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Impactos Psicologicos no Câncer de Mama

Por:   •  12/11/2017  •  Monografia  •  1.547 Palavras (7 Páginas)  •  185 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

THIAGO ALVES SILVA

RAFAEL OLIVEIRA

CHARLENE

IMPACTOS PSICOLOGICOS DO CÂNCER DE MAMA

RIO DE JANEIRO

2014


RESUMO

Este estudo de caráter bibliográfico tem como objetivo demonstrar a extrema importância do papel do psicólogo na recuperação da mulher no tratamento do Câncer de mama, no qual é considerado por muito destas mulheres, como fim de um ciclo de sua vida pela tamanha dor que surge junta com a doença. O impacto que é gerado por um diagnóstico de tamanha grandiosidade, é igualado como perda de um de membro da família, ou como traço letal naquele momento. A mulher, ao se deparar com toda alteração que ocorre em torno de sua vida devido à noticia dessa patologia, sofre profundo conflito interno, uma mistura emoções negativas resultantes do medo e fantasias, que naquele momento a doença dentro de um contexto de terminado momento de sua vida se encaixa. Assim o psicólogo com o devido acompanhamento, atento a essas fragilidades, e que de fato compreenda a dor, os sentimentos e essas emoções, pode de fato mostrar a paciente que ela não se encontra sozinha nessa “batalha”, proporcionando um entendimento da doença, resultando em um melhor tratamento, além de gerar um suporte emocional buscando uma melhor qualidade de vida.

Palavras-Chave: câncer de mama; saúde da mulher; psicoterapia no câncer de mama; neoplasias da mama

ABSTRACT

This bibliographical study aims to demonstrate the extreme importance of the role of the psychologist in the recovery of women in the treatment of breast cancer, which is considered by a lot of these women, as the end of a cycle of his life by such pain that comes together with the disease. The impact that is generated by a diagnosis of such grandeur, is equated to the loss of a family member, or as lethal trait that time. The woman, when faced with every change that occurs around your life due to the news of this pathology, suffers deep inner conflict, negative emotions resulting from a mixture of fear and fantasy, at that time the disease within the context of a completed time of fits your life. Thus the psychologist with due monitoring, aware of these weaknesses, and that in fact understands the pain, the feelings, and these emotions can actually show the patient that she is not alone in this "battle", providing an understanding of the disease, resulting in better treatment, and generate emotional support seeking a better quality of life.

Key words:   Breast cancer, Women's health, Psychotherapy in breast cancer, Breast neoplasm.

1. INTRODUÇÃO

Mesmo através de anos de estudo e aperfeiçoamento em seu tratamento, a alta incidência do câncer de mama é temido pela população feminina, como uma doença que representa perda de sua feminilidade, uma vez que esta ligada também a perca do seu órgão que é rodeado de significados. Culturalmente esse diagnostico, é encarado pela mulher e seus familiares com muita angústia, desespero e dor uma vez que o câncer de modo geral esta ligado a uma sentença de fim de vida.

Se pararmos de fato para analisar, o câncer é uma doença que chega sem pedir licença, é um tipo de doença totalmente agressiva e invasiva. É um corpo estranho que quando chega, invade a célula e a agride de forma violenta, matando aos poucos e muitos rapidamente, o hospedeiro. Em várias ocasiões, para algumas pessoas, o câncer é considerado pior que a AIDS, por ser uma doença que de forma drástica e rápida pode se disseminar levando ao óbito em muito pouco tempo.

Para a mulher o câncer de mama, se traduz em grande inicio do sofrimento psicofísico, pois vários questionamentos começam a surgir sobre a qualidade de sua vida, maternidade, relacionamento e sexualidade. Com isso os tratamentos físicos e radiológicos podem não ser suficientes para amenizar o sentimento de impotência e descrença que surgem em si próprias. Além do acompanhamento de exames e orientações médicas, o modo como a mulher encara esse diagnóstico, pode ser revertida ou evoluir amplamente durante o pré e pós tratamento, através do apoio emocional na contribuição de estado físico e mental.

De acordo com fontes bibliográficas, iremos apresentar a importância do tratamento, acompanhamento e orientação psicológica dentro do diagnóstico do câncer de mama, como forma de enfrentamento da doença por parte da paciente. O psicólogo tem um papel fundamental neste campo, irá auxiliar o paciente o adotar uma postura diferenciada de como encarar o tratamento, tendo melhor ajustamento da doença, utilizando métodos que ajude a lidar com a ansiedade e estresse que surge durante as várias etapas do tratamento, gerando ações que levem a se sentir melhor, mais realizada e até mesmo a retomar projetos de vida, resultando em um nível de satisfação essencial para o seu futuro.

Vários estudos dentro do tratamento do câncer de mama destacam a grande importância da atuação do psicólogo, na continua melhora do aspecto biopicossocioespiritual da mulher. O psicólogo uma vez atento a realidade do paciente e sua vivência, ou seja, significados e valores, irá de fato promover e possibilitar um tratamento mais humanizado e adequado.

2. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE CÂNCER DE MAMA

O corpo feminino passa por várias transformações ao longo de seu desenvolvimento e as etapas são aparentemente visíveis. Trata-se da mudança a partir do corpo infantil para chegar ao corpo feminino adulto, sensual e harmônico em suas formas e em seus contornos. Talvez a mudança mais visível no desenvolvimento seja a formação das mamas, formação que antecede a menarca, marco do início da vida adulta e fértil (SEGAL, 1995).

O Câncer de Mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes (INCA 2006ª).

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