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Perda da Realidade na Neurose e Psicose

Por:   •  19/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  253 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

A estrutura Neurótica, Psicótica ou Perversa se molda de acordo com a constituição do sujeito, esta que se forma através da identificação da criança com relação a seus pais, a formação do sujeito se inicia pela falta, e como reagimos a esta, através das experiências afetivas em suas relações, o que irá ter influência direta a realidade vivenciada e como reagimos a ela.

NEUROSE:

O neurótico tem a falta refletida na estrutura psíquica, há a constância em tentativa de preenchimento, o neurótico mesmo consciente de sua falta, e, que a vida não haverá completude, passa sua vida tentando acesso a "coisas" que façam o papel de preencher esta falta.

PSICOSE:

Na psicose a questão reside na relação do ego com o mundo externo, o ego do psicótico se torna escravo do id, e não encontra maneira de sair para a realidade externa, não há recalque ou representação externa social, o psicótico se vê com dificuldade de aceitar a realidade externa, com isso “inventa” outra realidade substituindo a realidade externa que o confronta.

PSICOSE E NEUROSE, PERDA DA REALIDADE:

Durante o édipo tanto no neurótico quanto o psicótico entendem que não irão conseguir o que desejam, a neurose resulta do conflito do aparelho psíquico entre o ego e o id, e a psicose na relação do ego com o mundo externo, possivelmente se tornando “escravo” do ID.

A perda da realidade para a psicose apresenta-se de forma presente, enquanto na neurose a perda da realidade é a forma como há um afastamento, fuga ou o recalque. A relação do psicótico e neurótico com a realidade, onde cada estrutura cria uma saída para lidar com esta realidade vivenciada, se difere por um ponto onde o neurótico ignora a realidade, enquanto o psicótico criar uma realidade alternativa.

No caso da neurose tem a dúvida sobre relação a esta realidade vivenciada, enquanto o psicótico não há dúvida a "nova" realidade do psicótico passa a ser concreta, dogmática e verídica a sua visão. O neurótico foge da realidade, fantasiando, adiando á confrontos, criando rituais, lida com a realidade de diversas formas através da negação da realidade, porque na neurose o ego entra em conflito com o id, em acordo com as forças da realidade e do super ego.

Enquanto o psicótico não consegue desejar ao outro o teu desejo, este que é  ligado constantemente com o mundo externo, porém de forma “embaraçada”, esta forma de ligação com o mundo externo o prejudica quanto a forma como ele vê a realidade, desconsiderando a realidade de fato, e criando a sua própria realidade.

Na psicose o ego responde ao id, se afasta da realidade externa, enquanto na neurose o ego tem uma relação com a realidade externa, nesse caso para a neurose temos a influência da realidade, e para a psicose o id que exerce esta influência.

Na neurose temos o recalque agindo sobre o desejo pulsional relacionado aquela realidade externa, recalcando o conteúdo ‘inadequado’ para a ocasião, enquanto para a psicose temos a negação daquela realidade, substituindo o conteúdo para uma nova realidade acerca dos desejos do Id, criando assim uma realidade “aceitável”.

        A neurose por ter dependência da realidade por parte do ego há supressão em fragmentos do id, enquanto na psicose há a supressão de fragmentos da realidade, com isso, podemos afirmar que a perda de realidade se difere na forma como a estrutura lida com mesma.

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