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Fichamento A Entrevista de Ajuda

Por:   •  7/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.912 Palavras (8 Páginas)  •  528 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE PSICOLOGIA

Aluno: Letícia França

R.A.: N509JE6

Semestre: 6° semestre

Turno: Noite

Professor: Andréia

Texto

BENJAMIN, Alfred. Condições. In: BENJAMIN, Alfred. A entrevista de ajuda. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2011, p. 19-57

Síntese

        Para que ocorra a entrevista de ajuda, existem alguns elementos que são capazes de ajudar a configuração dessa entrevista. Podemos iniciar esse processo fazendo com que o ambiente seja favorável, não fornecendo distrações para aquela ocasião. Precisamos pensar em como tornar aquele momento útil de alguma forma para aquele individuo que virá para a entrevista. Por isso precisamos entender que as condições externas e internas que são criados para a chegada daquele entrevistado, sendo antes de sua chegada, ou após, tem grande relevância. É importante que pensemos nisto, pois aquela pessoa que estará sendo entrevistado vai sentir a atmosfera daquele ambiente.

Principais ideias

        O autor começa explicando sobre os fatores externos e atmosfera deles nas entrevistas. Inicia falando a respeito da sala. É ressaltado por ele que não existe um segredo, ou uma única forma de se montar uma sala para as entrevistas, mas sim da importância de que seja um local que possamos acolher o outro, onde o outro é o foco daquele momento, isso significa que devemos evitar um loca com muitos estímulos, para que consigamos manter o foco sem distrações, evitando assim muito barulho, por exemplo. Objetos que não queremos que o entrevistado veja, devem ser retirados da sala antes da chegada do entrevistado. Deveremos pensar também no conforto desta sala, pois ambos passaram um tempo naquele local. Por tanto precisamos fazer com que exista ali uma atmosfera que proporcione comunicação, evitando assim que outros objetos e situações tirem este objetivo.

        A respeito da vestimenta do entrevistador, não existe uma regra, apenas é necessário que pensemos que estamos em uma entrevista de ajuda, por tanto devemos nos portar para isso, claro que mantendo a sua personalidade individual.

        Fechando os fatores externos o autor fala sobre as interrupções, estas devem ser evitadas, pois podem atrapalhar e distrair tanto o entrevistado, quanto o entrevistador do foco principal, a entrevista. Assim devemos evitar chamadas telefônicas, batidas na porta e tudo aquilo que possa atrapalhar aquele momento e destruir a atmosfera que estava sendo criada.

        O autor entra também nos fatores internos que também afetam a atmosfera daquela entrevista. Ele nos explica que devemos pensar se o que trazemos conosco, a nosso respeito, vai ajudar, atrapalhar ou bloquear o entrevistado. Por tanto devemos entender dois fatores que ele os considera como iniciais. O primeiro seria trazer para aquele momento tanto de nós mesmo quanto sejamos capazes, trazendo aquilo que agregue de alguma forma. E o segundo seria sentir que ajudar aquela pessoa é o que desejamos, precisamos tronar aquele momento como sendo o mais importante nos momentos e, fazer com que o entrevistado também entenda isso.

        O entrevistador deve estar bem sigo mesmo, pois só assim ele conseguirá se doar inteiramente naquela entrevista, além do conseguir construir um vinculo com aquele sujeito. Ser honesto também faz com que esse vinculo ocorra, pois dizer aquele entrevistado que não temos a solução para aquele problema, pode fazer com que ele veja que não somos donos da razão, conseguindo então encorajá-lo a enfrentar seu problema de uma forma diferente.

        Saber ouvir e absorver o que é falado na entrevista é de suma importância, aprendemos com o tempo a ouvir inteiramente, precisamos ter paciência e autoconsciência para tornar isso possível. Devemos impulsionar o entrevistado a conseguir explorar o seu eu interior, que poderá faze-lo se enriquecer, indo além do que dizemos ou deixamos de dizer.

        Entender que o mecanismo de defesa, não é o mais adequado, pois ele acaba destorcendo e negando a realidade que tempos, reprimindo e não racionalizando os problemas que temos, é muito importante, pois passar o entendimento que enfrentar os fatos e fazer com que tomemos uma decisão a partir disso, pode fazer com que seja criada uma atmosfera de enfrentamento, de confronto, e então a entrevista poderá fazer com que a ajuda ocorra de uma forma muito mais poderosa do que imaginamos.

        As entrevistas de ajuda, podem ser iniciadas de duas formas, quando o entrevistado vem até nós, ou quando vamos até ele. Quando é o entrevistado que inicia, podemos pensar em um modo de tronar esse início mais receptivo e menos incomodo e constrangedor para o entrevistado, por exemplo, podemos evitar utilizar a palavra “problema”, pois as vezes a pessoa que vai ser entrevistada, não havia pensado que aquilo que ela passa é um problema, além dessa palavra parecer pesada, ou como algo que devemos evitar. Podemos evitar também frases em que mostramos que estamos ali para ajuda-lo, pois as vezes nem o entrevistado sabe a ajuda que precisa. O que podemos fazer de início é utilizar frases para “quebrar o gelo”, assim daremos abertura para que o entrevistado perguntei algo e assim podemos seguir.

        *Quando a entrevista é invocada pelo entrevistador precisamos tomar cuidado para não a tornar ameaçadora, ou seja, tomar cuidado com frases como “Suponho que você sabe para que pedi que viesse”, ou “Nós dois sabemos por que você está aqui. Ao invés disto, podemos iniciar explicando o motivo de sua convocação, assim podemos obter resultados positivos, onde duas pessoas conversam de maneira séria e objetiva.

        *Explicar quem somos e nosso papel naquele local, assim o entrevistado consegue saber se somos quem ele realmente procura.

        O tempo também é importante, pois tudo gira em torno dele, então devemos sempre ser honestos com o entrevistado, dizendo quanto tempo temos para aquela sessão e deveremos ser sinceros com o entrevistado, caso atrasemos, por exemplo. Devemos também separa um tempo para o próximo entrevistado, assim podemos separar o que o entrevistado A nós trouxe e agora focar no B.

         O autor explica que a entrevista se divide em três partes. A primeira seria abertura ou colocação do problema. Aqui será discutido o assunto ou problema que fez com que o entrevistado fosse até ali, este fato pode mudar conforme o entrevistado for se sentindo mais à vontade. Este tópico termina quando os dois compreenderam o que deverá ser discutido, e como foi dito, o assunto pode mudar conforme o desenrolar da entrevista.

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