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O alienista

Por:   •  18/1/2016  •  Resenha  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  418 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS

COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM

DISCIPLINA: SAUDE MENTAL

PROF: ANA KARLA SOUSA DE OLIVEIRA 

DA SANIDADE A TOTAL OBSESSÃO PELA LOUCURA

Solange Tatielle Gomes

ASSIS, Machado de. O Alienista. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 1994, v II.

Machado de Assis, escritor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro em 1839, presidente da academia de letras até seu falecimento em 1908, em sua cidade natal Itaguaí, autor de varias obras literárias, romantismo, contos, crônicas, onde podemos destacar: Quincas Borba, Poesias Completas, Dom Casmurro, Memorias Póstumas de Brás e O Alienista.

O alienista escrito por Machado de Assis narra à história de um famoso médico que após uma temporada estudando voltar resolve voltar a sua cidade de origem. Conta com os seguintes personagens como principais: Dr. Simão Bacamarte, protagonista da história, um homem que se dedica se ao estudo dos transtornos mentais. D. Evarista, escolhida pelo Dr. Bacamarte como esposo, devido apresentar boas condições para ter filhos robustos, mas que não consegue dar nenhum filho ao médico. Crispim Soares, muito amigo de Dr. Bacamarte, o boticário da cidade. Padre Lopes, vigário da cidade e Portifírio o Barbeiro, representando ambição e poder na narrativa.

Na narrativa O Alienista, o escritor faz uma autoanálise da sociedade brasileira na época, usando o então personagem Dr. Simão Bacamarte, famoso médico brasileiro que passou um período morando na Europa resolveu voltar a sua cidade de origem Itaguaí. Ao chegar à cidade e tendo em mente tudo o que estudou e observou na cidade resolveu dedicar-se a cuidar das pessoas que ali habilitavam e sofriam de transtornos mentais, tendo o apoio dos representantes da câmera da cidade decidiu fundar um ambiente destinado ao estudo, pesquisa e internação de pessoas com transtornos mentais, no qual recebeu o nome de casa verde. As pessoas daquela região e lugares mais próximos receberiam os cuidados necessários ali contribuindo com o aperfeiçoamento de seus estudos sobre os transtornos mentais.

Por ser um médico famoso, tendo se aperfeiçoado na Europa, abranger uma inteligência maior e conhecimento mais amplo na cidade usufruirá da sociedade sua influencia de persuasão aumentava com o objetivo de por em prática seus experimentos, dessa forma obteve certo privilegio que existia naquela época.

A teoria descrita pelo alienista que “Onde há razão supostamente há um desequilíbrio,” nesse raciocínio a ideia de loucura mostrar ser apenas um desvio de conduta, levando a crer que não precisamente deveria ser adotado o aprisionamento ou reclusão do individuo assim vivenciado na narrativa.

Quando o Dr. Bacamarte decide procurar e apresentar sua teoria ao Padre Lopes, ele não apoia sua ideia, levando a crer que aquilo pode representar um perigo e tranquilidade do então lugar. Onde este trecho apresenta um papel relevante na narrativa, levando a entender o papel de grande importância que a igreja apresenta no contexto histórico.

O padre como figura de grande relevância procura suavizar a situação procurou D. Evarista com intuito de que ela convencesse seu a marido a viajar, com o argumento que estudar demais pode lê deixar com o juízo virado, mas sua mulher não consegue convence-lo a fazer essa viagem, levando a D. Evarista sentir-se, mas uma vez viúva, mas desta vez com o marido vivo, de tão obcecado pelo estudo da ciência passou a deixar de lado usa vida e esquecer as pessoas que estavam a sua volta, no entanto como solução sugeri-o que sua esposa fizesse essa viagem com sua tia, D. Evarista depois de muitos questionamentos aceita a sugestão e vai a tal viagem, nesse intervalo de tempo seu marido ficava cada vez, mas obcecado pela sua ideologia e vendo loucura em tudo, passando a internar todos e despertar a preocupação da população que ainda via uma esperança no volta de D. Evarista, acreditando-se que ela fosse capaz de conter isso, mas, no entanto não foi. Destacando mais uma vez o papel de grande influencia da igreja, através do seu representante usou de sua sagacidade para que o poder do seu clero continuasse indestrutível, pois indiretamente a forma do alienista estava lesando o poder impune pela superioridade religiosa e na harmonia da comunidade, mostrando o poder que sua ideologia já havia atingindo seus pensamentos onde nem sua mulher e ninguém poderia fazer voltar atrás em suas atitudes.

Nesta finalidade, o tão culto médico pesquisador que era, passou a internar nas dependências da casa verde uma parte bem significativa das pessoas que frequentavam a igreja, até mesmo o padre e seguidamente de sua mulher, enfatizando que seus pensamentos não poderiam ser afrontados por nada e ninguém, até mesmo os que detinham do poder. Bem como mostrado através de um de seus concorrentes, O Porfiro, que era idealizador de protestos juntamente com os que ali estavam revoltados, movido unicamente com intuito de interesses políticos, resultando na união com o Dr. Bacamarte, ao contrário de despedi-lo, unisse a ele, com isso a as internações continuam.

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