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FACULDADES UNIFICADAS DOCTUM DE TEÓFILO OTONI PSICOLOGIA

Por:   •  10/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.410 Palavras (14 Páginas)  •  337 Visualizações

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INSTITUTO ENSINAR BRASIL

FACULDADES UNIFICADAS DOCTUM DE TEÓFILO OTONI

PSICOLOGIA

Débora Raiane

Fábricia Miranda

Jaqueline Ribeiro

        Samara Lemos        

CONTRIBUIÇÕES DE ANA FREUD PARA A PSICÁNALISE

TEÓFILO OTONI – MG
2017

Débora Raiane

Fábricia Miranda

Jaqueline Ribeiro

        Samara Lemos        

CONTRIBUIÇÕES DE ANA FREUD PARA A PSICÁNALISE

Trabalho apresentado à disciplina de Psicanálise do curso de Psicologia da Faculdade Unificada Doctum de Teófilo Otoni, como requisito parcial para avaliação.

Professora: Dayanne Pena

TEÓFILO OTONI – MG
2017

INTRODUÇÃO

Este trabalho ressalta as elaborações dos Pós-Freudianos sobre o suas descobertas e contribuições à teoria psicanalista, no qual busca ressaltar quão grande importância são suas contribuições e ensaios que somaram para as teorias freudianas, e suas competências, partindo de pressupostos da teoria psicanalista buscando assim uma compreensão mais abrangente. Ao falarmos dos autores que deram suas contribuições em Psicanálise é valido ressaltar a importâncias das contribuições de Ana Freud, esta que em seus escritos colaborou de forma significativa aos escritos de seu pai, ela que em seus ensaios e elaborações  apresentou teorias que embasava-se em tratamento de crianças , pois assim como seu pai direcionou um novo olhar a criança e esta começou a ser vista de uma outra forma não mais como um ser assexuada como apresentava nos relatos e pesquisas do seu pai. Estudos de grande relevância como a revisão do mecanismo, estudos na elaboração de variedades nos mecanismos de defesa bem como o seu pioneirismo no campo da psicologia do ego são acrescentado em seu currículo.

VIDA E OBRAS:

Conhecida como uma das personalidades mais importantes da psicanálise infantil, Anna Freud a mais nova de Martha e Sigmund Freud foi a única a seguir os passos do pai no campo da psicanálise. Nasceu em Viena, em três de dezembro de 1895, justamente o ano ao qual Freud - que apenas iniciava sua carreira de médico - atribuiu sua descoberta sobre o inconsciente e o significado dos sonhos. Seu nome foi uma homenagem a Anna Lichtein, filha de um professor que, mais tarde, se tornou grande amigo de seu pai. Freud nunca escondeu seu desapontamento por ter tido uma menina, ao invés de um filho varão. Um lacônico telegrama foi o suficiente para comunicar o nascimento da criança a Wilhelm Fliess, amigo íntimo e médico com o qual se correspondia constantemente. Anna cresceu tendo que dividir a atenção do pai com a psicanálise e mais os seus cinco irmãos mais velhos, com os quais não tinha um relacionamento muito bom. Sua maior disputa em criança foi com a irmã Sophie, dois anos e meio mais velha do que ela. Tentou, de todas as formas, equiparar-se à bela imagem projetada pela irmã, mas não conseguiu levar vantagem em nenhuma das tentativas, qualquer que fosse a área. A família costumava referirem-se as duas como “a bela e o cérebro”. Ao se casar Sophie, em 1913, Anna teria escrito ao pai: “Estou feliz com o casamento de Sophie. Nossa eterna disputa era um tormento para mim”. À medida que ela crescia, ele foi-se orgulhando dos abrangentes e profundos interesses intelectuais da filha. Em 1913, quando Anna tinha 18 anos, Freud, já com 57, escreveu a um colega: “Meu companheiro mais próximo será minha filha mais nova, que, no momento, está-se desenvolvendo muito bem”. Anna se tornou sua companhia mais constante, sua confidente e colaboradora profissional. Passou a estudar com o pai e a se dedicar com afinco à psicanálise. Seguidora de suas teorias e do movimento psicanalítico tornou-se, após a morte dele, a principal guardiã de sua memória e de suas descobertas científicas. Foi a partir daí que sua carreira ganhou ímpeto.

Cresceu no famoso endereço da Rua Berggasse, 19, onde ficou até que a família, por ser judia, foi forçada a fugir da ocupação nazista, em 1938, refugiando-se em Londres, na Inglaterra. Em criança, Anna só se interessava por histórias e contos relacionados a fatos verídicos. Formou-se aos 17 anos. Por ser ainda muito jovem, não se tinha decidido pela carreira que desejava seguir, indo à Itália para descansar. Três anos mais tarde, Anna se torna professora primária. Durante longo tempo, lecionou na “Cottage Lyceum”, onde estudara, trabalhando com alunos de 3ª, 4ª e 5ª séries. Segundo a direção da escola, Anna tinha “um talento especial para o magistério”. Queriam que ela assinasse um contrato de quatro anos, a partir de setembro de 1918, e ela o fez. No entanto, em janeiro de 1917, contraiu o bacilo da tuberculose. Isto fez com que ficassem três semanas de licença, deixando-a muito suscetíveis a outras várias enfermidades que, no futuro, afetariam sua tão auspiciosa carreira de professora. Tinha acesso irrestrito ao trabalho de Freud, pois era quem traduzia seus artigos. Sua infinita devoção e grande admiração intelectual pelo pai aproximaram-a da psicanálise, particularmente da psicologia infantil. Foram nessa época a década de 1920 que os psicanalistas davam os primeiros passos sistemáticos na observação do comportamento infantil, estudando detalhadamente todas as suas formas. Anna, muito interessada na área, tornou-se psicanalista mesmo sem possuir um diploma em Medicina, fato raro na época.  Apresentou-se como voluntária no Lar de Crianças “Baumgarten Home”, que cuidava de órfãos judeus ou crianças carentes e sem um lar em decorrência da 1a Guerra Mundial. Foi nesse Lar que Anna passou a se reunir com colegas e vários dirigentes de entidades para intercambiar informações sobre as experiências com tais crianças, em sua maioria, vitimadas por acontecimentos traumáticos.

Em 1925 abriu juntamente com Dorothy Burlingham - uma psicanalista americana que descobriu sua própria vocação quando entregou os filhos aos cuidados analíticos de Anna - uma primeira creche para crianças com problemas emocionais. Juntas, fundaram duas escolas experimentais: a Jackson Nursery, em Viena, e, posteriormente, a Hampstead War Nursery, em Londres. A carreira de Anna floresceu e acabou dando origem a um movimento neo-freudiano, denominado a “Psicologia do ego”. Os “annafreu-dianos” - como ficaram conhecidos seus seguidores - aceitam as premissas básicas da psicanálise, apenas modificando ou ampliando alguns dos aspectos da teoria e técnica psicanalítica tradicional.

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