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FICHAMENTO DO TEXTO – COMO ORDENAR ÀS IDEIA

Por:   •  21/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.921 Palavras (8 Páginas)  •  273 Visualizações

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MORGANA ALMEIDA DE ARAÚJO

FICHAMENTO DO TEXTO – COMO ORDENAR ÀS IDEIAS - EDIVALDO BOAVENTURA

SALVADOR- BA

2015

MORGANA ALMEIDA DE ARAÚJO

FICHAMENTO DO TEXTO – COMO ORDENAR ÀS IDEIAS

EDIVALDO BOAVENTURA

Trabalho apresentado ao Curso de Direito da Universidade Católica do Salvador, como requisito para obtenção de nota da disciplina Projeto de Pesquisa.

Orientadora, Professora – Florimar Viana

SALVADOR – BA

2015

RESUMO

No livro “Como Ordenar as Ideias”, Edvaldo Boaventura ordena as ideias através de um plano de desenvolver o tema por partes; e conclui em poucas palavras. O pressuposto básico é que expressar bem o pensamento consiste em “saber ordenar as ideias”, e esta ordenação nada mais é que a construção de um plano, e este, por sua vez, através do estabelecimento das divisões. Nas palavras do autor, tudo “estará harmônico e perfeito se houver introdução, desenvolvimento do corpo do assunto e conclusão”. O anúncio do tema, quando se fornece a ideia geral do assunto, situando na história, na teoria, no espaço e no tempo. A introdução deve motivar para prender a atenção  fornecendo as ideias diretrizes. Deve-se dividir em duas ou três partes, subdividi-las de maneira tradicional e progressiva (titulando cada uma) e desenvolvê-las por oposição ou progressão. Deve-se, ainda, evitar o plano banal que leva à repetição, buscando o equilíbrio e estabelecendo as ligações.   Por fim, é proposto um resumo marcante: a conclusão. Os argumentos maciços devem ser resumidos.

  1. A DECOMPOSIÇÃO COMO CONDIÇÃO DA COMPREENSÃO

“No caso de uma exposição, decompor os elementos do tema. é a analise que antecede a síntese. Há íntima relação entre compreensão e decomposição. Para compreender é preciso explicar, e só se explica, realmente, decompondo. Há mais necessidade de ser compreendido, claro, do que ser “profundo” e quanta profundidade que não é senão confusão.” (pg. 25)

Pelo aludido parágrafo, entende-se que a decomposição antecede a síntese e há uma forte relação entre compreensão e decomposição, e a exposição antecede a síntese.

Segundo Jean Guitton: “Para se fazer compreender é preciso, pois, decompor, tanto quando se possa dizer apenas uma coisa de cada vez”.

“Dizer coisa por coisa, parte por parte, seção por seção, parágrafo por parágrafo, ponto por ponto. Expressar uma idéia de cada vez. Emitir uma opinião, depois outra. Destrinçar o pensamento. Traçar o plano de trabalho e escrever é estabelecer as divisões.” (pg.26)

Esse trecho corresponde ao quanto dito por Jean Guitton, que é necessário compreender e fazer cada coisa, cada trabalho por parte para que possa destrinçar o pensamento e traçar planos concretos sobre aquilo que almeja,

  1. APROXIMAÇÃO DO PLANO DEFINITIVO

“O plano provisório servirá para delimitar o assunto em estudo. Recomenda-se, entretanto, desde o começo, pensar nas divisões para estabelecer as partes da obra a ser elaborada. O plano definitivo surge a proporção que o trabalho se desenvolve- pesquisas e reflexões modificam o esboço, deslocam matérias, invertem o que estava, momentaneamente, estabelecido.” (pg.26)

Segundo o parágrafo acima, o aconselhável é estabelecer planos provisório e ir trabalhando. Se existirem idéias do tema, umas irão dominando as outras. Quando tudo encaixar no esquema, com ordem e propriedade o plano vai-se configurando.

“A configuração antecipada e esquemática de uma obra qualquer só merece o nome de plano se dá, com precisão, a ordem completa que é preciso seguir para a realização dela, o que permite julgar, de relance, qual relação se estabelece entre o conjunto e as diversas partes, e no interior de cada parte, entre seus diversos aspectos.” (pg.27)

“O tempo e o objetivo da exposição entram no processo de elaboração. Um plano de prova não é o mesmo que o de uma tese. Aquele é um ordenamento em poucos minutos, em que se prevê o que dizer em duas partes. No processo de elaboração, parte-se do esboço inicial, que, com tempo, reflexão e estudo, vai-se transformando, até chegar ao plano definitivo.” (pg.27)

Nos parágrafos acima, refere-se acerca do processo de elaboração tendo como finalidade inicial o tempo, reflexão e estudos com planos definitivos.  

  1. A QUANTIDADE DAS PARTES

“Dividir é distribuir um todo em suas partes. Há tantos tipos de divisões quantas espécies de todo. O corpo do assunto pode conter duas partes, no mínimo, ou três, no máximo. Todo tema tem dois ou três grandes aspectos. Insistir sempre no plano em duas partes, por ser mais acessível.” (pg.28)

“O plano em duas partes é mais cômodo e mais fácil porque basta opor a segunda a primeira. O bom senso indica, afirma Ducassé, que são necessárias, ao menos, duas idéias ou duas asserções para serem ordenadas, a fim de que se experimente a necessidade e se tenha a possibilidade de dispô-las segundo uma ordem significativa. Pode-se hierarquizá-las ou colocá-las no mesmo nível, com introdução que prepare e conclusão que resuma o resultado obtido.” (pg. 28)

Nos parágrafos acima, o autor expõe os tipos de divisões e como e os aspectos do tema. Ainda cita a idéia de Ducassé acerca do tema.

“Há correlação entre a divisão e a importância da obra a ser realizada. A divisão em duas partes é o número ideal para provas, teses, ensaios de cunho universitário e artigos. A divisão em três ou mais partes é reservada para grandes obras, verdadeiros tratados, trabalhos que cobrem todo um ramo de conhecimento.” (pg.29)

Portanto, Henri Guitton faz uma divisão lógica em três partes, dentre elas tem a observação dos movimentos econômicos, a explicação dos movimentos econômicos e a ação sobre os movimentos econômicos.

O autor procurar observar e depois interpreta e explicando teorias afim de falar da ação, política e previsão das crises. Lembrando o método da “ação católica: ver, julgar, agir”.

“A divisão e subdivisões visam à clareza e à compreensão. O excesso de divisões impede que se possa seguir o desenvolvimento, e para segui-lo é preciso guardar o plano sempre presente na memória. A subdivisões não devem distrair a atenção do leitor do tema principal, sugerindo-lhe outros assuntos.” (pg.29)

Compreende-se que a divisão em partes é o mesmo que subdivisões. Sendo que as principais questões estão constituídas em partes.

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