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Funcionalismo

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Por:   •  11/6/2013  •  2.782 Palavras (12 Páginas)  •  989 Visualizações

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FACULDADE DE SINOP

CURSO DE PSICOLOGIA

CARLA ALESSANDRA ARAÚJO

MISAEL FERNANDO

RODRIGO JAMBERS CLEMENTE

TAYLA GROFF DE ANDRADE

FUNCIONALISMO

Sinop/MT

2012

CARLA ALESSANDRA ARAÚJO

MISAEL FERNANDO

RODRIGO JAMBERS CLEMENTE

TAYLA GROFF DE ANDRADE

FUNCIONALISMO

Trabalho apresentado à Disciplina de História da Psicologia como requisito parcial para nota bimestral do Curso de Psicologia do 1º Semestre, da FASIPE – Faculdade de Sinop.

Professora: Ana Paula

Sinop/MT

2012 

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 03

1 FUNCIONALISMO 04

2 OS FUNCIONALISTAS DE CHICAGO 05

2.1 Jhons Dewy (1859-1952): o Arco do Reflexo 05

2.2 James R. Angell (1869-1949): o Campo da Psicologia funcional 06

2.3 Harvey Carr (1873-1954): O Amadurecimento do Funcionalismo 07

3 OS FUNCIONALISTAS DE COLÚMBIA 08

3.1 Edward L. Thorndike (1874-1949): O Conexionismo 08

3.2 A Controvérsia Thorndike-Mills 08

3.3 Robert S. Woodworth (1869-1962): Uma psicologia Dinâmica 09

CONCLUSÃO 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13

INTRODUÇÃO

Em 1982 E. B. Titchener formou-se, com Wundt, em Leipzig, porém tinha suas próprias idéias acerca da definição correta da psicologia científica. Seu principal objetivo era analisar a mente adulta em seus elementos estruturais fundamentais mediante uma maneira precisa de introspecção que exigia treinamento extensivo. Para ele, a psicologia era uma ciência puramente positivista centrada no laboratório e não estava interessado em possíveis aplicações. Enquanto Titchener achava que a estrutura da mente deveria ser elucidada antes do estudo de suas funções, a maioria dos psicólogos norte-americanos discordou e adotou a corrente que seria conhecida como funcionalismo. Os psicólogos funcionais estavam espalhados por toda a paisagem acadêmica, mas duas escolas associaram-se mais estreitamente ao movimento: Chicago e Columbia.

Traçando um paralelo explícito com a biologia, ele afirmava que o estruturalismo era exatamente como a anatomia: o objetivo é análise. Assim como o anatomista organiza o conhecimento do corpo com base nas estruturas que o compõe, o psicólogo estrutural deveria analisar a mente humana com base em suas unidades elementares. O funcionalismo, por sua vez, era como a fisiologia. O fisiólogo analisa como as várias partes do corpo funcionam e as funções a que servem para manter o indivíduo vivo; do mesmo modo, o psicólogo funcional estuda como a mente serve para adaptar o indivíduo ao ambiente

1 - O FUNCIONALISMO

Titchener pode não ter tido interesse na psicologia aplicada nem em diferenças individuais, como tampouco no estudo de animais, crianças e insanos, mas praticamente todos os outros psicólogos dos Estados Unidos estavam. Isso se deve em parte ao contexto histórico do país no fim do século XIX. Ao longo das três últimas décadas do século, depois da Guerra Civil, os Estados Unidos entraram num período de grande crescimento. Foi a época da reconstrução do sul, da expansão do oeste, da construção de ferrovias, de inovações tecnológicas (como o telefone, a máquina de datilografia), da industrialização em larga escala e do acúmulo de fortunas por empresários como Rockfeller, Vanderbilt, Morgan, Carnegie e Mellon.

A maioria dos norte-americanos (machos, brancos) adotou um conceito de caráter nacional que valorizava muito a responsabilidade individual pelo sucesso ou fracasso, por tornar-se alguém independente das próprias origens e por competir e vencer no mercado, sempre pensando na utilidade ou no valor prático de idéias e objetos. Mesmo assim, eles foram atraídos pelas idéias do britânico que popularizou a evolução, Hebert Spencer (1820-1903), que promoveu uma espécie de evolução do lado “vencedor” das coisas simpáticas aos norte-americanos. Foi Spencer, e não Darwin, quem cunhou a frase “sobrevivência dos mais aptos”, só que a sua noção de aptidão não era igual à de Darwin.

Os darwinistas sociais pegaram o lema “se apto, então bem-sucedido” e inverteram os termos, criando assim uma afirmativa logicamente falha: “se bem sucedido, então apto”. Assim, a aptidão evolucionária tornou-se um meio de racionalizar a imensa distância entre os ricos e os pobres e de perpetuar a crença na superioridade do macho branco sobre todos os outros seres humanos. A maioria dos psicólogos norte-americanos, especialmente os interessados pela testagem mental, era em gral favorável ao darwinismo social. O pensamento evolucionário com que os psicólogos simpatizavam levou-os naturalmente a interessar-se pelo estudo das diferenças individuais, do desenvolvimento, do comportamento animal e do comportamento anormal, e pela busca de aplicações práticas dos princípios psicológicos. Essa tendência a uma psicologia mais diversificada que o estruturalismo de Titchener estava claro na obra de James e Hall, que foram influenciados por Darwin e fizeram importantes contribuições antes de Titchener chegar de Leipzig. O movimento veio a chamar-se funcionalismo e, apesar de difundir-se o bastante

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