o filho pela condição de homossexualidade e conflitos interiores vivido por essa mãe após a morte do filho.

O que essa história tem a ver com a dinâmica em Grupo? Muito. A história tem muito a ver com a psicologia em si, e isso não implica dizer que a opção sexual do garoto é um caso de psicologia, mas a relação que mãe, filho e parentes mantiveram com esse fato. O desespero e a atitudes erradas de uma mãe que não conhecia a homossexualidade poderiam trazer outros resultados se a família participasse da dinâmica em grupo, já que esta pode aumentar a capacidade de comunicação e cooperação, de fazer com que o grupo, o individuo repense seus valores, assimile verdades, conheça o outro e desenvolva ajuda mútua diante de um conflito entre eles.

Em todo caso, a relação entre o filme e a Dinâmica em grupo, está no fato de mostrar a necessidade da família buscar apoio psicológico, de estudo sobre os problemas que estão criando distancia entre eles e encontrar por meio das verdades de cada um uma relação de aceitação e equilíbrio.

RELAÇÃO DO FILME ORAÇÕES PARA BOBBY COM A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

O filme “Orações para Bobby” mostra um conflito na relação entre mãe e filho pelo fato de este ser homossexual. Na verdade, analisando o filme, os conflitos vão além da relação entre mãe e filho após a descoberta de o mesmo ser gay. Percebe-se conflitos interiores vividos pelas personagens.

Um jovem se suicida após se sentir rejeitado pela mãe e psicologicamente avaliando, percebe-se aí uma falha na personalidade do garoto que não teve equilíbrio para suportar a situação. Ao invés de enfrentar a realidade e lutar pela sua condição, optou pelo suicídio.

A mãe do garoto não estava preparada psicologicamente para aceitar um filho homossexual, e essa recusa se fundamenta nos valores e crenças que adquiriu por meio de sua religião. Faltou coragem para buscar respostas e encarar a situação com mais equilíbrio. De um modo geral, não se pode dizer que as ações e reações dos personagens acontecem por distúrbios psicológicos, mas por falta de uma comunicação e interação que só seria possível se ambos estivessem abertos para refletirem sobre o fato que estavam vivendo. Faltou, pode-se dizer, equilíbrio psicológico e conhecimentos sobre o assunto.

Foi necessário a morte do garoto para que a família buscasse respostas, por verdades e se estruturasse de algum modo psicologicamente.