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O MENINO MONSTRINHO

Por:   •  25/11/2018  •  Resenha  •  827 Palavras (4 Páginas)  •  110 Visualizações

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Resenha: O menino monstrinho

O presente artigo relata o atendimento do caso Pedro de seis anos que, segundo sua mãe apresentava problemas comportamentais, como agressão, agitação e masturbação excessiva na frente das pessoas.

Devida essa angústia da mãe de Pedro, a mesma questionou-se esse comportamento do filho seria normal. Relatou que não sabia se isso era proposital ou se ele realmente não sabia o que estava fazendo, pensava até que poderia ser por culpa dela. A mesma já fazia atendimento psicológico. Ela se queixava de estar muito cansada, pois quando chegava do trabalho ainda tinha que cuidar dos dois filhos, Pedro e o irmão mais novo, sendo que era mais cansativo cuidar de Pedro, por que ele não parava quieto. Nos finais de semana a mãe ficava descansando e o pai de Pedro que as vezes o levava para brincar.

Durante os primeiros atendimentos com Pedro, o mesmo apresentava-se muito agitado e não fazia as atividades que a analista pedia e nem falava de sua vida. Respondia somente que o motivo de estar ali era por que ele é “muito levado” e que “nasceu assim”.

Com o decorrer das sessões, em uma delas, Pedro fez uma figura de um menino com uma boca enorme que envolvia a metade do rosto. Ele relatou para a analista que o menino do desenho era um monstrinho e que se chamava Pedro, e quando a analista o questionou sobre o que este monstrinho estava fazendo, ele disse que o monstrinho estava gritando por socorro, pois estava preso no “mundo dos humanos” e gostaria de fugir para o mundo dos monstros onde “os humanos não podem pegá-lo”. O texto relata que o desenho mostrava o medo de Pedro da castração, devido as atividades auto eróticas, principalmente por parte da mãe e representava o que ele era para família. Segundo relatos da avó e da mãe de Pedro, ele oferecia risco para si e para os outros, pois não parava quieto. Portanto não se podia sair com ele para shopping ou festas por exemplo. A mãe queixava-se também que não tinha mais momentos a sós com o marido, devida a atenção e cuidado que dava aos filhos.

Segundo a família, o irmão mais novo de Pedro era quieto e dócil, mas era induzido por Pedro a aprender coisas erradas e estas sendo repetidas. Daí percebeu-se o porquê de Pedro ser o “monstrinho” da família. O pai de Pedro não era muito presente na maior parte do tempo, e depois do primeiro contato com a angústia, onde houve o questionamento de sua parte em uma sessão, em que seu filho poderia sair sozinho da sala para beber água e em seguida o pai saiu envergonhado para supervisionar o filho. Diante disso, o pai passou a acompanha-lo nas sessões seguintes.

No decorrer das sessões, o pai foi o único a relatar o lado positivo de Pedro, dizendo que o filho também era muito esperto e tinha um bom desempenho escolar e que era capaz de realizar algumas tarefas sozinhas, mas que as vezes percebia que o filho chamava por ajuda. Em uma de suas brincadeiras com Pedro, a analista percebeu que ocupava o lugar da mãe de Pedro, que carregava para todas as atividades que realizavam, mas a diferença era que ali Pedro podia direciona-las.Depois de alguns meses de atendimento, Pedro já se comunicava mais, não pulava mais nas poltronas e criava brincadeiras onde incluía a analista. Na sessão final da análise com a mãe de Pedro, a mesma disse que o comportamento de Pedro com o irmão mais novo tinha melhorado,

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