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Meu Conceito de Ser Humana em Resposta ao Existêncialismo

Por:   •  20/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  865 Palavras (4 Páginas)  •  369 Visualizações

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Meu conceito de Ser Humano em resposta ao Existencialismo

No decorrer da vida sempre tive uma concepção de ser humano no contexto religioso, fui criada em um lar com um conjunto de sistemas culturais de crença e fé, no conceito de pessoa divina, que é da experiência religiosa que nasce a fé, e neste contexto, o homem religioso acredita que Deus o criou e sua origem provém de uma divindade, embora essas características não sejam adotadas por todos. Posso dizer que os aspectos essências que dão singularidade à pessoa, é a de um ser autônomo, logo, racional, livre, responsável, que se constrói ao longo da vida, singular, único, ser relacional e comunicativo. Porem refletindo melhor a questão de liberdade humana, percebi que esta liberdade é limitada à doutrina do chamado “livre-arbítrio”, pois a liberdade moral e cultural pode tornar-se uma servidão, uma rendição de sua própria liberdade, no qual o indivíduo a fim de preservar ou resistir, perde-se a si mesmo e seu mundo. Tudo isso acontece porque a liberdade implica a liberdade de escolha. E muitas vezes estamos sujeitos a obedecer às regras de nossa sociedade, de nossas famílias, culturas e crenças. As circunstâncias nos condicionam.  

Para Sartre a compressão de liberdade é justamente a noção inversa a esta, pois o homem é lançado na realidade concreta, e em circunstâncias determinadas da lhe a liberdade de escolha e, ao fazer essas escolhas, escolhe seu ser. Pois até mesmo não fazer uma escolha é uma escolha (Sartre, 1943; Schneider, 2011).

Na compreensão existencialista, Sartre alerta, no entanto, que "ser livre" não significa "obter o que se quer", mas sim "determinar-se a querer", ou seja, ter autonomia de escolha (Sartre, 1943: 563).

Encontramos por toda parte resistências e obstáculos, mas isso só ganha sentido na e pela livre escolha que fazemos. Portanto a liberdade só existe em uma estrutura de escolha, oferecida pela circunstância onde está inserida. Assim, o indivíduo escolhe dentro de determinadas condições.

Sujeitamos muitas vezes a viver em um mundo de alienação, pelo fato de que existe em mundo já visto, já significado pelos outros, que atribui a mim no ato da minha escolha. O que posso fazer? A vida é assim, o sistema é assim. Nela sou o que o outro quer me fazer, no grau em que fico em seu poder, pois realizo o objeto que o outro me tornou. Delegamos nossas escolhas para o outro.

O homem ao considerar-se livre, julga-se superior ao resto da natureza. O mundo resulta de nossas escolhas. Portanto a liberdade não é dada, ela é a escolha inevitável que tenho que fazer

de mim mesmo, dentro de determinada situação, ou seja, dentro de uma estrutura de escolha. O existencialismo considera cada homem com um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino.

O existencialismo de Sartre se constitui do princípio filosófico de que, no homem a existência precede a essência, afirma a prioridade da existência sobre a essência. Para Platão, a essência é a forma mais pura da coisa, sendo permanente e central, opondo-se ao acidental e transitório. Aristóteles considera que a essência é a realidade verdadeira, afirmando que o real existe sob forma de substâncias individuais, entes singulares, referindo-se individualmente a cada ser.

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