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Paradigmas de Trabalho e Saúde Mental

Por:   •  25/9/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  232 Visualizações

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Faculdade Santíssimo Sacramento

Psicologia 6º Semestre Noturno

Disciplina: Trabalho e Saúde Mental

Aluna: Isadora Silva Vallory

Atividade – Folha de Respostas

A partir da leitura dos casos, descreva e justifique o paradigma de saúde mental no trabalho que melhor explique as situações reais.

Caso 1

O paradigma de saúde mental no trabalho que vemos neste caso é a abordagem epidemiológica e/ou diagnóstica.  Um dos objetivos deste tipo de abordagem é identificar quadros psicopatológicos associados a determinadas categorias profissionais, que neste caso é a classe de policiais militares de Alagoas; onde se percebeu o grande número de policiais que apresentaram licenças médicas em 2010, sendo uma grande parte oriunda de problemas psiquiátricos, como o estresse e a depressão. Esta abordagem também nos diz que o trabalho deve ser prazeroso, se não o for ele deve ser combatido, pois o prazer é que faz com que o homem construa a si próprio. Quando o trabalho é alienado, ou seja, quando o trabalho faz com que o ser, que é um ser psicossocial, desfaça a sua conexão com a natureza, trazendo-lhe assim desprazer, é que podem surgir as doenças mentais. Relacionando agora esta teoria com o caso, percebemos que os policiais estão desmotivados pela escala de serviço apertada, pela desvalorização do trabalho, pela ausência de reajuste há 5 anos, pela falta de promoções e pelo fato de não poder sequer ter um fim de semana de descanso e lazer, explicando assim o grande número de policiais que queixam-se de problemas psiquiátricos.

Caso 2

A teoria do estresse é o paradigma de saúde mental no trabalho que melhor explica este caso. A explicação para a ocorrência do estado de estresse é biológica e diz respeito à necessidade de adaptação ou ajustamento do organismo frente às pressões do meio com as quais este se depara. No caso, vemos que “A”, após passar por sucessivas mudanças administrativas, passar por transferências, obter novas atribuições, maior jornada de trabalho, mudanças de diretrizes, ameaças de demissão, desmoralização dos funcionários, exigências de rendimento cada vez maiores, passou a demonstrar, além do cansaço físico, o como se sentia exigido além de seu limite emocional.

A teoria do estresse nos fala que o homem quer e precisa de paz no trabalho, que este pode e deve ser um local sem conflitos, não devendo desconsiderar que novas teorias falam de um nível aceitável de conflitos/tensão, mas não a ausência de estímulos; como vemos em “A” que sente-se desestimulado, ao ponto de que pensar em trabalho o deixava irritado e impaciente, ao contrario do que sempre foi. Por conta dessa falta de adaptação frente às pressões, “A” passou a apresentar além de ansiedade, a tristeza profunda, a falta de prazer nas atividades, a dificuldade em tomar decisões, a perda de peso e apetite, os “brancos de memória”, a desesperança, o sentimento de desvalorização e vontade de morrer. Isto porque o seu ambiente de trabalho passou a não ser mais sadio e a apresentar conflitos.

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