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GLIA: DOS VELHOS CONCEITOS ÀS NOVAS FUNÇÕES DE HOJE E AS QUE AINDA VIRÃO

Por:   •  9/3/2018  •  Relatório de pesquisa  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  828 Visualizações

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE PALMAS

INSTITUTO SABER

ANDRÉ SATORU OKA

GLIA: DOS VELHOS CONCEITOS ÀS NOVAS FUNÇÕES DE HOJE E AS QUE AINDA VIRÃO

SÃO PAULO

2017

IDENTIFICAÇÃO DO ARTIGO

GOMES, Flávia C. A.; TORTELLI, Vanessa P.; DINIZ, Luan.

Leitura e escritura: Estud. av. vol.27 no.77 São Paulo 2013.

DADOS SOBRE O AUTOR

GOMES, Flávia C. A.; professora titular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e chefe do Laboratório de Neurobiologia Celular do ICB/UFRJ. Desde 2011, é coordenadora do Instituto da Glia (iGLIA), rede temática sulamerica para o estudo das células gliais e patologias associadas. @ – fgomes@icb.ufrj.br.

TORTELLI, Vanessa P.; Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Morfológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). @ – vtortelli@yahoo.com.br.

DINIZ, Luan.; mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Morfológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). @ – luan@icb.ufrj.br.

RESUMO

Durante muito tempo foi atribuída às células gliais, os asrtrócitos, uma função, digamos, simplória, se compararmos suas funções anteriormente atribuídas; progenitoras de células neurais e intermediar o fornecimento de subsídios metabólicos aos neurônios; as funções clássicas, com suas funções contemporâneas; manutenção do tônus vascular com a produção e secreção de substâncias vasoativas e modulação do ambiente sináptico, além das funções citadas. Estudos tais iniciados pelo neuroanatomista Santiago Ramon y Cajal, o “pai da neurociência”.

Os astrócitos (células com forma de estrela) correspondem a cerca de 50% das células do cérebro humano, divididos em vários subtipos de acordo com sua morfofisiologia. Além de suas funções clássicas, sabe-se que outras atribuições são conferidas para essas células: metabolismo, captação e liberação de neurotransmissores; formação de barreira hematoencefálica; direcionamento dos axônios; funcionamento das sinapses, entre outras.

Segundo Stipursky (2010), os astrócitos de algumas regiões do Sistema Nervoso Central (SNC) também contribuem na formação celular do Sistema Nervoso (SN) adulto, tendo função de células tronco neuronais e gliais.

Com o avanço da biotecnologia, tudo leva a crer que muitas outras funções, ativas ou não, poderão ser designadas aos astrócitos, contribuindo assim na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas e patologias neurológicas.

As sinapses são de extrema importância na homeostase do SNC, garantindo equilíbrio em vários aspectos neurais e evitando problemas de aprendizagem, desordens neurológicas entre outras funções. Durante muito tempo se atribuiu a transmissão sináptica aos neurônios, porém os astrócitos estão intimamente envolvidos em tal ação, estruturalmente e funcionalmente.

O conceito tradicional da dualidade neurônio pré-sináptico e pós-sináptico começou a ser alterado com o estudo das relações entre neurônios e gliócitos (Araque; Perea, 2004).

Tais estudos evidencias a interação dos astrócitos na ação sináptica, modulando a ação neuronal, bem como eliminando sinapses não usuais.

Segundo estudos (Pfieger; Barres, 1997; Barker, 2008), o cultivo ne neurônios retinais na ausência de astrócitos demonstravam baixa eficácia eletrofisiológica, ao contrário da situação inversa, ou seja, na presença dos astrócitos a atividade, em função de fatores astrocitários solúveis, potencializavam sua ação.

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