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PROJETO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

Por:   •  11/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.026 Palavras (13 Páginas)  •  290 Visualizações

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PROJETO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

Prof.ª Supervisora Liara Rodrigues de Oliveira

ESTÁGIO

Professora Supervisora: Liara Rodrigues de Oliveira

Área de estágio: Orientação Profissional

Carga Horária: 10 encontros

Ano letivo: 2016

Série: 9º semestre

IDENTIFICAÇÃO DO TRIO DE ESTÁGIO

Nomes: Karini Callegari Mazocco - 293728

             Karla Fernanda da Silva – 293592

             Pamela A. B. Matsui - 293306

ACOP

ATITUDE CRIATIVA EM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

Lins

2016

INTRODUÇÃO

A orientação profissional ganhou força depois da revolução industrial. Visando um melhor desempenho dos funcionários, era realizada uma seleção para ver qual deles era inapto para determinada função, evitando acidentes de trabalho e garantindo o lucro para as grandes empresas. Entre 1907 a 1909 teve a criação do primeiro centro de orientação profissional norte-americano e um dos grandes envolvidos nesse projeto era Frank Parsons, o qual acrescentou na orientação profissional ideias da psicologia e pedagogia.

        No Brasil teve sua origem de criação em 1924, no serviço de seleção e orientação profissional para alunos do Liceu de Artes e Ofícios em São Paulo, sob orientação do engenheiro suíço Roberto Mange, seguindo o modelo da teoria de traço e fator pelas ideias de que o processo de orientação profissional é diretivo e o papel do orientador é de fazer diagnósticos, prognósticos e indicações das ocupações para cada indivíduo e dessa forma, a orientação profissional foi se desenvolvendo.

A importância da orientação profissional se dá pelo fato de proporcionar ao indivíduo o autoconhecimento, a descoberta de suas características e gostos e também um entendimento mais profundo sobre faculdade, profissões e atividades que gerem renda. Estes são fatores que contribuem para que o indivíduo cresça, se desenvolva, produza e esteja realizado, por esse motivo ela será utilizada junto a um público que não possui renda fixa mensal e precisa de ajuda nesta área.

De acordo com o IBGE (2002, p.4) “Metade da população ocupada do Brasil tem rendimento (médio mensal de todos os trabalhos) de ½ a 2 salários mínimos" e “trabalhadores domésticos, empregados sem carteira e trabalhadores por conta-própria têm a maior proporção de trabalhadores com rendimento médio mensal familiar per capita de até ½ salário mínimo: 32,1%, 28,6% e 25,8%, respectivamente”. Esse dado faz-se pensar que ainda muitas famílias são consideradas de baixa renda, uma vez que segundo o Decreto Nº 6.135, de 23 de junho de 2007, art. 4º inciso II, tais famílias se enquadram por terem um PIB de até meio salário mínimo ou sua renda total some até três salários mínimos.

        Portanto, as famílias que se enquadram nessa classificação podem enfrentar dificuldades em manter um relativo padrão de vida que atenda necessidades básicas e primordiais de sobrevivência. Não atentar-se para essa parte da população torna-se um problema de saúde pública, “associados à pobreza e à falta de condições de vida, como saneamento, água tratada e exposição a riscos ambientais” (OMG, 2011), além de questões como “tabagismo e obesidade” (OMG, 2011) e também vulneráveis ao uso de substâncias psicoativas (MARTINS, SANTOS, PILLON, 2008) Diante disso percebemos a necessidade de trabalhar com esse público e proporcionar uma motivação de trabalho e de vida a eles, contribuindo para que eles desenvolvam mais conhecimento e se sintam incentivados em relação a um futuro trabalho e boa perspectiva de vida, podendo ajudar no desenvolvimento biopsicossocial dessas pessoas, que muitas vezes estão desempregas ou estão em trabalhos temporários e por isso se sentem desmotivadas. Nesse projeto a orientação profissional visará um novo olhar diante da atual situação econômica e social do indivíduo para proporcionar uma atitude criativa sobre ela.

JUSTIFICATIVA

Sabe-se que a história de todo o mundo é perpassada por frequentes crises econômicas, políticas e sociais. Como traz a revista Exame (2010) a cronologia das crises mais graves desde 1929 a 2010, onde nos últimos anos não foi diferente com o Brasil, e por mais que o índice de pobreza tenha diminuído, uma pesquisa feita pelo IBGE (2008 - 2009) diz que a despesa total média mensal familiar é de R$3337,00, sendo assim as dificuldades do país, afetadas pela economia, faz com que haja um alto limiar de demissões e assim o desemprego.

Verificando-se essas questões é importante frisar o papel do trabalho na organização da sociedade, onde este mostra seus vestígios desde a pré-história, com a caça e pesca, que ao longo dos anos foram se desenvolvendo até chegar a era capitalista. Nesse período até o capitalismo é possível olhar na história que o trabalho, mesmo ora já visto como punição e labor, marca a jornada do ser humano a ponto de fazer parte de sua identidade pessoal e também caracterizar seu papel social. Diante disso como pode-se aceitar o afastamento do homem do seu lugar no trabalho? Levantar essa problemática faz-se possível pensar no alto índice de desemprego no Brasil, que segundo pesquisas aumentou para 9% e tem uma projeção de 11% nesse ano (G1, 2016). Tal realidade está sendo experimentada por uma parte da população, onde muitos passam a viver com um salário que não supre suas necessidades básicas, assim o impacto causado na sociedade se da em alguns aspectos, como no dia a dia em seu contexto familiar, dos quais precisarão se reorganizar e também no contexto pessoal, precisando cortar regalias, reduzir gastos e rever seus valores (MOURA, RIBEIRO, KROM, 2004).

Considerando tal situação torna-se pungente e proeminente a necessidade de lançar um olhar crítico e comprometido voltado a esse público de baixa renda, que por sua condição vulnerável, é diretamente atingido pelas oscilações do plano político e econômico, necessitando de benefícios do governo, que muitas vezes não são concedidos, pois não possuem o perfil estipulado pelos programas sociais do governo, como por exemplo, o bolsa família, que concede uma quantia em dinheiro mensalmente à pessoas com renda per capta familiar, sendo esta composta por criança, de até R$154,00. No caso de famílias que não possuem membros menores de 18 anos, a renda per capita familiar tem que ser R$77,00. Nesse sentido o questionamento que se faz é o que fazer quando esses indivíduos que não possuem o perfil para receber o benefício do governo ainda precisam de uma ajuda para se manter, já que não conseguem um emprego e os trabalhos temporários não estão sendo suficientes para seu sustento individual e familiar.

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