Familias do século XX

 Desde tempos antigos, mais exatamente, na época da predominância judaico-cristã na sociedade, o conceito de família moldou-se de tal forma que até a época atual ouve-se falar da “família tradicional” aquela composta por: Um homem, uma mulher e seu(s) filho(s). No entanto, na atualidade, as pessoas deparam-se com outras formas de constituir uma família. Como consequência, essas duas realidades chocam-se e as opiniões divergem, criando um clima de tensão entre aqueles que consideram a família tradicional como a única forma de família e os pró-diversidade.

  Dentre os  maiores exemplos de novos modelos familiares,encontram-se a família homoparental,onde o casal é homossexual com ou sem a presença de filhos. Assim como outros modelos familiares mais recentes, familias homoparentais tendem ser vista com maus olhos pela “ família  tradicional ”. De fato,membros mais conservadores da sociedade tendem afirmar que a família está em crise, acusando as demais constituições familiares como causadora desta crise. Dessa forma, as novas configurações familiares tornaram-se obsoleta e consequentemente quebra os paradigmas, ratificando a pluralidade da família contemporânea.

  Segundo o filósofo Kuhn, o estabelecimento de um novo paradigma gera um conflito com o paradigma vigente. Tal conflito de ideologias pode gerar preconceito e aversão á adversidade humana que reside nos novos modelos familiares.

   Destarte, a variedade de modos de vida humana apresenta-se na diversidade de modelos familiares. Sendo necessário um novo olhar para o conceito de família, não enxergando-o como se existisse uma “crise” ao seu redor, mas como um enriquecimento deste. Portanto é de suma importância o incentivo a compreensão e respeito ás novas configurações familiares, enxergando-a como parte da diversidade humana.

Palavras chaves: Modelos familiares, Diversidade, Preconceito.