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PROGRAMA ESPECIAL DE EXTENSÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  6/4/2015  •  Artigo  •  2.758 Palavras (12 Páginas)  •  269 Visualizações

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FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO REGIONAL[pic 1]

PROGRAMA ESPECIAL DE EXTENSÃO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

        

SIMONE GOMES DA SILVA

SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

BEZERROS - PE

2015

FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO REGIONAL

PROGRAMA ESPECIAL DE EXTENSÃO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

SIMONE GOMES DA SILVA

SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

Trabalho apresentado à Disciplina Introdução a Psicologia do curso de Graduação em Administração da Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional, sob Orientação do Professor Athos Chaves.

BEZERROS – PE

2015

SUMÁRIO[pic 2]

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3

DESENVOLVIMENTO.................................................................................................4

CONCLUSÃO............................................................................................................11

REFERÊNCIAS..........................................................................................................12

INTRODUÇÃO

   

      Diante das atuais transformações no mundo do trabalho, tornou-se essencial aprofundar o debate sobre a relação entre trabalho e saúde mental, bem como sobre o reconhecimento dessa relação, de modo a garantir amparo legal ao trabalhador e, principalmente, trazer subsídios para a busca de mudanças nas situações de trabalho. Este artigo se propõe: discutir este tema, pontuando as dificuldades para se estabelecerem relações entre determinados aspectos do trabalho e o adoecimento; apontar alguns limites e expectativas, bem como a necessidade de diálogos que permitam avançar tanto do ponto de vista teórico como também em relação à aplicação prática dos conhecimentos produzidos.

Pretende, enfim, chamar a atenção para o trabalho como categoria fundamental à compreensão da subjetividade e do processo saúde/doença mental.

DESENVOLVIMENTO

         A saúde e saúde mental estão cada vez mais ligadas ao trabalho que as pessoas efetuamos no seu dia-a-dia. Mesmo estando hoje em um mundo atual onde existem leis que exigem melhores condições nos ambientes de trabalho, jornada de trabalho menores, idade mínima para que se possa se iniciar no mundo do trabalho, a criação de sindicatos com o intuito de defender os trabalhadores e seus direitos, a ligação entre as partes ainda é muito freqüente, visto que o capitalismo está cada mais forte com a idéia de se produzir cada vez mais, quebrar recordes de produção, recordes de vendas e de faturamento, as empresas então exigindo um trabalho mais competente dos seus funcionários.

     Com a ajuda da tecnologia, modernizando cada vez mais o processos de produção, seja qualquer produto ou serviço, auxiliou muito no que se diz a esforço físico das pessoas, porém, com isso os trabalhadores estão sendo mais cobrados mentalmente, que é onde começam a surgir os sofrimentos psíquicos e influenciando na saúde mental das pessoas. Mesmo com a tecnologia e surgimento de todas as leis a favor, ainda existem muitos casos de doenças referente ao excesso de trabalho e ambientes não adequados para se trabalhar.

O que tem sido o mundo do trabalho

Em 1844, ao discutir a alienação do trabalho, Marx dizia que o trabalhador foge do trabalho como foge da peste. Isso porque o trabalho geralmente faz parte das necessidades humanas, com isso na maioria das vezes o trabalho é uma fonte de infelicidade e esgotamento, podendo levar a doenças mentais com um grande estresse ou até uma depressão profunda.

O capitalismo que Marx vivenciou em sua época é diferente da realidade de hoje. Naquela época as jornadas de trabalho eram extensas em locais e condições de trabalho extremamente duras, eram também estipuladas metas duras para atender as expectativas e desejos dos donos das empresas, também citamos que os salários eram rebaixados e irregulares, existia muita exploração de trabalho de homens, mulheres e crianças.

Diante de tal situação, a preocupação dos trabalhadores era focada simplesmente na sua própria sobrevivência, independente de sua condição de saúde.
Com o passar do tempo houve alterações e melhorias no trabalho, surgindo os sindicatos com o intuito de defender os trabalhadores, exigindo melhores locais de trabalhos, diminuição da jornada de trabalho e definindo uma idade mínima para o inicio da carreira profissional, por meios de leis, garantindo que não haja exploração.
No século XX teve uma forte melhoria na industrialização acelerando um avanço na tecnologia, associado à adoção de modelos de gestão dos processos produtivos cada vez mais exigentes em termos da capacidade física e psíquica dos indivíduos.

Os resultados deste avanço tecnológico tiveram como êxito, melhoria nas leis de trabalho exigindo manutenção da saúde física nas situações de trabalho e a exigência de maior regulamentação das condições laborais por parte do Estado.
No caso brasileiro, essa regulamentação se deu de forma lenta e gradativa, respeitando certo caráter de maior ou menor visibilidade dos agravos sofridos pelos trabalhadores.

A título de exemplos:a primeira lei que regulava a indenização por acidente de trabalho foi aprovada somente em 1919, enquanto que as Inspetorias Regionais do Ministério do Trabalho surgiram em 1932 e, mais tarde em 1957, foram transformadas em Delegacias Regionais do Trabalho.

A partir do final da década de 1960 e início dos anos 1970, o processo de automação do trabalho teve inicio o seu crescimento, aliado aos novos modelos de gerenciamento. Não houve a eliminação da demanda pela capacidade física do trabalhador, mas teve uma redução e um aumento significativo das exigências da sua capacidade psíquica, razão pela qual se pode afirmar que é principalmente sobre esta dimensão do trabalhador que passa a se dar o impacto do trabalho.

Nesse contexto, o que tem imperado em todos os setores de produção, seja de bens ou de serviços, é a busca de uma produtividade cada vez maior, sendo hegemônico o discurso da qualidade do produto-mercadoria, com vistas à satisfação de um quase onipresente cliente-consumidor.

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