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Neurotransmissores

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Por:   •  8/10/2014  •  Resenha  •  384 Palavras (2 Páginas)  •  584 Visualizações

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Neurotransmissores

Neurotransmissores são substâncias liberadas por um neurônio, considerado como neurônio pré-sinápticos, em resposta a um estímulo. Esses Neurotransmissores são jogados no espaço sináptico, e se unem a um neuroreceptor específico no neurônio seguinte, chamado então, neurônio pós-sináptico. Com freqüência em suas sínteses intervém substâncias precursoras e enzimas. São pequenos pedaços de proteína que carregam informações específicas. Normalmente, eles ficam armazenados em vesículas dentro da célula neuronal e são liberados quando há o estímulo nervoso.

Os transmissores mais comuns, produzidos em quase todas as regiões do cérebro, são excitatórios ou inibitórios e exercem efeitos imediatos e breves: quando um neurônio recebe uma mensagem, este é ativado ou entra em estado de repouso.

A neurotransmissão química é de fundamental importância para o mecanismo de diversas patologias e para a ação de fármacos e é a responsável pela conversão de energia elétrica para energia química entre um neurônio e outro na sinapse.

A neurotransmissão, então, implica na necessidade de síntese do transmissor, de armazenamento, e de liberação. Os transmissores terão então que atuar em neuroreceptores específicos da membrana pós-sináptica e ser removidos rapidamente da fenda sináptica por metabolização, difusão ou recaptação. O efeito do estímulo do neuroreceptor é então observado na alteração da membrana da célula pós-sináptica e nos eventos que disso decorrem. Os neurotransmissores se acoplam, assim, aos neuroreceptores. Cada neurotransmissor pode atuar sobre diversos subtipos de receptores de uma mesma categoria. Alem dos neuroreceptores pós-sinápticos para o neurotransmissor liberado, existem receptores pré-sinápticos que também são ativados pelo transmissor e inibem a secreção do mesmo. Este é um mecanismo de feedback descrito para diversos neurotransmissores. Existem também receptores pré-sinápticos que são estimulados pelo transmissor, aumentando assim a quantidade de neurotransmissor liberado na fenda. O mecanismo de ação dos neuroreceptores é diferente, mas pode ser agrupado em famílias. Assim, existem neuroreceptores que agem via proteína G e proteínoquinases. Outros agem por canais iônicos, outros ainda por alteração no nível intracelular de AMP cíclico.

Os neurotransmissores podem ser divididos em dois grupos distintos: um deles contêm os transmissores com pequenas moléculas de ação rápida, o outro é composto por um grande número de neuropeptídios, com dimensões moleculares maiores e com ação mais lenta. No caso citaremos os transmissores com pequenas moléculas de ação rápida que são os mais importantes de acordo com o tema abordado. Eles são divididos da seguinte forma:

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