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O Plano de Aprendizagem

Por:   •  3/8/2023  •  Artigo  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  52 Visualizações

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Universidade de Pernambuco – UPE

Rafaelly do Nascimento Lima 7º Período

Profª Juliana Catarine Barbosa da Silva

ATIVIDADE II - FUNDAMENTOS PARA INTERVENÇÃO GRUPAL

        Como esta atividade envolve uma observação minuciosa de um acontecimento cotidiano, decidi pegar algo particular que acontecesse durante o período do FIG (Festival de Inverno de Garanhuns) deste ano. Dito isso, uma situação em específico não saiu de minha mente. Pensei em não abordá-la por talvez considerá-la banal demais, mas concluí que, para ser pertencente ao cotidiano, as experiências não precisam ser “extraordinárias”.

Enfim, eu estava no meio da multidão da praça dominguinhos em uma quinta-feira (28/07), e neste dia em questão, os artistas Baco Exu do Blues e Filipe Ret se apresentariam no palco principal. Devido a isso, naturalmente, a praça estava lotada. Meu único objetivo era ver o show final da noite, o de Baco.

Depois de tantos dias de shows, dava para perceber o crescente nível de estresse no qual eu me encontrava. Esse estresse envolveu uma série de fatores como: estar no empurra-empurra da multidão, levando chuva, com gente saindo e entrando a todo momento (o que mais me lembrou um pseudo padrão de uma colônia de formigas), e por levar contínuas baforadas de um mix de cigarro, vape e outras substâncias (chegando ao ponto onde eu me questionei se a névoa no ar era originada da típica neblina garanhuense ou se era fumaça).

Tendo isso em mente, a situação que vou mencionar foi um aspecto ocorrido durante o show de Filipe Ret. Mesmo que eu não conhecesse suas músicas (nem gostasse do estilo musical em si) ainda havia uma empolgação “no ar” que de alguma forma me contagiou. Ainda que estivesse cansada e estressada pelos fatores anteriormente citados, eu me deixei levar pela animação do grupo que, mesmo sendo tão diverso (tendo pessoas de todas as idades e estilos), possuía algo que o unia: a vontade de aproveitar o momento. E foi partindo disso que, mesmo com o corpo exausto e com pouca motivação no início, aquela experiência se tornou um tanto quanto memorável.

Partindo para um lado mais de análise com fundamentação, o FIG (e mais especificamente, o show no palco principal) seria a Matriz do grupo (termo definido por Foulkes), uma vez que se apresenta enquanto essa “trama (rede) comum a todos os membros. Dependem dela o significado e a importância de tudo o que ocorre no grupo” (OSÓRIO, 2007, P.13)

Já em relação a como eu estava me sentindo e como fui afetada pelo momento, relaciono isso com o processo de Homeostase do grupo, assunto que foi teorizado por Foulke. Nesse processo o psiquiatra/psicanalista procurou analisar o comportamento do grupo e chegou a conclusão que “o grupo procura atingir um equilíbrio entre as ansiedades de seus diferentes membros e alcançar um estado de mínima perturbação;” (OSÓRIO, 2007, P.14) ou seja, o grupo de pessoas presentes ali me atravessou de tal forma que eu desviei a atenção dos incômodos anteriores para dar espaço ao fluxo de sensações do momento.

Referências

OSÓRIO, L. C. Breve Histórico das terapias grupais a partir da psicanálise. In: OSÓRIO, L. C. Grupoterapias: abordagens atuais. 2007. Porto Alegre: Artmed, p. 11-21.

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