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O Trabalho Do Psicólogo Numa Perspectiva Social

Por:   •  8/11/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.989 Palavras (16 Páginas)  •  108 Visualizações

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TRABALHO DE PSICOLOGIA SOCIAL

O trabalho do Psicólogo numa perspectiva social

Curso de Psicologia

São José do Rio Preto

2023

Bianca Lemos Brandão Borges RA: T338GE

Iara Rossi Cardoso RA: T942900

Letícia Maria de Macedo RA: 746351

Raphaela Mattos Polotto RA: G42FAJ4

Rodrigo de Lima Torres RA: N762420

TRABALHO DE PSICOLOGIA SOCIAL

O trabalho do Psicólogo numa perspectiva social

Trabalho apresentado ao curso de Psicologia,

 disciplina Psicologia Social,

como requisito para obtenção de nota.

Professor Paulo Alexandre Fernandes

São José do Rio Preto

2023

RESUMO

A atuação do psicólogo no campo das políticas públicas sociais se mostra um elemento importante na contemporaneidade, devido ao seu compromisso e implicação ética, norteados pelo anseio de uma transformação social, buscando a adaptação, a consciência social e a normatização do indivíduo, alinhando os interesses dos pobres, oprimidos, explorados e socialmente excluídos e a luta pela legitimação dos direitos sociais. Assim, a Psicologia Social tem contribuído para o entendimento do indivíduo e suas relações com a sociedade, buscando instrumentalizar as minorias psicológicas para que pudessem compreender o contexto social a que pertencem, os constructos sociais, os comportamentos e dessa forma romper com as amarras da opressão e da desigualdade social fomentadas pela maioria psicológica.

Palavras-Chave: psicólogo; psicologia social; indivíduo.

SUMÁRIO

1. ARTIGO: “JOVENS EM VULNERABILIDADES PSICOSSOCIAIS: GRUPO COMO LUGAR DE ACOLHIMENTO E SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA”

        5

2.  ARTIGO: “PSICOLOGIA SOCIAL DO TRABALHO E COTIDIANO: A VIVÊNCIA DE TRABALHADORES EM DIFERENTES CONTEXTOS MICROPOLÍTICOS        7

3.  ARTIGO: “CUIDADO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL: AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO PLANTÃO COMUNITÁRIO NO COMPLEXO DA FUNERÁRIA. ”

        10

4.  ARTIGO: “A PSICOLOGIA SOCIAL E O TRABALHO EM COMUNIDADES: LIMITES E POSSIBILIDADES. ”

        12

5.  REFERÊNCIAS        13

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como tema a vulnerabilidade psicossocial de jovens e o papel dos grupos como lugares de acolhimento e de subjetivação política. A partir da compreensão de que a vulnerabilidade pode estar relacionada a fatores individuais, mas também a condições sociais, busca-se analisar como os grupos podem ser espaços de apoio e de empoderamento para jovens em situação de vulnerabilidade. Para tanto, serão apresentados conceitos e teorias da Psicologia Social que permitem compreender a importância dos grupos para a construção de identidades sociais e para a participação política. A relevância do estudo está na possibilidade de contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas e de intervenções que promovam a inclusão social e a participação cidadã de jovens em vulnerabilidade.

  1. ARTIGO: “JOVENS EM VULNERABILIDADES PSICOSSOCIAIS: GRUPO COMO LUGAR DE ACOLHIMENTO E SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA”

"A minoria, acreditando em si mesma, é um poderoso fator para mudar o mundo, independentemente do tamanho da minoria" – Kurt Lewin, 1.947.

Kurt Lewin é conhecido por suas contribuições para a psicologia social, em particular, pela teoria de dinâmica de grupo. Ele propôs a ideia de que uma minoria psicológica, apesar de não dispor de estruturas, um estatuto completo e direitos totais, pode exercer um papel importante na mudança social, mesmo quando enfrenta a resistência da maioria.

O artigo intitulado “jovens em vulnerabilidades psicossociais: grupo como lugar de acolhimento e subjetivação política”, objeto de estudo da presente análise, evidencia a influência dessa ideia de Lewin, pois reconhece que a identidade dos jovens em situação de vulnerabilidade é construída a partir de experiências de exclusão social e que essa identidade pode ser transformada a partir de experiências coletivas de pertencimento e de participação política.

O artigo mencionado relata uma pesquisa qualitativa com jovens em situação de vulnerabilidade psicossocial, na cidade de Florianópolis (SC). O estudo se deu com base na experiência de estágio profissionalizante em psicologia, realizado em dois projetos sociais: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e Proteção Social Básica da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). O objetivo do artigo é avaliar a viabilidade e desafios do uso do dispositivo grupal como instrumento de intervenção psicossocial, bem como seus impactos na constituição do sujeito e de seu protagonismo político.

O trabalho grupal se deu no decorrer de um ano e meio, nos períodos de maio até dezembro de 2015 e de abril até julho de 2016. Os grupos terapêuticos eram compostos, em média, por 23 jovens, em sua maioria negros, pobres e residentes de periferias. As autoras valeram-se da noção de “dispositivo” de Deleuze, da teoria de Broide e Broidep, do conceito de sofrimento ético-político de Sawaia e da noção de política de Rancière para fundamentar o seu trabalho de intervenção psicossocial.

Ao analisar como a dinâmica desses grupos terapêuticos se deu na prática, fica evidente que a forma como as autoras manejaram esse instrumento de intervenção grupal gerou impactos no processo de singularização do sujeito. Nota-se que os jovens que participaram do estudo sofriam as consequências da cultura hegemônica existente no país, a qual instala condições para discriminações, preconceitos e estereótipos por meio de uma lógica punitiva e moralista. Nesse sentido, os encontros grupais permitiram que as narrativas pessoais de cada um deles fossem, aos poucos, sendo retiradas da invisibilidade e do silêncio, incitando reflexões sobre as razões de seu sufocamento.

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