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O LUTO NA VISÃO PSICANALÍTICA COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  981 Palavras (4 Páginas)  •  243 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS[pic 1]

Graduação em Psicologia

Raquel de Jesus Silva

LUTO NA VISÃO PSICANALÍTICA COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE.

Belo Horizonte

2014

Raquel de Jesus Silva

LUTO NA VISÃO PSICANALÍTICA COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE.

Projeto de Monografia-I, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Orientadora: Valéria Silva Freire de Andrade

        

Belo Horizonte

2014

O Programa Criança Esperança é um projeto de iniciativa da Rede Globo em parceria com a UNESCO desde 2004. O programa compreende uma mobilização social que busca transformar o futuro de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Todos os anos, uma grande campanha na mídia mobiliza os brasileiros a fazer doações para apoiar projetos sociais nas cinco regiões do Brasil.

Os Espaços Criança Esperança são centros de atenção que funcionam em tempo integral. Oferecem atividades complementares à escola e contribuem para promover a educação, a cultura, a inclusão e o desenvolvimento social no Brasil. Criados a partir de um modelo de parceria que reúne uma ONG gestora, empresa privada, o poder público e uma instituição de referência internacional, os Espaços Criança Esperança oferecem atividades esportivas, educacionais e culturais e têm à disposição teatros, centros multimídia, bibliotecas, piscinas e quadras poliesportivas. 

Em Belo Horizonte o Criança Esperança funciona na Rua Corinto, n°103 - Aglomerado da Serra  – MG Cep: 30.220–410. Atualmente o programa atende cerca de  aproximadamente 10.492 crianças, adolescentes e jovens.

Como acadêmica do curso de Psicologia da Pontificia Universidade Católica de Minas Gerais – PUCMG  tive a oportunidade de atuar no programa como estagiária.

Nos dias 29/10 e 06/11/2014, realizou-se várias oficinas das quais tive o imenso prazer de participar. Iniciando os trabalhos ao chegar no Espaço Criança Esperança, estava havendo oficina de judô, enquanto isso os alunos da Escola Integrada Levindo Lopes (faixa etária entre 6 e 8 anos) assistiam sentados no banco lateral, e aproveitavam para torcer para os colegas que estavam praticando a oficina.  Assim que encerraram a oficina de judô deram início  as oficinas com  os alunos da escola integrada. Todos sentaram-se no chão em circulo, e a educadora fez a chamada. Nesse momento foi possível observar  que apesar do programa está funcionando em um local improvisado e com pouco espaço devido a reforma que está havendo na sede principal do Criança Esperança, os beneficiários são crianças que possuem grande estabilidade disciplinar. Em momento algum foi necessário o coordenador do grupo interromper-se para chamar atenção, as crianças demonstraram-se muito organizadas.

Conforme reporta-nos Freire (2008.p.); “Qualquer ação educativa é regida pelo jeito como cada educador estrutura esses limites, ou seja, pela disciplina que ele acredita necessitar para organizar o tempo e o espaço (sua rotina) de liberdade onde sua prática se desenvolve.”

Após fazer a chamada todos se levantaram e a educadora dividiu os em duas equipes a quais chamou de equipe A e equipe B. Organizaram-se em fila e distribuiu dois bambolês  para cada equipe. Os integrantes de cada equipe deveriam utilizar os bambolês para atravessar um suposto lago infestado de jacarés e caso saíssem fora dos bambolês teriam que reiniciar a prática, o objetivo era que todos se transportassem para o outro lado do lago sem perder nenhum integrante.  

Para Freire(2008.p.)

Educar a prática é educar os próprios limites(...), Através da disciplina, o educador organiza, delimita, direciona a liberdade para que a construção e a produção do conhecimento possam acontecer. A disciplina liberta o pensamento para a comunicação com o outro. Ela segura o mal estar, o desprezar da falta (do que ainda não se conhece) no processo de construção do conhecimento. Instrumentaliza a espera para a concretização do desejo e a conquista do (conhecimento) prazer.

        A equipe A colocou dois integrantes dentro de cada bambolê deixando o restante da equipe sem atravessar. Essa equipe passou imagem de desorganização e falta de comunição entre os integrantes e indisciplina.

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