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FICHAMENTO: Terapia racional-emotivo-comportamental

Por:   •  3/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  864 Palavras (4 Páginas)  •  187 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO[pic 1][pic 2]

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

INSTITUTO DE PSICOLOGIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

CAMILA TEODORO DA SILVA

FICHAMENTO

Terapia racional-emotivo-comportamental (P. Knapp)

Trabalho apresentado à disciplina Psicologia e bases do pensamento cognitivo-comportamental, ministrada pela professora Vanessa Durdron, para obtenção de nota parcial no curso de graduação em Psicologia, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Rio de Janeiro - RJ

2019

KMAPP, Paulo. Terapia racional-emotivo-comportamental. In: KNAPP, Paulo et al. Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica. São Paulo: Artmed, p.439-454, 2004.

A Terapia racional-emotivo-comportamental (TREC) foi desenvolvida por Albert Ellis, em 1955.

Ellis buscava uma terapia para aliviar as perturbações emocionais e propiciar uma mudança filosófica profunda.

A TREC é um sistema de terapia com base na tolerância e na eficiência clínica. Sua popularidade se deve à sua eficácia, rapidez e custo baixo.

Influências: filosofias grega, romana e asiática; humanismo; existencialismo; behaviorismo.

Natureza da saúde psicológica: estar preparado para pensar de forma mais racional, flexível, científica, o capacita a viver mais longamente e a ser razoavelmente feliz.

Natureza do transtorno psicológico: as crenças irracionais são os determinantes mais importantes. Podem ser exigências dogmáticas (imposições absolutistas) sobre si mesmo, os outros e o mundo (como os “tenho-quês” e “deverias”) ou podem existir sob a forma de generalizações (como os “sempres” e “nuncas”).

As imposições absolutistas são chamadas por Ellis de masturbation. Além das exigências existem 3 derivações: “terrivalização”, “não-aguentite” e “condenação”.

Segundo Ellis, essas crenças são aprendidas no meio social, assim como são fruto de uma tendência inata do indivíduo de construí-las a partir de suas experiências.

A base biológica para a irracionalidade humana: Ellis declara que todos os grupos sociais e culturais já estudados apresentam evidências das principais irracionalidades humanas: as crenças e os comportamentos irracionais (como procrastinação e abuso de drogas).

ABC da TREC: tem o objetivo de ajudar o paciente a ter uma maior compreensão do processo terapêutico. Obs.: Na fase de diagnóstico (A, B, C) é recomendável evitar perguntas com “por quê”).

  • A: Acontecimento ativador ou Adversidade 🡪Ativa as crenças. Pode ser um fato ou uma interpretação. Não é a causa da perturbação, mas pode contribuir para seu desenvolvimento.

  • B: Beliefes (crenças) 🡪São cognições avaliativas racionais (desejos) ou irracionais (exigências), Interpretações de A, elementos cruciais existentes entre um acontecimento ativador e nosso sentimento. “Os seres humanos perturbam-se pela avaliação que fazem dos eventos da vida por meio de suas exigências dogmáticas”.

  • C: Consequências emocionais e comportamentais das crenças em A 🡪 Essa teoria pressupõe que maioria dos comportamentos destrutivos provêm de distúrbios emocionais. São os “C” que motivam o paciente a procurar ajuda pois podem provocar, além de emoções positivas (?) apropriadas (como tristeza), emoções negativas inapropriadas (como depressão), comportamentos não-saudáveis (como isolamento social) e distúrbios emocionais secundários (como se deprimir por estar deprimido).
  • D: Debater 🡪 Após o terapeuta esquematizar com o paciente o ABC de seu distúrbio emocional, debate-se o sistema de crenças irracionais do cliente (processo lógico-empírico) com o objetivo de modificá-las através da internalização de uma nova filosofia que envolva uma solução elegante. Principais estilos: socrático, didático, auto-revelador (terapeuta descreve suas próprias experiências) e humorístico (exagero para mostrar o modo irracional de funcionar). Utiliza-se estratégias cognitivas, emocionais e comportamentais.
  • E: Efeitos do debate 🡪 Efeitos cognitivos (crenças racionais) e comportamentais (comportamentos desejáveis).

Técnicas cognitivas: A principal é a disputa das crenças irracionais. Depois de identifica-las, deve-se discriminar as racionais das irracionais e, então, entrar no processo de disputa, através de um questionamento direto e persuasivo, objetivando mostrar ao paciente a irracionalidade de sua crença, para que ele possa gradualmente enfraquecer sua convicção na mesma e desenvolver uma crença racional alternativa. Outra técnica cognitiva é a mudança semântica das frases que repetimos para nós mesmos.

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