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História de Nailton

Por:   •  4/6/2017  •  Resenha  •  700 Palavras (3 Páginas)  •  786 Visualizações

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Resumo da História de Nailton

​Nailton, era uma criança de nove anos, que cursava a primeira série pela terceira vez em 1984. Rotulado como "deficiente mental" pela orientadora educacional e encaminhado, através da coordenadora escolar, ao Ambulatório de Saúde Mental, com o diagnostico com oligofrenia leve, fez exames e testes psicológicos, apontando em seu resultado uma inteligência na faixa inferior à média, recebendo recomendação que participasse de um grupo de estimulação, compareceu por volta de três meses, mas acabou abandonando o tratamento, pois, nem sempre sua mãe tinha dinheiro para pagar a condução.

​Os pais de Nailton, eram migrantes nordestinos que moravam em São Paulo. Sua mãe, Glória, tinha a crença que a esposa deveria ser submissa ao marido, não sabia ler nem escrever, afetuosa, protegia os filhos quando o marido chegava do trabalho, porque se os encontrasse na rua ele batia nas crianças. Seu pai, Pedro, era pedreiro e sabia escrever o nome e fazer algumas contas simples, sociável, e mantinha um relacionamento afetuoso com as crianças, mesmo quando não estava em casa, a figura do pai se fazia presente na estrutura rotineira da família. Nailton tinha duas irmãs menores, e um irmão Gilmar que era mais velho (dez anos).

​Nailton é um garoto esperto em casa diz sua mãe, sabe se virar sozinho, só na escola que não ia muito bem. A paixão de Nailton eram as pipas, gostava de brincar nas ruas com seus amigos, era um menino habilidoso e persistente, o que colocava em dúvida o diagnóstico de "oligofrenia leve". Quando a pesquisadora chega à casa de Nailton, todos ficam incomodados, com ansiedade paranoide, principalmente sua mãe. Nailton inicialmente desconfiado, com o tempo percebe que a pesquisadora não veio lhe cobrar nada, começa a mostrar suas habilidades, e sente que pode ser valorizado por ela. Ele é um menino, grande, forte e ativo, que brinca com seu irmão no quintal, criam brinquedos com os objetos que tem ali, brinquedos que seus pais não podem dar a eles.

​Tendo as pipas como paixão, confeccionava vários modelos usando a criatividade, mas, não se percebia desse modo, porque na família, era Gilmar o colaborador, calmo e inteligente e ele era visto como o "nervoso", que, no entanto, a pesquisadora observou o nervosismo de Nailton sendo comum a qualquer criança, por exemplo, quando o irmão pega sua pipa e empina e quebra, ele grita e chora, mas qualquer criança o faria igual.

​Quando eles desenham, ficam tentando lembrar o que aprenderam na escola, o que a professora mandava desenhar, mas Nailton, depois resolve desenhar uma escola grande, no entanto ele queria desenhar uma escada na escola, mas não cabia na folha, em outra vez também não coube a escada e ele a desenhou também sem janelas.

​A estereotipia estava presente quando se tratava de ler e escrever. Nailton, e seu irmão, tinham dificuldades para discriminar letras e sílabas. Nailton sabia ler, norteado pela memorização do que ele aprendeu, tendo letras que ele não conhecia e não sabia escrever. Ele não se animava muito na escola, pois ele dizia que a professora nunca olhava sua lição, e que ela sempre sumia com os materiais que ele leva para a escola; nem o concurso de ? era capaz

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