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O Comportamento Comum de uma Criança na Terceira Infância

Por:   •  12/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.091 Palavras (9 Páginas)  •  783 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O referido estudo de caso busca, criteriosamente, uma abordagem metodológica de investigação, relacionando as diversas informações coletadas com as causas que possam estar atrapalhando a vida da criança, visando auxilia-la a desenvolver com exito suas habilidades, suas relações sociais e seu relacionamento com os pais. Realizar uma avaliação das possíveis causas que possam estar interferindo negativamente o desempenho de suas potencialidades. Através desse estudo de caso, pretendemos alcançar um conhecimento e experiência maior sobre um relato de uma criança cujos pais queixam-se preocupados com seu comportamento. Constata com as informações obtidas a respeito do caso da criança em estudo, diferentes fontes de informações. Este trabalho tem como objetivo a análise do caso apresentado, para adquirirmos mais experiência no ato de observar informações e relacionar situações.

Comportamento Comum de uma Criança na Terceira Infância 

O período da terceira infância, mais ou menos dos 6 aos 11 anos, é chamado de anos escolares. A escola é a experiência central neste período - um ponto focal para o desenvolvimento cognitivo e psicossocial. As crianças ficam mais altas, mais pesadas e fortes, e adquirem as capacidades motoras necessárias para participar de jogos e esportes organizados. Ocorrem também maiores progressos no pensamento, no julgamento moral, na memória e na capacidade de ler e escrever. As diferenças individuais ficam mais evidentes, as necessidades específicas são mais importantes, e a competência afeta o sucesso escolar e também a autoestima e a popularidade. Embora os pais continuem sendo importantes, o grupo de amigos passa a ser mais influente do que antes. As crianças desenvolvem-se física, cognitiva e emocionalmente, bem como socialmente, através de contatos com outras crianças. 

Fatores que Afetam no Desenvolvimento 

* A má nutrição pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e psicossocial. 
* A aparência física desempenha importância capital sobre a autoestima. 
* O desenvolvimento moral pode ser associado ao crescimento cognitivo. 
* O QI pode ser influenciado pela nutrição, pelo status socioeconômico, pela cultura, pela reação com o examinador e pela familiaridade com o ambiente. 
* O estilo dos pais pode afetar os resultados escolares. 
* O declínio do pensamento egocêntrico propicia amizades mais profundas e íntimas. 
* Crianças com facilidade de aprender e de solucionar problemas tendem a ser resilientes ao estresse. 

Desenvolvimento Físico e Cognitivo na Terceira Infância –

O crescimento é mais lento. A força e as habilidades físicas aperfeiçoam-se. As doenças respiratórias são comuns, mas a saúde é geralmente melhor quem em qualquer outro período da vida. O egocentrismo diminui. A criança começa a pensar logicamente, mas de forma concreta. A memória e a linguagem se aprimoram. O desenvolvimento cognitivo permite que a criança aproveite o ensino escolar. Algumas crianças têm necessidades educacionais especiais. 
Desenvolvimento Motor 

Com 8 anos a criança já têm a capacidade de agarrar algo com força, fazendo uma pressão de aproximadamente 5 quilos. O número de brincadeiras em que as crianças de ambos os sexos podem participar nesta idade é maior. As crianças podem executar ritmicamente pulos alternados segundo os padrões 2-2, 2-3, 3-3. Conseguem arremessar uma bola pequena a aproximadamente 12 metros de distância.

Relações Espaciais e Causalidade –

As crianças no estágio das operações concretas têm uma noção mais clara sobre a distância de um lugar a outro e quanto tempo é necessário para percorrer esta distância, além de lembrar mais facilmente do caminho e dos pontos de referência ao longo desse. Aumenta também a capacidade de avaliar causas e efeitos. 

Categorização -

A habilidade de classificar em categorias ajuda as crianças a pensar logicamente, que vai aumentando gradualmente da primeira para a terceira infância. As crianças mostram que entendem a seriação quando conseguem colocar objetos em série de acordo com uma ou mais dimensões, como o peso (do mais leve para o mais pesado) ou a cor (mais clara ou mais escura). Aos 7 ou 8 anos, conseguem compreender pela visão as relações entre varetas e sabem ordená-las por tamanho.

Números e Matemática -

Aos 6 ou 7 anos, muitas crianças conseguem fazer contas de cabeça. Pode demorar mais 2 ou 3 anos para que possam realizar operação similar de subtração, mas aos 9 anos a maior parte das crianças consegue contar para cima a partir do número menor, ou para baixo a partir do número maior para chegar ao resultado. As crianças também conseguem resolver mais facilmente problemas simples.

Influências do Desenvolvimento Neurológico e das Capacidades de Processamento -

Piaget afirma que passagem da maneira de pensar rígida e ilógica das crianças menores para a maneira de pensar flexível e lógica das maiores depende ao mesmo tempo do desenvolvimento neurológico e das experiências de adaptação ao meio ambiente.

Raciocínio Moral –

Piaget sugeriu que o raciocínio moral se desenvolve ao longo de 3 estágios. As crianças passam gradualmente de um para o outro em idades diferentes.

O primeiro estágio: (correspondendo ao estágio pré-operacional) caracteriza-se pela obediência à autoridade. Crianças pequenas pensam rigidamente sobre conceitos morais. Por serem egocêntricas, conseguem imaginar apenas um jeito de considera um desfecho moral. Acreditam que as regras são ditadas pela autoridade dos adultos e não podem ser desobedecidas ou alteradas, que o comportamento é certo ou errado e que qualquer ofensa merece ser punida, independentemente da intenção.

O segundo estágio: (estágio das operações concretas) é caracterizado pelo aumento da flexibilidade e por algum grau de autonomia com base no respeito mútuo e na cooperação. Por conseguirem considerar mais de um aspecto em uma situação, chegam a julgamento morais mais sutis.

O terceiro estágio: A "igualdade" assume diferentes significados para a criança. A crença de que tudo devem ser tratados de modo semelhante gradualmente dá lugar à ideia de equidade, de levar em consideração circunstâncias específicas. Um dos aspectos do raciocínio moral é a habilidade de entender as obrigações recíprocas e de prever como uma pessoa se sentiria perante um compromisso não cumprido. 

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