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O ESTRESSE E O TRAUMATISMO

Por:   •  23/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  122 Visualizações

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Formações Clínicas na Infância

O ESTRESSE E O TRAUMATISMO

Fatores de risco e transtornos reacionais ou da adaptação

ESTRESSE E TRAUMATISMO

O traumatismo psíquico pode ser descrito como um acontecimento que pode levar à morte, ou causar ferimentos corporais importantes no sujeito ou em pessoas próximas. Ele pode ser causado por uma catástrofe natural ou humana ou uma situação de guerra.

Do ponto de vista psicodinâmico, Freud define o traumatismo a partir de duas concepções: excesso de estimulação e transbordamento das capacidades de adaptação do ego, ou prevalência de fantasias que ameaçam a integridade do ego. No primeiro caso podem ser utilizados como exemplo a violência física entre os pais. No segundo a separação dos pais durante o período edipiano, causando o sentimento de culpa, pois o acontecimento vai de encontro com seu imaginário.

Segundo o DSM, o transtorno de estresse pós-traumático na criança sobrevém nas semanas que se seguem a um traumatismo grave que a criança sofreu ou presenciou. Ele pode associar três ordens de manifestações: síndrome de repetição; manifestações de evitação; sintomas hiperatividade neurovegetativa.

As abordagens terapêuticas compreendem: terapia individual; terapia de grupo, quando várias crianças enfrentam juntas um traumatismo; terapia familiar, quando membros da família estavam envolvidos; prevenção escolar à base de grupos de informação.

ACONTECIMENTOS DA VIDA E FATORES DE RISCO

Os fatores de risco são todas as condições existenciais na criança ou em seu ambiente que implicam um risco de morbidade mental maior do que o risco que se observa na população em geral.

- na criança: prematuridade, sofrimento neonatal, patologia somática precoce, doença somática crônica.

- na família: separação dos pais, desentendimento crônico, alcoolismo, doença crônica de um dos pais, falecimento.

- na sociedade: miséria socioeconômica, situação de migrante.

Sendo que estes podem ser divididos em: acontecimentos pontuais e identificáveis e situações crônicas e duradouras ou com efeitos prolongados.

O estudo sobre os fatores de risco deixa sem solução dois problemas importantes: a predição é estatística, não individual (não há como predizer quem será perturbado ou poupado, nem o tipo ou gravidade da patologia); não se sabe em que idades ou em que períodos a pobreza age sobre o funcionamento da criança. Dessa forma, o estudo de fatores de risco apresenta um interesse epidemiológico compreensível, que mostra os fatores psicossociais do sofrimento psíquico, porém inversamente tem interesse na avaliação prognóstica do indivíduo.

O termo competência que é usado atualmente leva em conta não apenas o equipamento de base, mas também a plasticidade adaptativa do bebê ao seu ambiente, bem como sua capacidade de adaptação a maternagem oferecida a ele e sua capacidade de encontrar em si mesmo os meios de se estabilizar. Essa competência se refere também a manipulação de objetos e a capacidade de interação.

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