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Felicidade E Bem-estar Emocional

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Por:   •  13/11/2013  •  1.392 Palavras (6 Páginas)  •  431 Visualizações

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“Felicidade e bem-estar emocional”

Resumo: desde sempre que o Homem procurou encontrar formas para alcançar a felicidade plena ou o bem-estar psicológico. Isto é visível na literatura, filosofia, arte e religião. Contudo como ciência a psicologia sempre se focou muito mais no tratamento e estudo das patologias do que em promover o bem-estar. Existem inúmeros estudos sobre emoções negativas e suas patologias como a ansiedade, os ataques de pânico, depressão, etc...

Felizmente isso está a mudar e recentemente surgiu a psicologia positiva, um ramo da psicologia que estuda as emoções positivas e os factores que contribuem para o nosso bem-estar psicológico, que como vamos observar neste trabalho se traduz no bem-estar também físico.

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Felicidade e bem-estar emocional

Ao longo da História o Homem sempre procurou alcançar a felicidade e o bem-estar emocional. Isto é visível nas áreas da filosofia, da arte, da literatura, da religião etc...

A psicologia ao longo da sua história sempre se focou mais no tratamento e estudo das patologias, não existia uma preocupação em saber o porquê de algumas pessoas serem mais felizes que outras mas existia antes uma grande preocupação em saber como funcionavam os indivíduos com doenças do foro mental e com comportamentos desviantes. Contudo nos anos mais recentes esse paradigma mudou e surgiu a psicologia positiva. Este novo ramo da psicologia estuda as emoções positivas, o seu funcionamento,as suas causas e as suas consequências. Martin Seligman é visto como um dos fundador da psicologia positiva mas muitos mais psicólogos têm desenvolvidos estudos importantíssimos nestas áreas como Ed Diener, Sonja Lyubomirsky, Kennon M. Sheldon, Csikszentmihalyi entre outros.

Falar de psicologia positiva e bem-estar emocional é falar de emoções positivas. De entre as cinco emoções básicas universais defendidas por Power aquela que caracteriza o bem-estar é a felicidade. Podemos definir a felicidade como um estado emocional positivo caracterizado por sensações de prazer e bem-estar, que pode ser de curta ou longa duração. Em 1992 Larsen e Diener descrevem 2 tipos de felicidade: um de relaxamento- aquilo a que o senso-comum chama de paz de espírito- e outro de excitação- como receber uma boa noticia sem se estar à espera por exemplo.

Mas como Seligman afirma “ não é um estado eterno.” É impossível uma pessoa ser feliz todos os minutos da sua vida até porque para se ter o conhecimento de uma sensação agradável é absolutamente necessário ter a sensação oposta para se poder fazer a sua diferenciação. Umas das reacções neuro psicofisiológicas mais fáceis de identificar a felicidade é o sorriso. Como fazendo parte das cinco emoções básicas universais é inata ou surge muito cedo no desenvolvimento e é universal.

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Método

Este trabalho foi realizado a partir da leitura de livros e artigos com referências à psicologia positiva, inteligência emocional, emoções positivas, bem-estar emocional ou psicológico e felicidade.

Também foram realizadas várias pesquisas na internet cujas palavras-chave no motor de busca “Google” foram: bem-estar emocional ou psicológico, felicidade e emoção.

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Resultados

Factores que influenciam positivamente o nível de felicidade

Com base nos estudos realizados pelos psicólogos da psicologia positiva foi possível determinar os factores primários que influenciam o nível de felicidade. Segundo Sheldon e Lyubomirsky são eles: 10% as circunstâncias, 40% a actividade intencional e 50% o que chamam de “set point”. O “set point” é geneticamente determinado e representa o nível de felicidade que um indivíduo é mais provável experenciar quando todos os outros factores que constituem este modelo estão iguais a 0 (Sheldon e Lyubomirsky ,2004). Se a percentagem maior é determinada pela genética podemos com isto afirmar que a felicidade vem dentro de nós.

Sabemos também que factores como: amigos próximos e presentes, bom suporte parental, boa relação com colegas de trabalho, desenvolvimento de acções de voluntariado, uma boa relação com o parceiro e a prática de exercício físico, tudo isto são factores determinantes para aumentar o nível de felicidade e bem-estar. Como nos mostra o estudo realizado por Sheldon e Lyubomirsky não são os bens materiais que influenciam o nosso bem-estar mas antes a nossa relação com os outros e as actividades que desenvolvemos conscientemente.

Benefícios que advém do bem-estar emocional

Está provado hoje em dia que as pessoas que apresentam níveis de felicidade mais altos vivem mais tempo e estão menos vezes doentes ao contrário das pessoas com níveis de felicidade mais baixos. Pessoas que estão deprimidas por exemplo têm mais tendência para que surjam doenças relacionadas com o sistema imunitário, como por exemplo as gripes e outras infecções, ou sujeitos que vivenciem emoções negativas de alta intensidade como a raiva têm mais probalidades de sofrerem um ataque cardíaco.

Podemos com isto afirmar que as emoções positivas potenciam a nossa saúde e que as emoções negativas a prejudicam.

É possível aumentar o nível de felicidade

Apesar de este ser um dos tópicos que mais discussão cria entre a comunidade científica que estuda esta temática pensamos que sim.

Mesmo tendo em conta o factor genético a felicidade advém das relações que criamos com os outros

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