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Etica

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Por:   •  12/11/2014  •  969 Palavras (4 Páginas)  •  518 Visualizações

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Questão 1

Revisando algumas das teorias éticas já estudadas. A seguir é apresentado um conjunto de proposições que apontam aspectos da ética relacionados a critérios de tomada de decisão. Algumas das teorias éticas estudadas orientam suas tomadas de decisão por princípios e outras orientam-se por finalidades almejadas. Considerando os estudos das aulas de ética, analise as proposições que seguem de acordo com sua veracidade (V) ou falsidade (F).

[ V ] A ética aristotélica visa a felicidade como fim a ser alcançado. Quem compreende o que é a verdadeira felicidade e age nessa direção será justo na relação com os demais e agirá conforme a razão.

[ F ] Kant definia o dever moral a partir de fins previamente postos e o valor moral das ações é definido pelo bem que pode ser alcançado. Por exemplo, se o fim fosse a felicidade, o dever moral resultaria da análise dos melhores meios para se chegar a tais fins.

[ V ] Para a ética utilitarista de Bentham e Mill, o critério que deve orientar o agir humano é a máxima felicidade que possa ser alcançada com as consequências decorrentes das decisões tomadas.

[ F ] Na crítica de Nietzsche à moralidade pode-se perceber que o autor posiciona-se a favor do estabelecimento de um conjunto de princípios éticos que sejam compartilhados universalmente. Daí que se pode concluir com Nietzsche que o agir humano deve orientar-se por princípios.

Questão 2

A seguir é apresentado um conjunto de proposições sobre a relação entre ética e responsabilidade na perspectiva da ética da alteridade de Emmanuel Levinas. Considerando os estudos das aulas de ética, analise as proposições que seguem de acordo com sua veracidade (V) ou falsidade (F).

[ V ] Emmanuel Levinas, pensador do século XX, responde aos desafios da ética a partir de uma perspectiva de que não há uma unidade de valores ou princípios tal como concebera Kant (portanto, não há uma universalidade que permita uma visão de igualdade entre os sujeitos).

[ V ] A ética da alteridade orienta-se pela acolhida ao outro que se mostra como rosto. Para Levinas, o rosto é o que nos permite conhecer o outro, saber quem o outro é e como podemos nos relacionar com ele da melhor maneira. Assim, o outro pode ser objetivamente conhecido por mim. Pelo rosto podemos conhecer alguém verdadeiramente e não nos enganarmos a seu respeito.

[ V ] A responsabilidade nasce de um apelo ético do rosto do outro que se mostra. Então, não é a liberdade de um eu que escolhe ser responsável por outrem, mas é o outro que me apela à responsabilidade. Dar-se conta do apelo por responsabilidade, advindo do rosto do outro, torna-se possível num sujeito sensível que se faz humano ao responder eticamente tal interpelação.

[ F ] Um dos aspectos mais importantes do pensamento de Levinas é a possibilidade de uma reciprocidade como condição da ética: eu sou inteiramente responsável por outrem porque o outro também será inteiramente responsável por mim (tal como um pai que cuida bem do seu filho porque espera assim ser bem cuidado quando chegar à velhice).

[ V ] No vídeo de apresentação sobre a ética da alteridade foi narrada a história de um casal em que um sempre deu ao outro o que julgava ser o melhor para si (no exemplo do café que era servido). Segundo a narrativa, nunca faltou amor de um para com o outro, pois cada um amou ao outro como a si mesmo. Considerados os estudos, é possível dizer que a ética da alteridade é diferente de uma moral do “amar ao próximo como a si mesmo”.

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