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O Artigo Hegel

Por:   •  12/11/2019  •  Artigo  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  132 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), foi um dos mais importantes filósofos alemão, por conta de todo o seu conhecimento e contribuição para a história recebe amplo destaque e reconhecimento amplamente merecido, principalmente quando o mesmo fala sobre como o conhecimento deve ser buscado pela humanidade, isso o credencia como um dos melhores filósofos que existiu, graças a ele, várias áreas que conhecemos hoje, passou a ser modificada, o Direito, a História e a Arte passaram por grandes transformações frente ao que Hegel realizou durante o tempo em que esteve em atividade.

1. COMO CONHECEMOS O MUNDO

Para Hegel, o sujeito deve buscar o conhecimento absoluto, ele deve buscar isso incessantemente, isso voltado para o objeto, já que objeto e sujeito se correlacionam e por conta disso, um precisa buscar o outro para que seja necessário o entendimento e consequentemente conseguir maximizar tudo o que é indispensável ao sujeito na visão do autor, sujeito e objeto são extremamente complexos, Hegel descreve em sua Enciclopédia o seguinte:

“Que o objeto seja também objecto e externo a um outro, isto determinar-se-á depois, enquanto ele se põe em antítese ao subjectivo; mas aqui, onde ele se considera como aquilo para que o conceito passou a partir da sua mudança, é só objecto imediato, ingênuo, do mesmo modo que o conceito só na oposição ulterior é determinado como o subjectivo.” (Hegel. 1968, § 193)  

Existe um ponto chave quando se pensa no conhecimento, para Hegel, o sujeito sempre está imaginando aquilo que almeja ser, na visão do mesmo, a mudança do estado é algo que as pessoas precisam fazer para que se consiga obter o conhecimento desejado, analisando essa ideia de idealismo absoluto de Hegel, é possível fazer uma analogia com Platão, outro famoso filósofo, sendo que para Platão, o mundo ideal era imutável e transcendente, enquanto na visão de Hegel isso é inseparável e ele defende sua tese colocando que primeiramente existe uma conversão, e depois converte-se em natureza, ou seja, primeiro é o objeto e depois acontece a passagem para a sujeito.

A defesa dessa ideia é colocada no livro Fenomenologia do Espírito, publicada em 1807, para que Hegel conseguisse colocar sua visão sobre como o conhecimento acontece e como o sujeito pode fazer para que ele seja adquirido, tendo em vista que não deve desistir de buscar o mesmo, a fim de que se possa atingir o objetivo do conhecimento absoluto.

Segunda uma representação natural, a filosofia, antes de abordar a coisa mesma – ou seja, o conhecimento efetivo do que é, em verdade, - necessita primeiro pôr-se de acordo sobre o conhecer, o qual se considera ou um instrumento com que se domina o absoluto, ou um meio através do qual o absoluto é contemplado.”(Hegel. 2005, p. 71) .

Para corroborar tudo o que fora colocado sobre a ideia de conhecimento de Hegel, o mesmo proferiu a seguinte ideia sobre como o conhecimento absoluto deve ser adquirido, reforçando o motivo dele discordar de Platão.

 

O mundo que conhecemos é pautado em tudo aquilo que fora estudado há muito tempo, e analisando o que Hegel coloca sobre o conhecimento, o mundo busca obter conhecimento a todo o momento, fazendo com que isso seja o grande marco para muitas pessoas, pois, o mundo é poder para aqueles que possuem conhecimento, então, todos aqueles que buscam, seguindo indiretamente o que Hegel coloca, está fadado a ter muito mais sucesso do que aquelas pessoas que não o fazem.

2. O QUE SE PODE CONHECER

Hegel coloca que o conhecimento é algo que advém de algum motivo, portanto, a ideia do que se pode conhecer é a partir de tudo aquilo que se faça possível e esteja acessível a todas as pessoas, de acordo com ele, a vida e a forma de se conhecer as coisas é objeto natural:

A idéia do conhecer é o conhecer da idéia porque a idéia é a elevação da vida à sua realidade plena. No entanto, não é sem a saída do nível do natural ou da indeterminação que a ideia é alcançada (HEGEL, 1968)

O sujeito é o único capaz de buscar o que quer e deseja conhecer, analisando a citação acima, podemos ver que para Hegel, o conhecimento faz parte da elevação da vida, e como vimos, para Hegel, a vida se manifesta de forma natural, e pensando nisso vemos que o que se pode conhecer é algo que ainda é pouco pensado, mas, que causa a realidade plena, analisando o que o autor coloca.

“La Idea de la vida en si inmediación es sólo el alma creadora universal. A causa de esta inmediación, la primera relación negativa de la idea en sí misma es autodeterminación de ella como concepto; es el poner en sí, que, sólo como retorno a sí es ser-por-sí, es el presuponer creador.”(Hegel. 1968, p. 674).

Portanto, para que seja necessário se conhecer tudo, primeiro é necessário se ter em mente a elevação da vida, sem isso, o sujeito não consegue ter em mente como e o que se pode conhecer.

3. QUAIS OS LIMITES DO CONHECIMENTO

Quando se imagina ou se pensa sobre os limites do conhecimento na perspectiva de Hegel, não encontra-se muito resultado, o que se pode associar a isso é o fato dele colocar como o ensino da filosofia deve ser feito nos diferentes tipos de ensino, como nas escolas, que ele coloca que os assuntos a serem colocados, devem ter em mente de ser uma preparação para os alunos dessa classe, e que devem ser de interesse do mesmo, na visão dele, a filosofia possui um importante papel na formação das pessoas, principalmente no caráter especulativo, que faz indiretamente com que esses estudem a filosofia, então, caso queiram expandir seus conhecimentos, tem a opção de estudar essa matéria com mais profundidade.

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