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O Sentido do Medo

Por:   •  20/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  140 Visualizações

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                                                                           Medo

O medo é uma das emoções humanas mais poderosa, pois na maioria das vezes ele está sempre guiando nossas decisões. As pessoas podem dizer que não sentem medo de nada, mas isso não é verdade, pois toda pessoa sente medo de alguma coisa. Tudo começa com a aparição de alguma ameaça que é registrada em uma parte do cérebro chamada Amigdala, ela trabalha  procurando o perigo e quando o acha soa como um alarme, nosso sistema nervoso é estimulado e em segundos o corpo se prepara soltando uma grande quantidade de substâncias químicas no sangue, isso altera a percepção do tempo e tudo parece correr bem devagar.  A impressão é que estamos paralisados pelo terror, mas nesse instante estamos tomando varias decisões. Neste momento a amigdala  nos diz se devemos combater o perigo ou então fugir enquanto o hipocampo que nos da a possibilidade de comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, nos permite , assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir nossa segurança. Entretanto o hipocampo leva mais tempo para reagir, o que pode deixar com que a amigdala reaja mais rapidamente, fazendo com que partamos para o combate. Ou seja, a amigdala nos fornece duas opções: correr ou combater. Assim o medo é também uma das emoções mais importantes que temos, pois ele nos avisa do perigo. Quando uma experiência em nossas vidas nos faz sentir algo indesejado isso é armazenado em nosso cérebro, como por exemplo, os passos em um corredor, lembrando o colega de escola vindo em nossa direção para cometer um Bullying. Pessoas que sofreram muito com isso, por mais que passem os anos elas continuam sentindo medo. Foi feito um teste com essas pessoas usando uma venda nos olhos, primeiro elas param no corredor, nesse momento ficam com mais receio modificando a pressão cardíaca entre outras coisas. Nesse momento os sentidos são aprimorados, audição, visão, tato, olfato, até mesmo paladar. Ao ouvirem o som dos passos, a pressão sobe muito. Ou seja, lembranças dolorosas fazem com que o medo fique armazenado em nosso cérebro em relação a este fato, nos levando a vários desconfortos e até mesmo desmaios. Em geral nosso cérebro guarda os medos necessários, como o medo de ser atropelado e nos livra de coisas como o medo passageiro acometido na nossa infância, mas as vezes os medos irracionais persistem e se transformam em fobias. Fobias são medos que fogem do controle, a amigdala é ativada, desencadeando uma reação de medo que quando não é necessário, o resto do cérebro é incapaz de conte-lo. Existem vários tipos de fobias: melophobia (medo de musica), sciophobia (medo de sombras), etc. As fobias resultam da reação descontrolada do medo, mas elas não afetam a todos, o que nos leva a uma pergunta. Por que algumas pessoas são mais propensas ao medo que outras? Todos nascem com medos instintivos, e todos aprendemos a ter medo de alguma coisa no decorrer de nossas vidas, mas algumas pessoas são mais vulneráveis ao medo do que outras. Uma pessoa salta de um avião enquanto outra tem medo de sair de casa. A ciência moderna revela que há diferenças físicas e mentais significativas entre os temerosos e os destemidos. Mas isso vem desde nossa infância e continua até a fase adulta se aprimorando.

Referências Bibliográficas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Medo

http://www.cerebromente.org.br/n05/mente/struct.htm

http://www.marisapsicologa.com.br/medo.html

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