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Organização de Texto e Ideias Comparativas

Por:   •  15/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  230 Visualizações

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Organização de textos e ideias comparativas

Ao ler os textos  A origem da filosofia e o nascimento da filosofia faço uma comparação com A flor do asfalto. Esse tema é muito libertator e abrangente, que poderia comparar e relacionar com muitos aspectos do dia a dia, da sociedade ou até mesmo da vida em geral.  A flor no asfalto, no caso desses dois textos me remete a flor como a filosofia, onde se tem caracteristicas puras e sábias ao mesmo tempo, como se a filosofia brotasse de uma sociedade  totalmente preconceituosa, limitadora, escravista e aprosionatória e se voltasse a entender o por quê. Como descendentes diretos da filosofia grega, somos influenciados  por sua cultura, seus mitos e histórias, nos remetendo a grandes filósofos que vieram a desvendar questionamentos, até então nunca perceptíveis e começaram a dar sentido aos pensamentos e  a configuração da realidade.

Ao me deparar com Nitzsche, encontro outro grande filósofo que me remete a novamente comparar sobre a flor e o asfalto, me fazendo pensar que, a ciência seria o asfalto e novamente a filosofia como uma flor brotando de uma ciência sem vida, sem amor, somente expressando coisas exatas, onde a imaginação e o outro não tem vez. Mas me pego a refletir no momento de que forma a filosofia poderá influenciar as nossas vidas e até que ponto isso é possível ? Bom, sendo a filosofia amizade pela sabedoria, ou amor e respeito pelo saber  e sendo que a filosofia indica um estado de espírito, percebo a filosofia como uma pequena parte que constutui o nosso ser, se for possível dar um nome cientifico, talvez seria uma subjetividade privatizada, onde para cada um existe uma filosofia, uma flor em meio a tanto asfalto que nos influencia através do meio em que vivemos.

Enquanto paro para poder refletir sobre essas questões, me vem um texto de George Canguilhem, que pergunta: o que é a psicologia ? E mais uma vez correlaciono com a flor no asfalto e percebo que a psicologia ocupa o mesmo papel que a filosofia, neste aspecto. A psicologia é uma flor que tenta durante muito tempo se estabelecer em uma ciência, onde só se acredita no que vê, no que é possível se provar. E parando para análisar, desde a grécia onde começou a se pensar no que não se vê, podemos entender como uma construção de uma ciência do “ sentir “, uma ciência onde não se prova com os sentidos: visão, tato, olfato, audição e paladar. E sim através de algo, que se reflete  no físico, mas não se sabe de onde vem, então percebe-se a necessidade de encontrar respostas para o que não se vê, mas ao que se sente.

E em toda essa construção de raciocínio, há mais uma outra pergunta: Porque a ciência já nasceu machista ?  Bom, devido a forma como se foi criada, ou descoberta,  a ciência vem conduzindo a sociedade a colocar e conceber seus problemas em termos estritamente, racionais, onde o que se é valorizado é a força, a competição, o controle e a dominação. A partir disso, o homem exorciza a natureza, que é vista como um significante feminino, tendo-as como inferiores ao modelo masculino, sendo vista como um ser delicado e incapaz de firmeza, solidez, o vigor e a consistência masculina. Só que através dos tempos a flor vai crescendo, e adquirindo o seu lugar no meio de tanto asfalto.

Nessa perspectiva compreendo a flor como algo aparentemente frágil, comparando com o asfalto. Algo que, por ser minoria, acaba sendo estigmatizado. O interessante é que a flor está sempre “ dentro “ do asfalto, pertencente a ele, mas embaixo do asfalto há uma terra muito produtiva, e ela irá se aflorar, mostrando pro asfalto que cada qual tem o seu lugar e que nem por isso um é mais ou menos do que o outro.

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