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O PRIMEIRO CONTATO. A ENTREVISTA INICIAL OS CRITÉRIOS DE ANALISABILIDADE. O CONTRATO

Por:   •  23/4/2017  •  Resenha  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  2.725 Visualizações

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CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

DISCIPLINA DE TÓPICOS EM PSICOLOGIA CLÍNICA I

CAPÍTULO 4: O PRIMEIRO CONTATO. A ENTREVISTA INICIAL. OS CRITÉRIOS DE ANALISABILIDADE. O CONTRATO.

BOA VISTA – RR

2015.

Realmente é no primeiro contato com o paciente que se começa a formação de algum tipo de vínculo, seja por meio de contato telefônico ou pessoalmente, e este vínculo pode vingar ou não, e a forma como o paciente ou o possível paciente utiliza a sua conduta, atitude e linguagem podem está expressando uma importante maneira de comunicação, o que é de fundamental importância, pois nesse primeiro contato é possível observar quando o provável paciente emprega uma linguagem por demais tímida, entrecortada por pedidos de desculpas, “por está atrapalhando” e outras expressões similares, pois existem prováveis pacientes que sempre ligam para o terapeuta tentando iniciar uma terapia, mas por temores próprios não tem coragem de iniciar e isto pode revelar ao terapeuta uma pessoa de personalidade possivelmente frágil. Existem aqueles que fazem uma série  de perguntas, de modo um tanto desconfiado e defensivo, demonstrando evidências de natureza paranóide. Diante do exposto fica evidente a atenção que o terapeuta tem que ter nesse primeiro contato, pois pode fazer com que o provável paciente inicie a terapia ou não.

Com relação a entrevista inicial é imprescindível que essa seja levada a sério e com profundidade, tendo em vista que tanto o analista quanto o paciente têm o direito de decidir se é com essa pessoa “estranha” que tem a sua frente que desejam partilhar um convívio longo, íntimo e imprevisível, pois pode ser que o paciente tenha apatia pelo terapeuta, e este último, através da demanda que o paciente traga, pode ser algo que cause sofrimento psíquico no terapeuta, então é uma terapia que provavelmente não renderá, o que configura que ambos têm que ter esse direito de escolha.

Outra questão acentuada no texto é que o terapeuta em uma entrevista inicial construa uma razoável impressão diagnóstica, porém ao meu ver é muito recente para se dá uma impressão diagnóstica, tendo em vista que o paciente pode dissimular nessa entrevista, não ser sincero e o vínculo terapêutico ainda está em construção.

Concordo plenamente com o autor onde diz que é necessário observarmos a aparência exterior do paciente, incluindo a forma como ele está vestido, como saúda, se ele manifesta algum sinal ou sintoma visível, como é a sua postura corporal, gesticulação, movimentação, linguagem empregada e tom de voz ao discursar, pois a aparência geralmente reflete o interior do paciente, seu jeito de ser e entre outros.

No que se refere a interpretação na entrevista inicial, realmente  as interpretações alusivas à neurose devem ser evitadas, mas considero também compreensivo dizer o suficiente para que assim o paciente se sinta compreendido, para que se tenha o estabelecimento de um necessário rapport, de uma necessária “aliança terapêutica”.

Um aspecto importantíssimo é o estabelecimento do contrato, pois é onde se exige uma definição de papéis e funções, centrada na natureza de trabalho consciente, onde irá ser estabelecido os direitos e deveres de cada um, combinação de valores, forma de pagamento, horário, número de sessões semanais e outras questões essenciais. Tem que ser estabelecido esse contrato, pois além de tornar a “terapia séria”, dar a entender que o paciente está conquistando um espaço exclusivamente seu e que por isso será responsável por ele.

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