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LEITURA E RESUMO DO LIVRO “VIVA BEM A VELHICE”

Por:   •  19/5/2016  •  Resenha  •  3.560 Palavras (15 Páginas)  •  1.595 Visualizações

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
FACULDADE DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA

LEITURA E RESUMO DO LIVRO “VIVA BEM A VELHICE”




















SÃO BERNARDO DO CAMPO
18 DE ABRIL DE 2016

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
FACULDADE DA SAÚDE
Curso de Psicologia

DEBORAH CAMPOS LANZANA

Noturno



Trabalho de aproveitamento parcial do Módulo Psicologia do Desenvolvimento do Adulto e Envelhecimento do Curso de Psicologia da Universidade Metodista de São Paulo - UMESP.

Docentes responsáveis: Profª Angélica Capelari e Profª Juliana Rodrigues






SÃO BERNARDO DO CAMPO
2016

1. Reflexões sobre a velhice.

        A principal hora de reflexão sobre a velhice é quando ficamos velhos. A velhice aparece para nós como uma surpresa. A velhice não é um assunto no qual seja possível aprender, pois, acontece apenas uma vez na vida. Muitas pessoas aceitam a velhice, com todas as suas desvantagens, deixam de lado suas dores e suas perdas. Já existem outras pessoas que sentem “raiva” por estarem velhos, ficam com sentimentos de rancor, e demoram a aceitá-la como fase da vida.
       O que Skinner sugere é que existe outro caminho no qual essa “raiva” da velhice fosse transformada em um problema a ser resolvido, podemos fazer todo o possível para aumentar as chances de termos uma velhice saudável e feliz.  Entre as providências que vier a tomar, inclua as coisas que gosta e admira. Ao invés de lamentar pelas coisas que não se pode ou que não se fez durante a sua vida, você pode olhar para frente e providenciar coisas que lhe trarão prazer no presente e no futuro.

2. Que fazer a respeito de sua velhice.

       Na velhice ocorre um inevitável processo fisiológico de envelhecimento, nossos corpos mudam com o tempo, e em geral para pior. Todos nós conhecemos de sobra, crianças que foram obrigadas a se comportar como adultos em seus primeiros anos, e se tornaram “velhos antes do tempo”, ou jovens brilhantes que carregavam “velhas cabeças sobre ombros jovens”. Da mesma forma, conhecemos pessoas tratadas como crianças à vida toda. Dentro dos limites impostos pelo envelhecimento fisiológico, agimos e pensamos como jovens ou como velhos, em função do que nos acontece e do que nós fazemos.
       Um ponto essencial é o papel desempenhado pelas conseqüências. Nós nos comportamos de certa maneira, por causa do que se segue a esse comportamento. Algumas coisas “têm de ser feitas’, no sentido em que, se não as fizermos, teremos conseqüências desagradáveis.
       Aprendemos sobre as conseqüências, tanto a partir da nossa própria experiência como de relatos de outras pessoas.
        Ao considerarmos o viver bem a velhice, devemos falar das coisas de que gostamos ou as que não gostamos de fazer. Assim, freqüentemente temos de preencher a vida. Porém, é possível transformar o que temos de fazer obrigatoriamente em coisas que gostamos de fazer. É o que “viva bem a velhice” quer dizer, de modo a possibilitar fazer mais coisas que querem fazer e com mais freqüência.
       Em particular, não o estamos obrigando a viver bem a velhice, por um ato de vontade.
       São necessários certos pré-requisitos para a construção desse interesse, mas você pode não estar inclinado a gostar. Esperamos poder mostrar que você pode não só vivera bem a velhice, como também desfrutara da própria maneira que adotar para programá-la, com o objetivo de vivê-la bem.

3. O contato com o mundo

       Com o envelhecimento, nossos sentidos se tornam menos precisos e nossos músculos mais debilitados. Para todos nós fica cada vez mais difícil fazer várias das coisas que antes gostávamos de fazer. Algumas das imperfeições da velhice podem ser compensadas de várias maneiras, por exemplo, óculos e aparelhos para surdez servem para isso. Mas também podemos tirar proveito de um mundo planejado, de modo a nos comportarmos razoavelmente nele, a despeito de nossas deficiências.

4. O contato com o passado — Lembranças

       O esquecimento é provavelmente o sintoma mais óbvio. O que acontece fica mais claro quando tentamos fazer algo que aprendemos quando crianças. Quando falhamos, dizemos “Isso não volta mais”. No mesmo sentido, as palavras não voltam quando tentamos relembrar um poema, nem as notas musicais ao tentarmos tocar algo de memória. As seqüências, as palavras, as notas, ainda estão lá, e podem retornar sob diferentes circunstâncias. Há pessoas que, sob hipnose, relembram detalhes minuciosos de seus primeiros anos de vida. Se o quiséssemos, talvez não tivesse conseguido lembrar.
      Com freqüência, conseguimos lembrar os movimentos, palavras e notas desejadas, se recomeçarmos do início. Retomamos o fio várias vezes, até que a parte esquecida apareça.
       Você pode simplesmente aceitar o esquecimento com bom humor. Sempre que possível apelar para sua idade. Você pode ser agradável com o amigo cujo nome esqueceu, dizendo-lhe que sempre se esquece dos nomes das pessoas que mais deseja lembrar. Esquecer-se do que ia dizer é um caso especial. Durante uma conversa, você espera educadamente até alguém terminar de falar, e então percebe que seu perspicaz argumento desapareceu. A situação é especialmente embaraçosa se todos perceberem que você ia dizer algo. Uma solução é ficar repetindo o argumento para si mesmo e outra é apelar para o privilégio de ser velho e interromper o interlocutor. Os jovens também se esquecem das coisas.

5. A clareza do pensamento

       O problema essencial parece ser o mesmo do esquecimento. Você começa a fazer algo, mas a razão original se enfraquece e um substituto banal lhe toma o lugar.
      Pensar devagar pode ser um recurso valioso. A lentidão não é uma deficiência, considerando- se que os idosos normalmente têm muito tempo. E aprender a se organizar como idoso, em relação ao pensar, pode dar vantagem sobre o jovem afoito. Um ritmo comedido é aconselhável em qualquer idade. No jardim da infância provavelmente nos ensinaram a “parar para pensar”.
       Aprender a organizar o pensamento, as idéias vêm e vão a você em vários lugares e momentos, e devem ser colocadas de uma forma que as conserve até que você possa usá-las.
       As estratégias reduzem o esquecimento, um livrinho de bolso para anotações ou o pequeno gravador portátil, usado quando você passeia, dirige ou se desloca para o trabalho. Eles o ajudam a organizar as idéias sobre as quais pensará mais tarde. Ao juntar as idéias que organizou você começará a ver relações entre elas, as quais teria sido impossível enxergar se não tivesse anotado. Um local para pensar, livre de distrações, é importante. As distrações são especialmente perturbadoras porque as coisas sobre as quais estamos pensando nos esquivam muito facilmente.
       O medo de não pensar com nitidez, do medo de gaguejar ou de esquecer, pode piorar as coisas. Porém, qualquer coisa que faça para melhorar seu pensamento será comparável a um ganho em confiança.
      A velhice é bastante parecida com o cansaço, exceto por não poder relaxar ou tirar férias.
      Dentre os sinais úteis ao reconhecimento de sua própria fadiga pode-se citar: o aumento no uso de imprecações e blasfêmias, uma inclinação a culpar os outros pelos próprios erros, sentir pena de si mesmo, incapacidade de exercitar ou relaxar, comer demais ou de menos.
     Nós nos recuperamos da fadiga quando nos envolvemos em atividades de lazer, das quais gostamos e sentimos prazer naquilo, ficamos mais relaxados.

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