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PESQUISA: BIOGRAFIA DO AUTOR ARIANO SUASUNA, RESENHA O AUTO DA COMPADECIDA, COMPARAÇÃO ENTRE SECA NO BRASIL DA ÉPOCA DO LIVRO E HOJE EM DIA

Por:   •  25/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.731 Palavras (7 Páginas)  •  514 Visualizações

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EVOLUT ESCOLA TÉCNICA

EDUARDO DEL ROY

GABRIEL FONTE BASSO

JULIO CESAR MATEUS FILHO

MIGUEL COSTA SILVA

TEMA

PESQUISA: BIOGRAFIA DO AUTOR ARIANO SUASUNA, RESENHA O AUTO DA COMPADECIDA, COMPARAÇÃO ENTRE SECA NO BRASIL DA ÉPOCA DO LIVRO E HOJE EM DIA

JUNDIAÍ - SP

2017

EDUARDO DEL ROY

GABRIEL FONTE BASSO

JULIO CESAR MATEUS FILHO

MIGUEL COSTA SILVA

PESQUISA: BIOGRAFIA DO AUTOR ARIANO SUASUNA, RESENHA O AUTO DA COMPADECIDA, COMPARAÇÃO ENTRE SECA NO BRASIL DA ÉPOCA DO LIVRO E HOJE EM DIA

Pesquisa apresentada ao Colégio Evolut Unidade Jundiaí, em especial a Professora de Português, Rafaela, como requisito parcial para obtenção da nota de Português e Literatura.

Docente: Rafaela, Esp.

JUNDIAÍ - SP

2017

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

1.1 ARIANO SUASSUNA E SUA OBRA        4

2. DESENVOLVIMENTO        5

2.1 BIOGRAFIA ARIANO SUASSUNA        6

2.2 O AUTO DA COMPADECIDA        7

2.3 A OBRA NAS TELINHAS E SUAS CRÍTICAS ARDENTES        7

2.4 A OBRA NAS TELINHAS E SUAS CRÍTICAS ARDENTES        8

3. CONCLUSÃO        9

3.1 COMPARAÇÃO ENTRE OS DIAS ATUAIS E ANTIGOS        9

4. BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................10

A OBRA NAS TELINHAS E SUAS CRÍTICAS ARDENTES

1.INTRODUÇÃO

1.1 ARIANO SUASSUNA E SUA OBRA

O texto presente visa mostrar e contextualizar de maneira simples a biografia do autor Ariano Suassuna e sua obra-prima mais importantes "O auto da compadecida" que foi adaptada para a televisão e cinema. Sua obra reúne, além da capacidade imaginativa, seus conhecimentos sobre o folclore nordestino, iremos focar em mostrar de forma objetiva as relações econômicas, políticas e sócio-históricas daquele período, e é claro, as críticas impostas pelos autor tanto na obra original (O livro) como no filme do diretor Guel Arraes onde fica ainda mais claro essa parte como o preconceito e as formas que são impostas aos sertanejos daquela área e dessa forma podendo fazer comparações entre as regiões de secas da época em que Ariano Suassuna escreveu e obra e entre os dias atuais.

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2.DESENVOLVIMENTO

2.1 BIOGRAFIA ARIANO SUASSUNA

Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) nasceu na cidade de Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, capital da Paraíba, em 16 de junho de 1927. Filho de João Suassuna, ex-governador da Paraíba, e Rita de Cássia Villar passou os primeiros anos de sua infância na fazenda Acauham, no sertão do Estado. Durante a Revolução de 1930, por motivos políticos, seu pai foi assassinado. A família mudou-se para Taperoá, interior do estado, onde morou entre 1933 e 1937 e lá iniciou seus estudos. Teve os primeiros contatos com a cultura regional assistindo uma apresentação de mamulengos e um desafio de viola. 

Em 1946 ingressou na Faculdade de Direito, onde fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreve sua primeira peça "Uma Mulher Vestida de Sol". No ano seguinte escreve "Cantam as Harpas de Sião".

Em 1950, conclui o curso de Direito. Dedicou-se à advocacia e ao teatro, logo após escreveu a peça "O Auto da Compadecida". A partir de 1956, passou a dar aulas de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. Em 1970 cria e dirige o Movimento Armorial, com o objetivo de valorizar os vários aspectos da cultura do Nordeste brasileiro, como a literatura de cordel, a música, a dança, teatro, entre outros.Ariano Suassuna iniciou em 1971, sua trilogia com o "Romance d'a Pedra do Reino" e o "Príncipe do Sangue que Vai-e-Volta", tendo por subtítulo "Romance Armorial - Popular Brasileiro", que teria sequência em 1976, com a "História d'o Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da Onça Caetana". Em 1994, se aposenta pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi Secretário de Cultura (PE) no governo de Eduardo Campos.

Se sua poesia teve modesta repercussão, o teatro, com a força do humor, o consagrou. Ariano recebia inúmeros convites para realizar "aulas-espetáculos" em várias partes do país onde, com seu estilo próprio e seus "causos" imaginativos, deixava o público encantado.

Ariano Suassuna faleceu no Recife, no dia 23 de julho de 2014, decorrente das complicações de um AVC hemorrágico.

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2.2 O AUTO DA COMPADECIDA

                                                                                                                                    A história acontece no nordeste brasileiro, local de grande escassez de vários recursos necessários, o que é retratado nas obras, e se desenrola em torno das trapaças do esperto João Grilo e seu “fiel escudeiro” o atrapalhado Chicó. Grilo engana o seus superiores, o clero, a burguesia, o cangaço e até mesmo o diabo, tamanha são as proporções que seus atos tomam, tornando assim uma história bem humorada e muito divertida.Entretanto, mesmo sendo uma peça onde há varias vários momentos cômicos ainda assim, Ariano Suassuna consegue de forma objetiva fazer diversas críticas a dimensões sociais, desde a burguesia ao clero.Nesta obra Ariano Suassuna teve varias inspirações de folhetos de cordéis como ele mesmo explica em suas entrevistas, como o caso onde temos o enterro de um cachorro em latim, o testamento desse mesmo cachorro para um padre, um bispo e um sacristão, o debate de João Grilo com o diabo, um gato que defeca dinheiro e uma gaita que ressuscita os mortos. Essa é uma obra fruto da tradição popular, das crendices e supertições de um povo irreverente que é o povo do nordeste. Ariano Suassuna soube dosar exatamente cada palavra e cada pingo nos “is”. Com muito humor, Ariano, fala sobre a miséria humana, como avareza, racismo e das desigualdades sociais.

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