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FINANÇAS NA TERCEIRA IDADE

Por:   •  12/8/2016  •  Bibliografia  •  3.463 Palavras (14 Páginas)  •  291 Visualizações

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ALINE FERNANDA CÉSAR

DAYANE CAMARGO

DEBORA RAFAELA ÁVILLA

FERNANDA FALLER

LEOCIMAR GARCIA

MÔNICA GHIDIN

THAÍS DANIELE DALLE CORT

FINANÇAS NA TERCEIRA IDADE

PATO BRANCO

20/04/2016

INTRODUÇÃO

        

É crescente o número de idosos no Brasil e no mundo, em vista do aumento da expectativa de vida, segundo o IBGE (2012), em média 74,6 anos de idade. Em se tratando desta fase da vida, deve-se levar em conta as particularidades, vivências, estilos de vida, questões de saúde. Sendo possível observar idosos ativos, independentes e também o contrário disso. Em se tratando das finanças nem toda experiência acumulada é sinônimo de controle, visto que o planejamento é importante em qualquer fase da vida, sabemos que existem ocorrências que fogem ao controle, principalmente em se tratando de saúde. Existem casos em que os idosos são responsáveis pela subsistência de toda a família, com uma renda nem sempre condizente com tal necessidade, casos de usurpação também são possíveis de ocorrer.

As finanças representam um grande desafio também para esta fase, principalmente em relação ao bem estar da pessoa idosa, que muitas vezes precisa ser financeiramente interditada por perdas de memoria e alterações cognitivas, devido algumas patologias.

Não se pode generalizar ao se formar um conceito sobre o assunto, pois idosos são pessoas com os mais variados estilos e condições de vida, considerados a partir dos 60 anos de idade.

        

FINANÇAS NA TERCEIRA IDADE

        O ser idoso na atualidade é muito mais que ter idade a partir de 60 anos, o processo natural de envelhecimento está relacionado com a experiência e o amadurecimento, hoje existe várias pesquisas a respeito desta fase da vida, inclusive no ramo de produtos e programas específicos para idosos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2050 haverá dois milhões de idosos no mundo. Hoje podemos citar os idosos como pessoas com mais opções e oportunidades em todas as áreas (GAMA. 2013).

        As finanças acompanham o ser por toda a vida, nesta fase pode envolver a relação com a aposentadoria ou outra forma de renda, com base nisso destacamos:

        Segundo pesquisa, idosos citam o fator financeiro como parte do índice de felicidade, sendo fatores decisivos: Ter boa saúde. Continuam em sua maioria demonstrando preocupação em ajudar os filhos, mas sem abrir mão da própria qualidade de vida, sendo o desejo principal citado aproveitar a vida junto dos familiares e amigos (ALMEIDA, Portal Meu Bolso Feliz).

        Para quem chegou à aposentadoria a preocupação deixa de ser com os filhos, entendendo que estes já estão crescidos e inseridos no mercado de trabalho, os gastos são outros e muitas vezes envolvem questões relacionadas á saúde, para quem economizou durante a vida, é tempo de aproveitar com moderação, para quem não o fez e muitas vezes a renda não condiz com as despesas, a saída por vezes é continuar trabalhando se assim tiver condições. “Independente da idade, a partir do momento que a pessoa começa a ter um rendimento e começa a ser responsável por seus gastos, é importante pensar na formação da reserva de emergência, ou seja, um dinheiro que esteja disponível – e de fácil acesso – na hora que precisar (VISA. 2000-2016).”

        Muitas pessoas encaram a aposentadoria como algo negativo, gerando uma crise, trazendo a sensação de inutilidade pela mudança brusca no ritmo de vida. “A aposentadoria foi concebida como uma instituição social, assegurando aos indivíduos renda permanente até a morte. Correspondendo a crescente necessidade de segurança individual que marca as sociedades da nossa época (BULLA. p 424. 2005).” O mesmo autor aponta uma melhoria de vida dos aposentados nas áreas rurais, graças á aposentadoria, beneficiando em média 6,8 milhões de trabalhadores rurais, essa fase pode representar tranquilidade ou um pesadelo dependendo das particularidades de cada um, muitas vezes quando há desarmonia familiar os idosos podem tornar-se inseguros e isolados socialmente ou quando há superproteção podem desenvolver uma dependência, como círculo vicioso, de acordo com as peculiaridades, a velhice assume vários valores.

“O idoso necessita estar engajado em atividades que o façam sentir-se útil. Mesmo quando possui boas condições financeiras, o idoso deve estar envolvido em atividades ou ocupações que lhe proporcionem prazer e felicidade (MENDES,  et al, 2005. p 426).”

        “No imaginário social a velhice sempre foi pensada como uma carga econômica seja para família, seja para sociedade – e como uma ameaça às mudanças (FERNANDES, Priscila Matos. 2007. p 7)”. Visto a qualidade e expectativa de vida, a realidade pode ser bem diferente, observando um grande contingente de idosos totalmente ativos e muitas vezes sendo os familiares dependentes destes, como aponta o SPC. “Quase 75% satisfazem necessidades próprias, com rendimentos que possuem, e ao menos 94% dos idosos ajudam no sustento da família (JOVEM PAN. 2014).”

        A aposentadoria é o direito do idoso, por ocupação profissional na maior parte de sua vida e por indisposição física, são também para maiores de 65 anos no caso de homens e 60 anos para mulheres, que não possuem condições financeiras e que não contribui há previdência social. A renda do idoso é proveniente principalmente da aposentadoria, ou seja, 80% de pensão e 6,67% chama a atenção que 10,67% esses idosos não possuem renda própria e apenas 2,67% não sabem a providência da renda. Vale lembrar que a aposentadoria continua sendo um tema de discussão nacional (CORTELLETTI. 2004. P 99).         Ás vezes o valor recebido pelo idoso não condiz com suas necessidades pelo fato de ficar doente muita das vezes e não ter dinheiro suficiente para despesas da casa, quando o idoso mora sozinho e os remédios entre outros, muitos moram com a família e tendo dificuldades para administrar seu dinheiro . Muitos idosos não sabem quanto ganham principalmente estando com a família, a família acaba usufruindo do dinheiro dos idosos sem autorização muitas das vezes pegando até o cartão do banco, os familiares são tios, tias, filhos e até mesmo os parentes distantes. Muitos fazem também empréstimos no nome do idoso para pagar suas próprias dívidas, negando a dívida por não ser no nome da família o idoso fica com o crédito restrito. As pessoas que usufruem do dinheiro do idoso podem ser punidos. Em torno de 70% de denúncias são registradas pelos idosos, muitos recebem auxílio doença e são insetos ao imposto de renda. Tem idosos que não tem nenhuma condição financeira e a família também não, são cadastrados em alguma instituição. O idoso que não tem meios de promover a sua própria subsistência, que não tem a família, ou cuja família não tenha condições de promover a sua manutenção, terá assegurada á assistência auxiliar (PRESIDENCIA DA REPÚBLICA, 1996).

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