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Formando Uma Nova Vida

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Por:   •  5/7/2014  •  5.817 Palavras (24 Páginas)  •  744 Visualizações

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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO I

3ºPeríodo de Psicologia - 2013/1

SÍNTESE DO ARTIGO:

FORMANDO UMA NOVA VIDA: ANNE SEXTON, 1966.

ϖ CONCEPÇÃO

A concepção, ou fertilização é o processo pelo qual o espermatozóide e o óvulo se unem para constituir uma única célula nova chamada zigoto. Durante a gestação, período de nove meses que é onde ocorre o desenvolvimento entre a concepção e o nascimento, o zigoto se duplica continuamente por divisão celular. Ele primeiramente transforma-se em embrião, depois feto, e por fim em ser humano.

Como ocorre a fertilização?

Uma criança do sexo feminino nasce com todos os óvulos, estes evidentemente são imaturos e estão localizados em seus dois ovários. Cada um ocupando o folículo. Contudo, o óvulo é a maior célula do corpo humano. Em uma mulher desenvolvida, a ovulação, a ruptura de um folículo maduro em qualquer um dos ovários e expulsão de seu óvulo, ocorre mais ou menos uma vez a cada 28 dias até a menopausa. (a menstruação) O óvulo é arrastado por meio da trompa de Falópio por células pilosas minúsculas, chamadas cílios, até o útero. Desde modo, a fertilização normalmente ocorre durante o breve período em que o óvulo está passando pela trompa de Falópio.

O espermatozóide é uma das menores células do corpo. Estes são muito mais ativos e numerosos do que os óvulos. Eles são produzidos nos testículos, ou glândulas reprodutivas masculinas, e são ejaculados no sêmen no clímax sexual. Eles entram na vagina e tentam mover-se devagar através da cérvice

(colo do útero) e das trompas de Falópio, mas somente uma pequena quantidade chega até lá.

Nascimentos Múltiplos?

Alguns dados revelam que os nascimentos múltiplos ocorrem de duas maneiras. Se o corpo da mulher libera dois óvulos com pouco tempo de diferença entre si (ou às vezes, talvez, se um único óvulo se divide) e ambos são fertilizados, os bebês resultantes são gêmeos dizigóticos, geralmente chamado de gêmeos fraternos. Este é o tipo que mais ocorre, se tratando de nascimentos múltiplos. Se um único óvulo fertilizado divide-se em dois, os recém-nascidos que procedem desta divisão celular são gêmeos monozigóticos, geralmente chamados de gêmeos idênticos.

Os gêmeos monozigóticos têm a mesma herança genética e são do mesmo sexo, gêmeos dizigóticos que são criados a partir de diferentes espermatozóides e geralmente de diferentes óvulos, não são mais semelhantes em termos de composição genética do que os irmãos comuns, podendo ser do mesmo sexo ou não. Contudo, em parte por causa de diferenças na experiência pré-natal bem como pós-natal, os gêmeos monozigóticos diferem em alguns aspectos. Eles podem não ter temperamento idêntico (reagir a situações). Em algumas características físicas, articulações com as mãos, eles podem ser exatamente iguais um ao outro; um pode ser canhoto e o outro destro.

Genes e cromossomos

A unidade básica da hereditariedade é o gene. Os genes determinam as características herdadas. Estima-se que cada célula do corpo humano contém 100 mil genes, os quais são feitos de

ácidos desoxirribonucléicos (DNA). O DNA contém as instruções bioquímicas que informam as células como produzir as proteínas que as permitem realizar cada função corporal específica. Cada gene parece estar localizado por função em uma posição definida numa estrutura, chamada cromossomo.

Normalmente, todas as células do corpo, exceto as sexuais (gametas = espermatozóide e óvulo), têm 23 pares de cromossomos – 46 ao todo. O espermatozóide e o óvulo tem apenas 23 cromossomos cada um; por meio de um processo de divisão celular chamado meiose, os gametas recebem apenas um cromossomo de cada par. Assim quando o espermatozóide e o óvulo se fundem na fertilização, eles produzem o zigoto com 46 cromossomos, metade do pai e metade da mãe. A divisão meiótica é aleatória, produzindo, exceto nos gêmeos monozigóticos, uma combinação de genes para cada criança.

O que determina o sexo?

No momento da fertilização, os 23 cromossomos do espermatozóide e os 23 do óvulo formam 23 pares. 22 pares são autossomos, cromossomos que não estão relacionados com o sexo. O vigésimo terceiro par são cromossomos sexuais – um do pai e um da mãe – os quais determinam o sexo do bebê. O pai tem um cromossomo X e um cromossomo Y. A mãe tem dois cromossomos X. O bebê masculino recebe um cromossomo X da mãe e um cromossomo Y do pai. O bebê feminino recebe cromossomos X tanto da mãe quanto do pai.

Anomalias cromossômicas e genéticas

Algumas anomalias são herdadas; outras resultam de acidentes durante o desenvolvimento pré-natal e

não tem probabilidade de voltar a ocorrer na mesma família.

Alguns distúrbios cromossômicos, como a síndrome de Klinefelter, são causados por um cromossomo sexual extra (demonstrado pelo padrão XXY). Outros como a síndrome de Turner, pela ausência de um cromossomo sexual (X0).

A mais comum delas é a síndrome de Down ou Trissomia 21, pois geralmente é causada por um vigésimo primeiro cromossomo extra, ou pela transposição de parte do vigésimo primeiro cromossomo para outro cromossomo.

É nos defeitos e nas doenças congênitas que vemos mais claramente a operação da transmissão dominante e recessiva nos humanos, e também a operação de uma variação , a herança vinculada ao sexo.

ϖ INFLUÊNCIA DA HEREDITARIEDADE E DO AMBIENTE

Atualmente, os psicólogos do desenvolvimento observam a influência mútua da genética e do ambiente em vez de atribuir o desenvolvimento exclusivamente a um fator ou outro. Contudo, a maioria dos psicólogos do desenvolvimento vê o relacionamento entre os fatores ambientais e genéticos como basicamente interligados.

Gama de reações e canalização

Os conceitos de gama de reação e canalização são usados para descrever o inter-relacionamento da hereditariedade e do ambiente.

Embora alguns traços físicos, como a cor dos olhos e o tipo sangüíneo, sejam visivelmente herdados, muitas características variam dentro de limites genéticos. Os psicólogos do desenvolvimento explicam esta variação por meio

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