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PROJETO DE PESQUISA PRODUÇÃO AVANÇADA

Por:   •  30/10/2018  •  Artigo  •  2.845 Palavras (12 Páginas)  •  124 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PSICOLOGIA













PROJETO DE PESQUISA PRODUÇÃO AVANÇADA











AGNALDO CRUZ DE LIMA

APARECIDA SANTOS DA SILVA





Rio de Janeiro

Março - 2018

PROJETO DE PESQUISA PRODUÇÃO AVANÇADA

A INFLUÊNCIA DA PERDA DA CAPACIDADE DE LOCOMOÇÃO INDEPENDENTE NOS IDOSOS, EM SEU EQUILÍBRIO EMOCIONAL.

























Rio de Janeiro
[pic 2]

Março – 2018


A Influência da perda da capacidade de locomoção independente nos idosos, em seu equilíbrio emocional.

1 -TEMA 

A Influência da perda da capacidade de locomoção independente nos idosos, em seu equilíbrio emocional.

 

 2 - PROBLEMA

 

Qual ou quais as principais influências da perda da capacidade de locomoção independente, no equilíbrio emocional dos idosos?

 

3 - OBJETIVO GERAL

 

Realizar um estudo sobre as influências da perda da capacidade de locomoção independente nos idosos, em seu equilíbrio emocional.

4 - OBEJETIVOS ESPECÍFICOS

- Apresentar os critérios conceituais e legais que definem a situação do indivíduo como idoso;

- Determinar os tipos de locomoção independente e o grau de limitação da capacidade motora;

- Apresentar os conceitos gerais, a partir da revisão bibliográfica, de equilíbrio emocional levando em consideração o indivíduo idoso;

- Pesquisar os conceitos psicológicos, a partir da revisão bibliográfica, de equilíbrio emocional, levando em consideração o indivíduo idoso;

- Compreender as influências da perda da capacidade de locomoção independente no equilíbrio emocional do indivíduo idoso.

5 – JUSTIFICATIVA

Levando em consideração que o aumento da expectativa vez está levando a sociedade a relações diretas com indivíduos idosos portadores de perda de capacidade de locomoção independente, e a necessidade de maiores entendimentos sobre o equilíbrio emocional do indivíduo no momento que já tem sua estrutura psicoemocional definida e embasada, encontramos um campo fértil para pesquisar e adquirir novos conhecimentos para o profissional da Psicologia, tanto nos aspectos psicoemocionais, quanto psicossociais.

O Brasil é o sétimo país do mundo em número de idosos e devemos chegar à sexta posição antes do ano 2025 (IBGE 2014). Os últimos anos tem apresentado um aumento significativo de estudos abordando o processo de envelhecimento e suas repercussões na saúde do idoso nos aspectos biológico, social, cultural e econômico, porém o equilíbrio emocional, no momento da vida em que duas fortes e opostas perspectivas se defrontam, uma que a reconhece a etapa final da vida, a fase do declínio que culmina na morte; outra que o concebe como a fase da sabedoria, da maturidade e da serenidade, é impactado pela necessidade de novas adaptações, uma elaboração das perdas e um reafirmar da identidade.

Pesquisadores como Diogo & Duarte (2006), Dantas & Lima (2004), Alves et al. (2007), Debbert (2009), e organismos nacionais e internacionais, como IBGE (2014), IPEA (2011), Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS e Organização Mundial da Saúde – OMS (2017) demonstram a necessidade emergente de se elaborar, desenvolver, aplicar técnicas, desenvolver planos de ação, e neste aspecto revela-se a falta de iniciativas para a inserção do Psicólogo no trato dos idosos, seja na complementariedade dos cuidados familiares, tanto quanto da presença deste profissional em entidades geriátricas de acolhimento de idosos, visto que o isolamento, a falha na compreensão dos mecanismos de adaptação e elaboração de novas perspectivas são fundamentais para o bem estar, o equilíbrio emocional dos idosos.

O envelhecimento vem sendo cada vez mais pesquisado e a participação, a inferência do Psicólogo na prevenção e tratamento do desequilíbrio da saúde mental, na manutenção ou  recuperação do equilíbrio emocional do idoso é cada vez mais eloquente. O gabinete de Estudos Técnicos da Ordem dos Psicólogos Portugueses apresenta, revisão de dados e da literatura científica, claro e objetivo sobre o papel dos Psicólogos no envelhecimento. Assim entendemos que as recomendações feitas pela Ordem dos Psicólogos Portugueses complementam a justificativa deste trabalho.

6 – REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 CONCEITO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA VELHICE

As pesquisas sobre o Envelhecimento nas Ciências Humanas é recente, principalmente no Brasil, onde somente nos últimos anos, as áreas da Psicologia e Sociologia, etc., se debruçaram com estudos científicos.

O envelhecimento além de um processo biológico também é uma convenção sociocultural. Segundo Santos em Uma questão psico-social. (Temas psicol., Ribeirão Preto,  v. 2, n. 2, p. 123-131, ago.  1994) “em alguns países da África os idosos têm ainda um papel de prestígio na medida em que são responsáveis pela salvaguarda dos valores tradicionais, eles são os "guardiões da herança coletiva". No Brasil, sobretudo nas zonas urbanas, há, no mínimo, uma grande ambivalência com relação aos velhos. Se, por um lado, acentua-se o respeito, a experiência e a sabedoria dos sujeitos idosos, por outro lado é a juventude, a força física, a saúde e o novo que merecem a valorização social. Deste modo, a velhice parece ser representada como decadência, inutilidade, logo, desvalorização do ponto de vista social. Não parece haver lugar para os sujeitos idosos, nem papéis sociais que possam mantê-los como sujeitos e cidadãos”.

A velhice é além de processo biológico, de uma convenção sociocultural, em que do ponto de vista psicossocial, a representação social da velhice, as imagens, normas, modelos de comportamento, modelos de pensamento disseminados pela sociedade atual não trata de compreender a tradição, mas a inovação, “não mais uma vida social já construída, mas em construção” (Jodelet, 1989) Assim, nesse processo de interação vai se disseminando e atribuindo significados ao indivíduo, diferenciando-o dos demais, e este vai se apropriando e reconstruindo esses significados formando as representações, os sentimentos, as ideias e opiniões acerca de si mesmo e construindo sua identidade, definindo seus comportamentos. (Berger e Luckman, 1973)

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