Funcionalismo

Funcionalismo

O Funcionalismo surgiu depois de alguns psicólogos terem criado o Estruturalismo, que tinha como fundamento o estudo dos elementos ou conteúdos mentais e sua conexão mecânica. A intensão do Funcionalismo era saber como a mente funcionava para que o organismo pudesse se adaptar melhor ao mundo material, e veio para combater a ideia Estruturalista então existente.

O Funcionalismo está dividido em três fases:

1ª fase: influências anteriores;

2ª fase: fundação e evolução do Funcionalismo;

3ª fase: herança dos funcionalistas.

Segundo os estudos de Charles Darwin o homem era considerado um produto de sua evolução.

O processo de seleção natural resulta na sobrevivência dos organismos que conseguem se adaptar a um novo ambiente.

Darwin escreveu um livro onde descreveu a origem das espécies e muitos estudiosos foram contra os seus estudos e outros aceitaram, Darwin muda o foco da nova Psicologia da estrutura da consciência para as suas funções.

Foi observado que os trabalhos desenvolvidos por Titchener e Wundt, nada contribuíram para o esclarecimento das atividades mentais humanas.

O Funcionalismo foi um protesto contra a Psicologia experimental de Wundt e a Psicologia Estrutural de Titchener uma vez que as duas posições eram muito restritas, e não conseguiam explicar o que a mente humana era capaz de fazer.

Do ponto de vista das duas ideias, os funcionalistas passaram a se interessar pelas aplicações potenciais

da Psicologia em relação aos problemas do cotidiano, ou seja, como funcionavam e se adaptavam a diferentes problemas.

Na abordagem da fundação e evolução da Psicologia, destaca-se o trabalho do precursor da Psicologia Funcional, Willian James, sendo considerado a segunda pessoa mais importante, porque a primeira mais importante foi Wilhelm Wundt considerado o pai da Psicologia.

Alguns colegas de James o consideravam como uma força contrária ao desenvolvimento da Psicologia Científica. Seus interesses eram na telepatia, clarividência e outros assuntos místicos.

James não criou nenhum sistema formal de Psicologia, não teve nenhum discípulo e não foi criada nenhuma escola de pensamento “Jamesiana”. Embora a Psicologia associada por ele fosse uma tentativa de ser científica e experimental, a sua atitude e realizações não eram experimentalistas. Ele trabalhou com a Psicologia durante algum tempo e depois mudou sua área de interesse. Com a sua ausência a Psicologia não deixou de seguir adiante e James ocupou um lugar de grande importância na história da Psicologia.

William James não fundou a Psicologia Funcional, porém apresentou de forma clara e eficaz suas ideias inspirando novas gerações.

Três questões apontam a importância de James na Psicologia:

Escrevia com clareza rara na ciência;

Era contrário as limitações de estudo da Psicologia de Wundt;

Ofereceu uma forma alternativa de análise da mente, com uma visão coerente em relação à

abordagem funcional da Psicologia.

Dentro da evolução funcional deve-se destacar a luta das mulheres para serem aceitas como membro de uma sociedade contributiva, pois até então, o trabalho das mulheres não eram reconhecidos no mundo da Psicologia.

James também contribuiu para que alguns desses trabalhos fossem admitidos, sendo exemplo disso o trabalho de Estudo de pós-graduação de Mary Whiton Calkins, onde James teve grande responsabilidade em derrubar as barreiras dos preconceitos e discriminação.

Mesmo não tendo seu título em Ph.D. reconhecido pela a Universidade de Harward, Calkins acabou desenvolvendo a técnica da associação de pares usada no estudo da memória, além de haver contribuição de forma significativa e duradoura para a Psicologia, sendo a primeira mulher a torna-se presidente da APA e, em 1906, ocupava a 12º colocação entre os 50 Psicólogos mais importantes dos Estados Unidos.

Desse modo, a Psicologia de Wundt e o Estruturalismo de Titchener não sobreviveriam por muito tempo em sua forma original no ambiente intelectual americano e assim evoluíram para o Funcionalismo.

Os novos psicólogos americanos transformaram a forma de Psicologia Alemã, em um padrão americano, ou seja, enquanto alguns psicológicos americanos em especial, Angell e Carr, desenvolviam a abordagem funcionalista