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O ASSÉDIO MORAL NA PSICOLOGIA

Por:   •  18/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  117 Visualizações

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O mundo do trabalho foi palco de grandes mudanças no último século, seja no cenário organizacional ou em suas relações. Estas mudanças impactaram a maneira de organizar o trabalho e consequentemente a vida das pessoas, desta forma estimularam o aparecimento novos tipos de sofrimento. Neste mundo dito pós-moderno, onde as organizações trazem promessas sedutoras e satisfação imediata, relacionamos a identidade do homem ao trabalho, ou sua produtividade dentro da sociedade. Quanto maior o poder profissional do individuo, maior o prestigio entre seus membros. O grande problema desta era moderna, é que muitas vezes o homem não sabe lidar com este cenário.

Através do filme ‘’Quero matar meu chefe’’, vimos de uma forma mais cômica o tema Assedio moral, que é tema de um cenário atual caucionado pelas mudanças socioeconômicas e culturais no mundo do trabalho capitalista, possibilitando a observação dos principais elementos que circulam os eventos desta pratica erronia dos homens, acarretado em violências drásticas nas organizações. Na trama os personagens elaboram juntos ao plano que dá nome ao filme após uma rotina de abusos e humilhações sofridas por superiores carrascos e inescrupulosos. Apesar do tom descontraído a relação chefe-empregado é tema que requere seriedade e certo cuidado.

 O tema do assédio moral é uma das espécies de violência cotidiana, à qual estão submetidos muitos dos trabalhadores, que ocorreu mediante pesquisa de levantamentos juntos a vários grupos de profissionais e ficou consagrado pelo termo psicoterror ou mobbing. O assédio moral está relacionado a qualquer conduta abusiva frequente e repetitiva em relação a uma pessoa que possa causar dano à sua personalidade, à sua dignidade ou mesmo à sua integridade física ou psíquica, podendo motivar a perda do emprego ou degradação do ambiente do trabalho em que a vítima está inserida (ZIMMERMANN; SANTOS 2002). É importante destacar que o assédio moral adquire muitas vezes uma dimensão invisível no local de trabalho, podendo camuflar-se como brincadeiras ou até insinuações de possível insanidade da vítima, como se esta estivesse com mania de perseguição ou exagerando suas queixas com relação a uma pessoa ou grupo de trabalho (HIRIGOYEN, 2002a, 2002b; ZIMMERMANN; SANTOS 2002).

Para muitos indivíduos é através do trabalho que descobrimos nossas potencialidades, que aprendemos sobre os “outros”, que amadurecemos com a valorização perante os pares, que reforçamos a nossa dignidade e temos a garantia de inserção no círculo social. Através destas ideologias tão enraizadas na sociedade, criamos um homem que vê no trabalho sua realização. Neste contexto é que o grande perigo destas descobertas surge, alterando valores e exigindo um novo perfil de trabalhador com múltiplas aptidões, conhecimentos, envolvimentos e dedicações mais intensas para com as organizações, que estão cada vez mais exigentes.

 Isso tudo traz uma brutal pressão no ambiente de trabalho, repercutindo a comportamentos violentos que podem acarretar em desequilíbrio emocional significativo, ocasionando prejuízos muito sérios para os envolvidos. A grande competição proporcionada nos quadros profissionais auxilia o individuo a usar métodos inapropriados, muitas vezes abusivos, para se manter em destaque dentre seus membros e dentro da organização. Apesar de o homem ter convertido muitos de seus valores, principalmente no âmbito profissional, o assedio moral é uma pratica de violência que deve ter seu reconhecimento, sua atenção e acima de tudo sua prevenção.

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