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PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA

Por:   •  7/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  736 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA

O relato que se segue está baseado na versão do marido (cliente).

Mauro (35 anos) é casado há 9 anos com Joana (29 anos), tendo uma filha de 7 anos com ela. Ele relata que a cerca de três anos o casal tem passado por muitos conflitos conjugais. Na sua visão a esposa é autoritária e quer que ele faça tudo sozinho (cuidar da casa e filha) e nos últimos anos ele não tem mais suportado tal situação, exigindo que a mesma compartilhe as tarefas domésticas e a educação da filha, assumindo por vezes uma postura agressiva. A esposa se defende dizendo que ele já sabia que ela era assim quando casou e aceitou tais condições. Entretanto, não terá ele o direito de mudar de ideia? O conflito se acirrou muito e Mauro decidiu pedir o divórcio, encontrando grande resistência por parte da esposa. Na última semana ele se posicionou mais firmemente, colocando que de fato iria se separar. Em resposta, Joana cometeu uma suposta tentativa de suicídio: ligou para o marido informando que havia tomado uma cartela de remédio, quando na verdade havia ingerido apenas quatro comprimidos. De todo modo, ele se dirigiu a residência do casal com grande ansiedade, encontrando a esposa passando mal (quase desacordada).

Para agravar a situação, a filha do casal estava prestes a chegar da escola e quem a receberia seria a mãe que estava sozinha em casa; irritando Mauro que fortaleceu a ideia de que a mãe é muito relapsa com a filha e não calcula os prejuízos que seus atos podem infringir a criança, em contraposição a ele que é um pai dedicado.

A partir desta situação, Mauro fortalece sua intenção de pedir o divórcio, dizendo que a vida conjugal se tornará insustentável. Diante disto, Joana se descontrola, brigando com Mauro e sua família. Após alguns dias sem se encontrarem, ela o busca para propor um “acordo amigável e igualitário” quanto à guarda da criança, destacando não haver necessidade disso ser estabelecido judicialmente. Entretanto, ao descrever o acordo, Mauro percebe que o mesmo não é igualitário e que a privilegia, dando brechas para controlar sua vida por meio da criança. Diante da percepção de tal tentativa de controle, Mauro, que a princípio estava na dúvida se seria necessária uma ação judicial, opta por tal estratégia, tão temida por Joana.

1. Como podemos analisar tal relato clínico à luz dos axiomas da comunicação?

2. Quais as possíveis saídas comunicacionais para este caso?

RESPOSTAS:

1. Diante do relato, baseado na versão do marido, percebe-se um conflito na relação conjugal onde as mensagens são ambíguas e analogicamente agressivas.

Evidenciando uma instrução primária negativa, combinada com ameaças agressivas; como tais fatos ocorrem há três anos, os sinais são claros de uma desestruturação esquizofrênica, onde o impasse, a ambivalência e a confusão mental expressam uma sequência de mensagens comunicacionais contraditórias e impossíveis de serem obedecidas. Momentos expressados quando o marido acha esposa autoritária e exige compartilhamento da mesma nos afazeres domésticos, na educação da filha; e a esposa se acha correta em não corresponder suas exigências

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