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A entrevista de ajuda

Por:   •  28/10/2016  •  Dissertação  •  405 Palavras (2 Páginas)  •  422 Visualizações

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A entrevista de ajuda

Para mim, a entrevista é um diálogo entre duas pessoas, diálogo que é série e tem um propósito. O objetivo da entrevista é auxiliar o entrevistado, que pode vir até nós livremente, procurando ajuda. Em qualquer caso, a questão fundamental para o entrevistador deve ser sempre a seguinte: qual será o melhor modo de ajudar essa pessoa?

É aconselhável que o ambiente terapêutico não pareça ameaçador, barulhento ou que possa provocar distrações.  O objetivo é criar um ambiente propício à comunicação, o entrevistador deve usar roupas adequadas e dispor os móveis da maneira que achar mais funcional de acordo com seus gostos e preferências. É importante tomar providencias para que não ocorram interrupções como alguém batendo à porta ou o telefone tocando a todo instante. É necessário que o entrevistador se concentre o máximo possível no que estiver ocorrendo na entrevista.

As condições internas são mais importantes para o entrevistador que as externas, pois as primeiras encontram-se dentro de nós. Segundo o autor é difícil ser especifico sobre quais as condições internas são mais adequadas à entrevista, mas acredita que o entrevistador deve trazer à entrevista tanto de si quanto possível, mas de modo que não atrapalhe o processo de ajuda; deve-se, também, desejar ajudar o entrevistado. Tais condições internas são percebidas pelo entrevistado e criam nele a percepção de que o respeitamos como pessoa e que pode confiar em nós. 

Segundo Benjamim, conhecer a si mesmo e acreditar nas próprias idéias possibilita que ao entrevistador não utilizar máscaras para se esconder e facilita que o paciente confie no entrevistador passando a não se esconder por meio de máscaras imitando a atitude do médico.  Estar de bem consigo próprio torna possível voltar a atenção completamente ao que o paciente diz. 

É aconselhável ser honesto consigo próprio e ser honesto com o paciente também, mas de modo prudente para não dizer ao paciente algo que soe como um julgamento de valor, ou uma crítica que fira os sentimentos do entrevistado. O entrevistador inexperiente pode estar preocupado com o que vai dizer e acabar esquecendo-se de ouvir e absorver o que o paciente diz. Deve-se ter em mente que sentindo o respeito do entrevistador por ele, o paciente pode se lançar numa exploração de si mesmo como nunca antes fez e que talvez o que dissermos não seja tão rico para ele como o que ele disser ou pensar, de modo inédito, sobre si.

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