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Metodologia De Ensino

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Por:   •  6/10/2014  •  2.275 Palavras (10 Páginas)  •  251 Visualizações

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Processo histórico da Educação infantil na Europa e no Brasil.

No capítulo IV, V e VI do livro Educação infantil: Fundamentos e métodos/Zilma de Moraes Ramos de Oliveira- 7ed- Cortez 2011 (coleção Docência em Formação). Fala sobre como surgiu à educação infantil, fatores que mudaram a visão sobre as crianças menores de seis anos na escola.

Na Europa no inicio no século XX as instituições de ensino começaram a crescer depois da Primeira Guerra Mundial, onde o número de crianças órfão aumentou deterioração ambiental, a hospitalidade e higiene oferecidas pelas instituições que cuidavam da educação começaram a se destacar. O médico DECROLY (1871-1932). Elaborou em 1901 metodologia de ensino que propunha atividades didáticas, baseadas no interesses das crianças, ele defendia uma trabalho voltado para o intelecto. Didática voltada para o centro de interesse com 3 eixos: observação, associação e expressão. Era um trabalho que focava apenas o intelecto do indivíduo, não dando muito atenção a outros pontos importantes de desenvolvimento. Já a médica psiquiatra MARIA MONTESSORI (1879_1952) foi uma das principais construtora para educação infantil, ela era encarregada de crianças com deficiências mentais, em um estudo produziu uma metodologia de ensino com matérias apropriadas, não só para crianças especiais como para a educação infantil como um todo. Mas seu material não tinha um brincar envolvido, e sim apenas atividades a ser desenvolvida, não trazendo o prazer da criança em brincar com liberdade de escolha, brincadeiras através da imaginação e, dessa forma se desenvolver como um todo.

Depois da primeira Guerra Mundial surgiu o movimento das Escolas Novas. Esse movimento se preocupava que a aprendizagem era positiva por atividades de experimentar e não usar conteúdos formulados.

No campo da psicologia também tem autores que oferecia novas formas de compreender e promover o desenvolvimento das crianças pequenas. Alguns deles são: Vygotsky na década de 20 e 30 atestava que a criança é introduzida na cultura por parceiros mais experientes. Na metade do século XX Wallon destacava o valor de afetividade na diferenciação que cada criança aprende a fazer entre si mesma e os outros. Piaget revolucionou a ideia dominante sobre a criança onde se tornou alvo de especial atenção na educação infantil.

Novos protagonistas destacaram-se no século XX como o Celestin FREINET (1896-1966) foi um dos educadores que renovaram as práticas pedagógicas de seu tempo. Para ele a educação que a escola dava as crianças devera extrapolar os limites da sala de aula.

Isso mostra que a educação infantil vista somente como um cuidar de crianças órfãs, começou ter outra visões depois dos estudos de médicos e psicólogos que através de sua teoria provou que a educação infantil, não é apenas um lugar para se cuidar apenas das crianças, mas que podem trabalhar com o desenvolvimento geral da criança. Através destas teorias os pais de classe média dos Estados Unidos começaram a procurar organização como Play Groups para levar seus filhos para que eles tenham um melhor desenvolvimento.

Em países como Estados Unidos, a educação infantil combinou períodos de expansão e retraimento, por causa da mulher confinada ao ambiente doméstico.

Escolas de educação infantil dentro das universidades eram consideradas como laboratórios fundamentais. As escolas Novas tiveram varias iniciativas para difundir as idéias froebelianas e outros projetos de renovação educacional. As posições de Montessori foram muito criticadas por trabalhar em atividades individuais, não se preocupando com a formação do ser social, na qual discordo ondes essas atividades devem ser aplicadas pra o aprendizado individual, o intelecto de cada individuo e pode-se também trabalhar em momentos separados outras atividades em grupo para trabalhar o lado social. Froebeltinha proposta de liberdade da ação da criança.

Somente em 1960, que intensificam as preocupações norte- americanas, houve um renascimento das escolas Montessorianas. Mas muitas crianças não tinham condições financeiras de freqüentar essas escolas, e pensando nisso, teve um envolvimento da política onde fizeram um programa de “educação compensatória”. Novos conceitos também foram usados para retardar a evolução da educação infantil uma delas foi feita pelo psicanalista John Bowlby que diz a privação materna pode afetar o desenvolvimento sadio da criança. Com os movimentos femininos cada vez mais atuantes no decorrer do século XX, as mães reivindicavam creches para poder ter os seus direitos trabalhistas, mas tiveram pouco respaldo, já que muitos especialistas achavam prejudicial à separação precoce trazendo dificuldades de desenvolvimento.

Houve muitas discussões para se chegar a um acordo, onde a preocupação maior era se a criança desenvolve ou não na escola. Para isto teve discussões e estudos com psicólogos, e até sociólogo e antropólogo.

A atual etapa reconhece o direito de toda criança ter o direito a infância. . Trata como “sujeito social”, desde cedo, agente construtor de conhecimentos e sujeito de autodeterminação, ser ativo na busca de conhecimento, da fantasia e da criatividade. A inteligência infantil via desenhos, modelagens e pinturas são cada vez mais valorizadas pela indústria cultural.

A situação atual da Europa difere de país para país, alguns pontos em comum é que se debate não se vale apena ou não investir em educação infantil, porque com o passar dos anos, de muitos estudos, estava mais de confirmado de que a educação infantil é fundamental para o desenvolvimento da criança, que apesar de alguns médicos foram contra, a prática mostrou ao contrario, que as crianças conseguem desenvolver muitas atividades, como pintura, modelagens entre outras, trabalhar em grupo e individualmente, isso é com certeza essencial para um desenvolvimento pleno de suas capacidades.

O acolhimento de crianças pequenas em instituições como creches e pré-escola varia de país para país. O limite final de atendimento é quando começa o atendimento da educação obrigatória em geral aos seis anos. Tem pais como a Dinamarca que é até aos cinco anos.

Acompanhar a história da educação infantil na Europa permitiu-nos capitar o caráter politico desse atendimento, que difere segundo a classe social das crianças, a evolução dos níveis educacionais em cada país, as concepções sobre o processo de desenvolvimento infantil, o papel da família, da comunidade, da instituição educacional e do poder público.

No Brasil a história da educação infantil na metade do século XIX, o atendimento de crianças pequenas longe

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