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Instintos De Freud

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Por:   •  19/11/2013  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  563 Visualizações

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AS DUAS CLASSES DE INSTINTOS

Instintos são a força propulsora ou motivadora da personalidade, o incentivo biológico impulsor da energia mental. Apesar da aceitação do emprego da palavra "instinto" no idioma inglês, esse termo não condiz com a real intenção de Freud. Ele não costumava adotar a palavra equivalente em alemão, Instinkt, ao se referir a personalidade humana, mas sim ao descrever o impulso inato do animal. O termo usado por Freud para a força motivadora humana era Trieb, cuja melhor tradução seria impulso ou força compulsora (Bettelheim, 1982). Os instintos freudianos não consistem em predisposições herdadas, significado geralmente aceito para instinto, mas se referem a fontes internas de estimulação corporal. A função do instinto é remover ou reduzir essa estimulação por meio de algum comportamento, como o ato de comer, beber ou manter relações sexuais.

Freud não tentou criar uma lista detalhada de todos os instintos humanos possíveis, mas os agrupou em duas categorias gerais: instintos de vida e instintos de morte. Entre os instintos de vida estão a fome, a sede e o sexo. Esses instintos estão relacionados com a auto preservação e a sobrevivência das espécies e assim constituem as forças criativas sustentadoras da vida. A forma de energia por meio da qual se manifestam os instintos de vida chama-se Libido. O instinto de morte consiste em uma força destrutiva que pode se direcionar para o interior, na forma de masoquismo ou suicídio, ou para o exterior, por meio da agressão ou ódio. À medida que amadurecia, Freud convencia-se da agressão como um motivador tão forte quanto o sexo para o comportamento humano.

O conceito de instinto de morte é mais um exemplo da natureza autobiográfica do sistema de Freud. Ele desenvolveu a noção do instinto de morte quando ela se tornou alvo de preocupação pessoal. O câncer se agravava, ele testemunhava os horrores da guerra e sua filha Sofia falecera com 20 anos, deixando dois filhos pequenos. Ficara arrasado com essa perda. Pouco menos de três semanas depois, escreveu a respeito do instinto de morte.

Ele também observou a tendência à agressividade em si próprio. Os colegas o descreviam como um bom inimigo, e alguns dos seus trabalhos indicam alto grau de agressividade. Essa inclinação também pode ser detectada na amargura e no caráter definitivo dos seus rompimentos com os dissidentes do movimento psicanalítico.

O conceito de agressão como um aspecto motivador foi muito mais bem recebido pelos psicanalistas do que a noção do instinto de morte. Um analista comentou que o instinto de morte devia ser "relegado à lata de lixo da história" (Becker, 1973, p. 99). Outro insinuou que, se Freud fosse realmente um gênio, o instinto de morte seria o exemplo de um gênio em um péssimo dia (Eissler, 1971).

Instintos: para Freud, as representações mentais dos estímulos internos (como a fome) que motivam a personalidade do comportamento.

AS RELAÇÕES DEPENDENTES DO EGO

A natureza do Ego é a mesma do Id, pois é a sua porção que veio para a região clara da mente e necessita controlar o próprio Id nas suas exigências a forçarem o Ego emocionalmente a ter prazer, muitas vezes exigências contrárias aos padrões sociais. O Ego surgiu a partir do Id, adaptando-se

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