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Leitura e Resumo do Texto “Entrevistas Clínicas” Mary Dolores e Ewerton Santiago.

Por:   •  30/9/2020  •  Resenha  •  692 Palavras (3 Páginas)  •  869 Visualizações

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Leitura e resumo do Texto “Entrevistas Clínicas” Mary Dolores e Ewerton Santiago.

O texto em questão traz como foco principal a entrevista inicial, retratando o primeiro contato do psicólogo com o paciente, dando início na relação de vínculo e entendimento das questões que serão abordadas, de acordo com o motivo da procura e grau de urgência.

Neste momento é importante reconhecer que o psicólogo é parte da influência do setting terapêutico, pois diante do exposto, assume uma particularidade diante do paciente, para que assim possa adentrar mais precisamente sobre os relatos, analisando de forma proximal as questões de transferência, contratransferência e a verbalização, além do silêncio.

A primeira entrevista é composta também por um marco referencial, um momento no qual é necessário estabelecer algumas regras e disponibilizar um momento para que sejam retiradas algumas dúvidas. Algumas das questões abordadas são os dias nos quais aconteceram os encontros, horários, o que será aplicado, relações monetárias e local de atendimento.

A organização e esclarecimento destes passos, sugere um melhor contato e evita o desenvolvimento de situações ansiosas ou hostis.

Neste primeiro momento tanto o paciente quando o próprio psicólogo estarão compartilhando de uma experiência desconhecida, de um lado o profissional que não sabe qual o motivo da procura, se houve encaminhamento ou não e quais as principais características do paciente ao relatar o que afeta, do outro o paciente que não tem conhecimento sobre como é realizado um processo de análise, como será a intervenção clínica e o que ele deverá fazer.

Na maioria dos casos os pacientes não sabem como realmente funciona um processo terapêutico.

É importante ressaltar que em alguns casos o paciente é independente e procura o atendimento por conta ou por encaminhamento, o que acontece também com pacientes que são menores de idade, que n caso são acompanhados pelos pais, que na maioria das vezes são os mesmos que verbalizam qual o problema de seus filhos ou dependentes, que por vezes não é realmente o que acontece com o menor, mas todo relato é importante para avaliação do caso e percepção analítica, tanto do vínculo social e funcional da família no qual a criança/adolescente vive.

É importante considerar a história vital da criança, que ocorre através de uma anamnese, relatando detalhes que vão desde a programação deste filho, período de gestação, nascimento e demais condições de vida. O âmbito sócio cultural é fundamental para a análise.

Para estes casos é desaconselhável um roteiro preestabelecido, pois é importante seguir a sequência de relatos dos pais e cuidadores, facilitando o entendimento do caso, fortalecendo o vínculo terapêutico e solidificando as hipóteses diagnósticas.

Para todo este processo psicodiagnóstico, as informações reunidas e analisadas de acordo com cada situação, são fragmentos de um único objetivo, para um encaminhamento preciso e dinâmico, sendo ele para uma psicoterapia ou qualquer outro profissional, se julgar necessário.

A entrevista devolutiva deverá ser realizada ao final do processo, para que seja pontuado a família, quais foram as compreensões obtidas durante o processo.

É neste mesmo processo que ocorrem as devoluções de aspectos internos, nos quais foram depositados sobre o profissional e nos quais o mesmo também depositou, realizando a recuperação emocional. Este momento deverá acontecer com cautela e de uma maneira mais simplificada, para que as informações sejam mais acessíveis, não despertando a sensação de ansiedade por obter um diagnóstico e ter que recomeçar um contato do zero.

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