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O PRECONCEITO: CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E CURAS

Por:   •  5/11/2021  •  Seminário  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  307 Visualizações

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

DISCIPLINA:  PSICOLOGIA SOCIAL E PRÁTICAS INTEGRATIVAS II

DEBATE CAPÍTULO 13 (Aronson et cols) - PRECONCEITO: CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E CURAS

PRECONCEITO: É um julgamento formulado sem conhecimento prévio e manifestado, comumente de forma pejorativa e discriminatória de pessoas, culturas, lugares, tradições consideradas diferentes. As formas de preconceito mais comuns são a social, a racial e sexual, podendo ocorrer também em relação à idade, ao local de nascimento, a deficiência física, ao estilo de vida, a religião etc.

As causas do preconceito, como o nome já preconiza, PRE (antes, que antecede) e CONCEITO (definição, noção concebida) advêm de um julgamento antecipado de algo que ainda não se conhece.

As discriminações ocorrem por ser o outro diferente de si, pela não aceitação daquilo que é diferente.

Como vimos no debate em sala de aula online, o preconceito é criado e mantido por muitas forças do mundo social podendo ser percebido na:

Discriminação Institucional: que são as práticas que discriminam, legal ou ilegalmente, grupos minoritários em razão de sua cultura, etnia, gênero, orientação sexual, idade etc.

Racismo Institucionalizado: são as atitudes racistas mantidas pela maioria das pessoas que vivem em uma determinada sociedade.

Sexismo Institucionalizado: é o preconceito ou discriminação baseado no sexo ou gênero de uma pessoa. É quando se crê que existem funções que são especificas ou destinadas exclusivamente a apenas um gênero sexual.

Conformidade Normativa: é a tendência que se tem de acompanhar o grupo para atender às expectativas desse grupo e por ele ser aceito.

Categorização Socia (Nós X Eles): Ocorre quando nos diferenciarmos uns dos outros.  Traz o viés do in-group X out-group ou seja, traz a percepção de que os indivíduos de um determinado grupo são mais semelhantes ou homogêneos entre si.

No Brasil o preconceito é considerado um crime.

Percebemos que o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada “estereótipo”. Exemplos: “todo baiano é preguiçoso” ou “mulher no trânsito é um perigo constante” ou ainda “todo político é ladrão”.

Assim, os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920) “o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil, negativa ou agressiva em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito”.

Já a consequência do preconceito se consubstancia em segregação, na violência verbal, psicológica, física; na desigualdade, na exclusão podendo assim chegar à morte. A história nos relata uma série de consequências nefastas decorrentes do preconceito e, dentre elas, possivelmente a que mais choca seja o holocausto preconizado contra os judeus na Alemanha de Hitler.

O preconceito causa inúmeros danos a quem o sofre como irritabilidade, baixa autoestima, depressão e em alguns casos a morte e pode se apresentar, muitas das vezes de forma discreta e velada.

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